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Cérebros solitários “tem fome” de gente

25 de novembro de 2020 by Carolyn Rubenstein 2 Comentários

Cérebro e Solidão
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Um cérebro faminto deseja comida. Um cérebro solitário deseja pessoas. Em uma nova pesquisa publicada na revista científica Nature Neuroscience, após passar um dia inteiro em completo isolamento social o cérebro reage como se estivesse “com fome” ao menor sinal de pessoas ou socialização.

A neurocientista do MIT Livia Tomova e sua equipe montaram um experimento em que um grupo ficou sem comer por 10 horas. No final do dia, imagens do cérebro revelaram áreas que se ativavam quando os participantes viam fotos de pizza e bolo de chocolate. Esses neurônios desencadeiam a produção de dopamina, um mensageiro químico associado com recompensas (como o prazer ao comer algo gostoso).

Depois de alguns dias o mesmo grupo de participantes foi isolado socialmente (eles foram colocados em salas separadas, sem contato com outras pessoas e também sem internet ou qualquer forma de comunicação com o mundo exterior). Depois de 10 horas os pesquisadores fizeram os mesmos exames para verificar o que ocorreria no cérebro dos participantes quando eles viam imagens de pessoas e vídeos de conversas e jogos esportivos. As áreas do cérebro ativadas foram as mesmas. Pessoas que permanecem isoladas socialmente, mesmo que por um curto período de tempo, começam a sentir “fome” de gente.

Os resultados também foram interessantes com relação às diferenças entre as pessoas que relataram gostar de ficar sozinhas e aquelas que disseram não suportar a solidão. Esse último grupo teve um efeito drasticamente mais visível, enquanto pessoas que gostam ou estão acostumadas a ficar sozinhas tiveram apenas um leve efeito no cérebro. Os pesquisadores dizem que a personalidade da pessoa definitivamente tem um papel importante em sua necessidade social, porém o fato de que um efeito, mesmo que pequeno, também foi notado nas pessoas que afirmaram gostar de ficar sozinhas indica que a completa solidão social (que neste caso incluiu ausência de internet e mídia social) é insuportável para todos.

Tomova comenta que pessoas que ficam muito tempo sozinhas raramente se isolam do mundo completamente. Elas assistem TV, ficam na internet, conversam pelo telefone ou mensagem. A solidão absoluta não é natural para o ser humano e apesar das diferenças em tolerância, o cérebro não gosta de se sentir sozinho.

O interessante nessa pesquisa é que as mesmas regiões do cérebro foram ativadas quando as pessoas estavam com fome e quando estavam carentes de contato social. Os motivos podem ser evolutivos, já que nossos ancestrais precisavam tanto de comida quanto de contato social para sobreviver. As regiões do cérebro que lidam com o prazer da comida são muito mais antigas evidentemente, mas podem ser sido utilizadas para gerar sensações positivas e produzir hormônios como dopamina quando fazemos outras coisas que também aumentam as nossas chances de sobrevivência.

Nessa fase que estamos passando muitas pessoas involuntariamente estão tendo que lidar com a solidão e isso pode ter efeitos devastadores no cérebro, diz Tomova. Para contrabalançar a solidão física, que pode resultar em depressão e ansiedade, os especialistas recomendam que as pessoas mantenham seus contatos sociais pela internet e outras vias de comunicação. Deixar a televisão ou o rádio ligados também pode reduzir a sensação de solidão e “enganar” o cérebro, retardando reações neuroquímicas que podem alterar nosso humor.


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Esta é a história de como sua vida molda seu cérebro, e como seu cérebro molda sua vida.

Carolyn Rubenstein

Carolyn Rubenstein, Ph.D. é escritora e psicóloga especializada no tratamento de ansiedade e distúrbios de humor em adolescentes e adultos. Carolyn se formou em psicologia pela Universidade de Duke, obteve mestrado pela Universidade de Harvard e doutorado pela Universidade de Miami, ambos também em psicologia. Autora do livro Perseverance (ainda sem tradução para o Português) sobre seu trabalho com crianças sobreviventes de câncer.

carolynrubenstein.com/

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Arquivado em: Neurociência Marcados com as tags: cérebro, pandemia, solidão, vida social

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Comentários

  1. Dilson Marques diz

    8 de janeiro de 2021 às 15:14

    Nossa, que coisa! Durante o lockdown da pandemia eu senti bem isso, uma “fome” de ver gente, de socializar, fazer festa, e olha que eu sou daqueles que gosta de ficar sozinho!

    Responder

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