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Relações sexuais com preservativo podem causar candidíase?

Dra. Leena Immonen 3 Comentários

Candidiase preservativo
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Muitas pessoas acreditam que candidíase é uma doença sexualmente transmissível, mas não é. É possível sim pegar candidíase de outra pessoa através de uma relação, mas isso não é comum. Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode desenvolver candidíase por inúmeros motivos, desde alergias como renite até efeito colateral de outro tratamento para outra doença com antibióticos, pílula anticoncepcional, tendência para ter diabetes (ou mesmo apenas uma taxa de triglicerídeos alta), uso corticóides, gripe, álcool, drogas, ou circunstâncias como passar muito tempo na praia ou na piscina com roupa de banho molhada. Ou seja, não é preciso ter uma relação sexual para desenvolver candidíase. Contudo, é também preciso entender que por esse mesmo motivo, é possível desenvolver a doença ao ter uma relação mesmo COM PRESERVATIVO! Como pode?

Bom, se a candidíase é uma doença que pode ocorrer por inúmeros motivos que afetam o sistema imunológico, elevam o nível de açúcar no sangue ou perturbam o equilíbrio das bactérias benéficas presentes na pele. Atividade sexual pode ser uma delas pelo simples fato de que causa irritação na pele!

A pele da região genital é extremamente sensível. Além disso, é uma região que precisa de uma população saudável de bactérias benéficas (como os famosos lactobacilos vivos do Yakult) que protegem a região de outros micro-organismos oportunistas como é a cândida, que vive também na pele do corpo todo em pouca quantidade.

A atividade sexual, com ou sem camisinha, adiciona stress à pele da região, podendo causar irritação e pequenas fissuras. Se a pessoa tem qualquer condição que favoreça a cândida, como nível alto de triglicerídeos no sangue ou baixa imunidade (por qualquer motivo, como uma gripe ou stress), ela pode desenvolver um episódio de candidíase. A cândida na região passa ter acesso ao sangue (via fissuras que foram feitas pelo ato sexual) e assim, consegue se multiplicar em excesso causando uma infecção.

Por esse motivo, é extremamente importante ter relações somente com lubrificação adequada. A lubrificação ajuda a evitar irritação. Pense na mecânica mera e simples do ato sexual. É como coçar vigorosamente a pele. Agora pense se você fizesse o mesmo em outra parte do corpo, como seu braço. Essa parte ficaria vermelha e irritada, não ficaria? É normal, já que qualquer fricção na pele causa irritação. Sem lubrificação, a pele que é bem mais fina e sensível da vagina e do pênis, tende a se romper em micro-fissuras que você não poderá ver, mas que permitirão com que a cândida tenha acesso ao sangue.

Na maioria das pessoas, obviamente, relações sexuais, com ou sem camisinha, não conduzem a crises de candidíase. Em pessoas predispostas, contudo, principalmente se não há lubrificação suficiente ou se a pessoa está se recuperando de um episódio da doença, a mera fricção do ato pode provocar os sintomas.

Por isso, é muito importante sempre ter certeza absoluta de que há lubrificação suficiente (de preferência, sempre use um lubrificante artificial), parando a relação na hora se houver qualquer desconforto.

Além disso, pessoas em recuperação de uma crise de candidíase NÃO DEVEM ter nenhum tipo de contato sexual, nem masturbação, pois evitar fricção na pele se sensibilizada, já machucada, e em recuperação, deve ser a priodade máxima para que a pele possa se regenerar apropriadamente. De fato, ter relação muito cedo após um tratamento de candidíase é a principal causa de reincidência do problema no curto prazo. Cada caso é um caso, portanto, é difícil estabelecer um prazo específico de espera para voltar a ter relações que funcione para todo mundo, mas em geral, não se deve friccionar a pele genital até pelo menos duas semanas após o FINAL do tratamento para candidíase. Alguns casos requerem mais tempo e, é claro, tudo depende da evolução da melhora. Se a pele ainda está vermelha e com sinais de que está sensível, sexo e masturbação devem ser evitados. Sexo oral também não deve ser praticado no órgão afetado, seja a vagina ou pênis, enquanto a pele apresenta sensibilidade.

