Excluindo os visivelmente sortudos que ganharam na loteria, receberam uma herança ou conquistaram algo na vida que é socialmente reconhecido como sucesso sem esforço, me diga: você conhece alguma pessoa bem sucedida que não seja automotivada?
A resposta provavelmente é negativa. Se o indivíduo conquistou o sucesso através de seus próprios esforços, ele deve boa parte de seus resultados à sua capacidade de gerar essa força motriz que se chama motivação.
Quem não é capaz de produzir seu próprio combustível, depende de combustível alheio, externo. Depende de estímulos, incentivos que, na verdade, não geram motivação verdadeira.
Se você pretende ser bem sucedido na vida, o primeiro passo é descobrir a chave de sua automotivação. Somente através da sua capacidade de acender a chama que sustenta seu movimento em direção ao que você quer é que você poderá se dirigir certeiramente à conquista de seus objetivos que o tornarão uma pessoa bem sucedida.
Quando falo em sucesso, não falo em algo específico, definido, como se sucesso fosse ter o emprego perfeito (ou ser um empresário), ter o carro do ano, etc. Sucesso é a conquista de seus objetivos, sejam eles quais forem. Sua definição de sucesso pode ser completamente diferente do que a sociedade compreende como sucesso, no entanto, a necessidade de automotivação é a mesma. Não importa se você deseja ser bem sucedido como o Donald Trump ou como a Madre Tereza, sem automotivação você não vai chegar a lugar algum.
Agora, se você não souber quais são esses objetivos, aí você tem um problema sério! Só é possível sentir-se motivado quando você tem um destino, um alvo a ser conquistado. Motivação vem de motivo – qual o motivo da sua ação? E é aí que eu vejo as pessoas se batendo. Elas querem se sentir motivadas no vazio, querem se sentir motivadas mesmo não tendo objetivos maiores do que receber o salário no final do mês para pagar as contas. Elas, então, se tornam dependentes de “mensagens motivacionais” e estímulos externos. Elas vivem buscando “coisas que as motivem”. É triste ter que dizer isso, mas essas pessoas jamais chegarão a lugar algum, jamais conquistarão qualquer coisa na vida…

John Mackenzie é consultor de empresas, MBA em business pela INSEAD na França.
Seus textos são fantásticos. Simplesmente escrito em letras, tudo aquilo que venho refletindo durante uns anos de minha vida.
Acabei de fazer 18 anos, e des dos meus 15 anos de idade já tenho planos do que quero ser, do que quero alcançar, de onde quero chegar, e principalmente como chegar. (Acontece, que muitas vezes o caminho se distorce, e somos obrigados a sermos flexiveis com os acontecimentos que surgem). Porém, ninguém é perfeito e nesse ano de 2007, posso resumi-lo como o ano que menos tive incentivo e motivação. E aí, me deixaste confuso mais ainda nesse seu texto. Pois estou lendo isso aqui (Não só esse, como os outros trezendos artigos desse site, justamente para reatar a motivação que havia em mim). A reflexão que não passou, foi a seguinte: Motivação vem de Motivo.
O motivo eu tenho, o caminho eu tenho, e mesmo assim, isso não foi suficiente para mater o incentivo durante os anos que preciso para alcaçar minhas metas.
É como se fosse plantar uma semente, você planta, mas simplesmente não sabe quando elas vão brotarem, mas planta mesmo assim. Passa meses, anos, e elas não germinam. Você tenta de uma forma, de outra, analisa o que deu errado, volta a re-plantar, estuda o caso, mas você infelizmente não consegue resultado de nenhuma forma. Isso, é mais que suficiente pra fazer qualquer um dos mestres mais cheios de incentivo, a desanimar.
O desanimo bate, justamente quando sua tolerancia se esgota de tentar por diferentes maneiras e caminhos, e não consegue obter resultado.
Sem resultados, é completamente normal que você desanime.
Não me arrependo de ter procurado ‘mensagens motivacionais’ na internet, pois foram eles que me levaram até aqui, onde achei, e talvez tenha retonado os incentivos necessários pra parar de empurrar a vida com a barriga, e começar a ser mais proativo, tendo em vista que: Minha meta é certa, mas o incentivo bate quando não se planta resultados.
Na verdade, se você analisar todos os textos meios complexos sobre incentivo e proatividade, e esses assuntos do gênero, veremos que tudo é muito parecido com filosofia.
Eu até hoje, não descobri nada que ‘criase’ motivação dentro de mim, uma vez que adquiri desânimo tendo já em posição fixa, minha meta e o que eu quero na vida.
A motivação não se obtém através de comandos ou fórmulas verbais autoimpostas. Muitas vezes temos enorme força de vontade ou temos uma necessidade tão premente de executar algo, mas o fato é que a energia para realizar aquele intento de forma continuada não vem. É por isso que tantos líderes experimentam enormes frustrações ao tentar “motivar” seus times. A questão é outra. A motivação guarda diferenciadas implicações.
Motivação não é simplesmente impulso para ação. Ela é definida como uma conduta autônoma mas tenaz e sempre voltada para atender a finalidades bem específicas. Quero dizer que as ações motivadas são continuadas e se inscrevem fora do rol das condutas triviais e cotidianas – aquelas que só se sustentam mediante a presença dos estímulos do meio. Este fenômeno é chamado de Condicionamento ou Movimento, como queira. Portanto, motivação e condicionamento são dois fenômenos bastante distintos entre si.
Angela Paes!