Há pessoas que são dependentes de “artefatos” motivacionais, seja uma mensagem, um texto, um livro, uma pessoa, uma idéia, uma música, um filme… Por um breve momento, elas “emprestam” a energia daquele artefato para tocarem a vida, mas aquele combustível acaba… e muito rápido!
Resolvi escrever este artigo porque a minha experiência me diz que há muitas pessoas que ainda não deixaram cair a ficha, que ainda continuam atrás de um combustível efêmero para prosseguirem com suas vidas. A energia fornecida por esses artefatos é responsável por uma falsa motivação, uma motivação vazia. Algumas pessoas se viciam nesses elementos, tornam-se dependentes e não conseguem se sentir bem e tocar a vida sem eles. Conheço pessoas que toda manhã precisam ler uma mensagem daqueles livrinhos de cabeceira para começar o dia!
Esses artefatos não são de todo negativos. O problema é quando eles se tornam “necessários”. Esse caso evidencia que a pessoa vive uma vida sem rumo, ela apenas cumpre com sua rotina dia após dia. Sua realidade é tão angustiante e frustrante que ela precisa constantemente de elementos externos para se sentir bem, pois ela não consegue encontrar nada dentro de si.
Essa não é uma situação sem saída, entretanto. Já vi muita gente mudar da água pro vinho, transformando-se de uma pessoa apática e desmotivada para uma fonte contagiante de energia. O que aconteceu? Claro que cada caso é um caso, mas o pilar dessas mudanças foi o encontro de um objetivo a ser alcançado. Não faz sentido? Motivação vem de motivo, se o motivo pelo qual você vive o dia-a-dia é chato e desinteressante – como sobreviver e pagar as contas –, por que é que você vai se sentir motivado? Mas se o motivo é algo a ser alcançado, um desafio, uma meta, a coisa muda completamente de figura, não?
Agora, a meta deve vir do fundo do seu coração. Digo isso porque já vi diversos casos em que a pessoa “aprende” que um dos segredos da motivação é definir metas, então ela senta e põe no papel uma série de objetivos a serem conquistados e fica esperando que eles “façam efeito”! Se não há vontade profunda de atingir um resultado, esqueça… Definir metas por si só não adianta nada! É preciso encontrar aquele sonho que você guardou lá no fundo porque precisava parar de pensar nele para poder pagar as contas. Encontre-o novamente, transforme-o em um sonho estratégico e mãos à obra. A motivação será uma conseqüência natural!

John Mackenzie é consultor de empresas, MBA em business pela INSEAD na França.
Nao entendo porque as minhas depois dos 50 anos amigas e uma irma, estão todas virando ZEN ?. Eu percebi que elas todas são chatas e não tenho nada em comum mais. Percebi que todas são curta e grossa! Parece tipo um culto para fazer a pessoa ficar sem sentimento nenhum. Tipo curta fria e grossa mesmo! Alguém sentiu o mesmo que eu estou percebendo desses falsos motivadores?