Algumas mulheres apresentam sintomas de candidíase sempre que têm relações, seja com ou sem preservativo. Isso geralmente ocorre devido à irritação na pele, mas pode acontecer também por razões menos comuns como alergia ao látex ou mudança de pH causada pelo sêmen (na relação sem camisinha), mas esses casos são raros. Evitar esse tipo de recorrência depende da mulher identificar exatamente o que está provocando uma tendência para ter esse tipo de infecção. Pode ser pílula anticoncepcional, falta de lubrificação adequada, alta taxa de triglicerídeos (que pode indicar uma tendência para desenvolver diabetes no futuro), ter relação sem estar com vontade (o que limita a lubrificação), sexo oral (há muita cândida na boca normalmente, além disso, se o parceiro insere os dedos na vagina, isso pode causar ainda mais irritação), consumo, mesmo que moderado, de álcool, drogas como maconha, estilo de vida muito caótico e estressado (que afeta a imunidade). Enfim, são inúmeros os fatores que podem constituir uma tendência para ter candidíase mediante as circunstâncias certas e uma relação sexual pode ser exatamente essa “circunstância”. Identificar quais os fatores de risco em cada caso e ajustar a rotina, alimentação e hábitos para que a probabilidade de infecção diminua é a principal providência. Entretanto, uma pessoa que tem tendência para ter candidíase sempre estará em risco e pode vir a ter a doença uma, duas ou três vezes por ano dentro da normalidade, assim como estamos sempre à mercê de gripes e resfriados. De quatro a mais vezes por ano, é preciso investigar mais a fundo os fatores que geram essa tendência para ter infecções fúngicas.

Existem também outras condições que causam sintomas parecidos com a candidíase, mas não são. Em alguns casos, a simples irritação causada pela fricção do ato sexual ou pelos agentes químicos do preservativo causam uma infecçãozinha e sendo assim, provocam vermelhidão, corrimento, inchaço e coceira, mas não se trata de uma doença. Em outros casos, a própria população de bactérias benéficas na região pode crescer em excesso causando irritação. Toda irritação, em qualquer lugar do corpo, provoca o mesmo tipo de sintoma (a área fica mais vermelha, sensível, incha, e fluídos que parecem pus podem estar relacionados à locais infeccionados). Quando isso acontece com bastante frequência, é preciso consultar um médico para que seja determinado com mais exatidão se trata-se mesmo de candidíase, se é outra doença, um processo alérgico ou se é simplesmente uma irritação de pele.

Dra. Leena Immonen
Dra. Leena Immonen

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Comentários

  1. Carolina diz

    12 de abril de 2016 às 13:43

    Gostaria de usar esse espaço para compartilhar uma experiência pessoal que pode ajudar outras mulheres que, assim como eu, ainda sofrem de candidíase recorrente (acabei de comprar o livro, não vejo a hora de ler e fazer o possível para me livrar dessa!). Vejo muitos relatos aqui no site de mulheres que sofrem para ter relações sexuais com candidíase. Entendo que toda a vagina fica internamente muito sensível e dolorida. Gostaria de falar da minha experiência pessoal com PRESERVATIVOS FEMININOS. Eles são mais difíceis de encontrar nas farmácias que os masculinos, e quando estão disponíveis, são bem caros (em torno de 8-9 reais a unidade). Mas, uma dica é: estão disponíveis GRATUITAMENTE em unidades de saúde, principalmente as relacionadas às testagens para DSTs (como os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) em São Paulo – há um em Santa Cruz muito bom, bem perto do metrô, busque outros no Google). O diferencial da CAMISINHA FEMININA para casos de candidíase em mulheres é que a mulher usa o preservativo, não o homem. A CAMISINHA FEMININA é inserida na vagina da mulher, e grande parte do atrito fica então no pênis, e não na vagina. Fez maravilhas por mim, e agora quero compartilhar para ajudar mais mulheres. Se o seu parceiro sentir demais o atrito, use um lubrificante sexual normal à base de água. Espero que funcione!

    OBS: Não quero usar esse espaço para entrar no mérito de porque manter relações sexuais frequentes quando somos acometidas pela candidíase. Gostaria apenas de comentar que é extremamente importante colocar-se em primeiro lugar na sua vida. Se você está com um problema de saúde que afeta as relações sexuais e seu parceiro sexual não consegue compreender isso, sente com ele e dialogue muito. Tente fazê-lo entender de todas as formas que você puder que o sexo deve ser prazeroso para os dois, e que você está buscando a cura definitiva para o problema da candidíase. Mas, se mesmo assim ele não entender, repense a sua relação com essa pessoa. Pois, como disse Nina Simone: “Você deve aprender a se retirar da mesa quando o amor não estiver mais sendo servido”.

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  2. samara diz

    22 de agosto de 2016 às 09:08

    Bom dia, a pouco tempo atrás apareceu um corrimento esbranquiçado e muita dor na hora da relação, e alguns cortes proximo a entrada da vagina e nos lábios, com o passar do tempo, o corrimento ficou esverdeado, como pus e depois bem grosso. fui a ginecologista e fiz o exame papanicolau, mas o resultado ainda não esta pronto. ela passou flagyl de 250mg 2x ao dia, durantee 10 dias e colpistar creme varginal, esse tratamento é adequado para esses sintomas?

    Responder
    • Equipe Candidiase Tem Cura diz

      22 de agosto de 2016 às 13:51

      Olá Samara,

      Não existe tratamento para sintomas, o que existe é tratamento para doenças específicas. A médica fez o melhor que pode prescrevendo uma medicação para o problema que ela achou que tem maior probabilidade de ser, não para os sintomas em si.

      Atenciosamente,

      Equipe Candidíase Tem Cura

      Responder

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