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Significado do final de Fringe: como entender o que aconteceu?

20 de janeiro de 2013 by Diego Meille 3 Comentários

Final de Fringe
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O último episódio da série Fringe deixou muita gente intrigada, coçando a cabeça para solucionar os paradoxos que a última cena causou.

Não podemos dizer que a nossa opinião é a “certa” já que só os criadores da série é que sabem qual foi a intenção por trás do roteiro do episódio e isso eles não falam para ninguém, então a interpretação fica à critério da imaginação de cada um.

Vale mencionar que qualquer tentativa de correlacionar os eventos da série com a realidade da física no “mundo real” é tolinha! Essa é uma série de ficção afinal de contas, e mesmo usando diversos conceitos da física quântica e outras ciências modernas, a série ainda abre espaço para muita criatividade e pura ficção científica. Então tentar explicar os eventos com base no que conhecemos sobre a teoria da relatividade, viagens no tempo, etc., é perda de tempo.

Para começo de conversa, toda 5º temporada é absurda e fruto apenas de ficção científica. Mesmo se descobrissemos cientificamente tudo o que é mostrado em Fringe, ainda assim, a última temporada continua sendo inverossímil. Por quê?

Considerando que os observadores tem a habilidade de viajar pelo tempo quando quiserem e a qualquer momento, toda a quinta temporada se torna absurda já que lutar contra uma criatura que viaja pelo tempo seria infrutífero. Tudo o que os observadores precisariam fazer a qualquer momento que seus inimigos os pegam de surpresa seria voltar no tempo e sempre estar um passo a frente deles. Isso tornaria os eventos que culminaram na abertura do túnel para que Walter e Michael viajassem para o futuro impossível, pois os observadores continuamente voltariam no tempo toda vez que a resistência fizesse algo contra eles.

Mas ok, vamos ignorar essa falha conceitual e fingir que os observadores se deixariam surpreender, aceitando então que Walter e Michael realmente foram para o futuro e “ressetaram” a linha do tempo.

Uma coisa que muita gente não entende e está dando pano pra manga nos fóruns de discussão pela internet é que se os observadores nunca existiram, como é que Peter encontraria Olívia?

Supostamente, se os observadores nunca tivessem existido, Setembro não teria interrompido Walternativo e ele teria encontrado a cura para Peter no universo alternativo. Sendo assim, Walter nunca teria aberto uma passagem entre universos e nunca teria salvado Peter, trazendo-o para seu próprio universo. Igualmente, sem abrir o portal entre os dois universos, Walter não teria causado todos os problemas que deram origem à série. Não haveriam fringe events, o universo alternativo não estaria desmoronando e os dois universos não estariam colidindo, o que levou ambas as equipes dos dois universos a se encontrarem.

É possível que nesse cenário, Olívia nunca tivesse ido trabalhar com Walter, já que sem os eventos fringe, não haveria necessidade de trabalharem juntos. E para começo de conversa, nesse caso, Walter nunca teria ido parar no hospício, pois o que o levou a ficar lé lé foi a culpa por ter cruzado universos e salvado Peter.

Tudo então seria diferente e nós nunca chegaríamos a ver a última cena em que Peter, Olívia e Etta estão juntos.

A explicação mais lógica vem da própria semântica utilizada pelos personagens. Walter explica que a linha do tempo seria ressetada em 2015, no momento da invasão dos observadores. Nesse momento, ele e Michael deixariam de existir, pois se tornariam um paradoxo (já que estariam ambos vivendo no futuro da mesma linha do tempo).

Segundo esse raciocínio, o reset da linha do tempo ocorreria apenas em 2015, pois um beacon (aquela tecnologia dos observadores) havia sido colocado em algum lugar e seria ativado em 2015.

Dessa forma, todos os eventos até 2015 seriam idênticos ao que vimos na 5º temporada. Os observadores existiriam, Setembro teria interrompido Walternativo no outro universo, Walter teria cruzado universos para salvar Peter, Setembro teria salvo Peter do afogamento no lado e tudo seria igual.

A “solução” que Walter e Michael conseguiram em 2167 ressetaria a linha do tempo apenas a partir de 2015, mas não antes!

A semântica está no uso do termo “reset” ao invés de alterar a linha do tempo.

Algumas pessoas acreditam que um final um pouco mais “acreditável” teria sido algo à lá Efeito Borboleta, quando na última cena, os dois personagens se cruzam na rua, dando a entender que eles nunca se encontraram, ou nunca tiveram um relacionamento.

Algo assim em Fringe poderia ter produzido um resultado em que Peter, nunca tendo saído de seu universo alternativo, poderia ter encontrado e ficado com a outra Olívia, o que teria aborrecido muitos fãs, mas seria mais convincente do ponto de vista das “possibilidades”. Contudo, Setembro explica para Peter quando ambos compartilham a consciência de Setembro que o “correto” sempre seria Peter ficar com Olívia e ter Etta como filha. Ele explica isso mostrando a Peter uma imagem da outra Olívia com Henry no colo, dizendo que a criança jamais deveria ter existido.

Mas ainda temos outro paradoxo. Se aceitarmos que o reset em 2015 seria impossível e foi escrito só para efeitos de manipulação da história, como algumas pessoas acreditam, a “realidade” produziria um loop de tempo!

Digamos que ao invés de ressetar o tempo em 2015, tudo tivesse ocorrido de acordo com a lógica, os observadores nunca existiram, Peter foi salvo no outro universo, ele e a “nossa” Olívia nunca se encontraram, Etta nunca nasceu, etc…

Agora temos outro paradoxo para coçar a cabeça: sendo assim, não haveria também plano para derrotar os observadores! E sem esse plano, Walter jamais teria ido para o futuro e os observadores de fato existiriam! Voltando ao passado, tudo ocorreria da mesma forma e os observadores invadiriam em 2015 simplesmente porque na realidade, eles nunca foram derrotados! Isso porque se deixado do jeito que estava, no futuro daquela linha do tempo, os observadores teriam sido criados de qualquer forma, recriando os eventos da série tudo de novo. Pense um pouco! O mesmo caminho ocorreria de volta e de volta se Walter não tivesse programado o reset em 2015 e os eventos no tempo fossem deixados soltos para serem modificados retirando a presença dos observadores por completo!

Para que Walter pudesse viajar para o futuro e prevenir a criação dos “observadores maus”, digamos assim, pois eles seriam criados de qualquer forma, então ao modelo de Michael, Walter teria que garantir que ele não “esqueceria” dos observadores no passado. Os observadores nunca poderiam ter sido derrotados no futuro, ou sua criação nunca poderia ter sido evitada, se a história ressetasse para o “começo”. 2015 torna-se um ponto chave na história, pois foi o ponto em que Walter e Setembro finalizaram seu plano para derrotar os observadores no futuro – sem esse plano, os observadores simplesmente existiriam de volta na linha do tempo e invadiriam o ano de 2015 assim como havia acontecido antes.

Humm, quem sabe então esse “reset” não seria a única forma de realmente salvar o mundo? O reset em 2015 é um ponto chave para compreender a lógica do último episódio.

Contudo, aceitemos que isso é um trabalho de ficção e sendo assim, curtamos finais felizes para sempre e ilogicidades que vêm com eles, afinal de contas, qual o propósito de ficar reclamando de algo que nem sequer é real?!

No mais, toda essa viagem no tempo abordada em Fringe é contra as próprias leis da teoria da relatividade, de qualquer forma, pois a relatividade atesta que é possível viajar para o futuro, mas não é possível voltar ao passado. Sendo assim, qualquer comparação de Fringe com a realidade é mera coincidência!

Diego Meille

Diego Meille é orientador vocacional. Diego já trabalhou com seleção e orientação de alunos na Universidade de Harvard e contribui hoje com o Guia da Vida escrevendo sobre escolha profissional e educação.


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Arquivado em: Séries de TV Marcados com as tags: Ficção científica, Fringe, Viagem no tempo

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Comentários

  1. Físico diz

    3 de outubro de 2017 às 12:57

    Não pode viajar para o passado ? Tá louco ? Ao redor de todo d qualquer buraco negros a uma dilatação na malha de espaço e tempo …se fosse possível vencer a gravidade da distorção … aí passar por uma reta do ponto A numa extremidade do buraco negro ao ponto B na outta extremidade executaria uma viajem ao passado

    Responder
  2. Michael diz

    30 de março de 2019 às 15:58

    Tanto tempo depois do final de Fringe e eu encontrei esse texto hoje e achei absurdamente prepotente.

    Responder
  3. Iris diz

    14 de julho de 2020 às 11:14

    Eu achei que o Michael tinha sido capturado para estragar os planos (já que ele é infinitamente mais inteligente que os observadores). Que a captura dele implicaria num novo desenvolvimento de uma raça mais inteligente mas ainda sim com sentimentos e, em vez de resetar o tempo e ter essa dramalhada toda, mudar a linha atual e parar a invasão. Ou então, talvez fosse uma boa em vez de mandar o michael pro momento da criação dos observadores poderiam te-lo mandado para o momento da criação do plano de invasão, assim os observadores estudariam o menino e se desenvolveriam para seres empaticos. Sei lá, eu achei muito paradoxo o final kkkkk n gostei.

    Responder

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