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A Esperança de Felicidade Futura

Franciane Ulaf 10 Comentários

Esperança de felicidade
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Por que não fazemos no presente tudo aquilo que gostaríamos de fazer? Dentre as diversas razões, uma das principais é o “cuidado” que temos com relação ao que acreditamos que o futuro nos trará.

Tratamos nosso “eu” futuro como se ele fosse uma criança que deve ser superprotegida no presente, na esperança de que cresça saudável física e mentalmente e, então, possa desfrutar de um futuro feliz.

Pais cometem o erro da superproteção tentando resguardar a felicidade futura dos filhos. Nós cometemos o mesmo erro quando cuidamos do nosso próprio futuro.

Não dizemos ao chefe o que realmente pensamos dele, pois, se perdermos o emprego, nós supomos que seremos infelizes. Pelo mesmo motivo, nos mantemos calados quanto às nossas críticas à sogra, visando manter a estabilidade familiar para o futuro. Nós fazemos suposições de quais serão as conseqüências de nossas ações e, ao nos depararmos com um alerta de perigo, nós nos contemos. Algumas dessas suposições são positivas – como não fumar para preservar a saúde –, mas outras são superprotetoras, cujos alertas de perigo são, muitas vezes, exagerados e irreais, decorrentes mais de nossa covardia e paradigmas equivocados do que da realidade.

Nossas suposições quanto ao futuro afetam praticamente todas as nossas decisões. Desde comprar um chocolate – pois esperamos que nosso “eu” de dali a cinco minutos irá sentir prazer ao consumi-lo – até iniciar um curso superior supondo que nosso “eu” de cinco anos depois será feliz com aquela profissão.

Quanto mais espaçado é o intervalo entre a nossa suposição e o desfrute do resultado da ação, maior a margem de erro. Se queremos um chocolate agora e o consumimos dali a cinco minutos, nossa margem de erro é praticamente inexistente, pois ainda somos a mesma pessoa de cinco minutos atrás. O problema é quando esse intervalo é maior. Em cinco anos, já não somos mais a mesma pessoa, já não temos mais as mesmas necessidades, já não queremos as mesmas coisas. Tomar uma decisão agora supondo que em cinco anos estaremos felizes com os resultados dela é um grande risco! Nosso “eu” futuro poderá não gostar de nossa decisão no presente!

A grande maioria das suposições que fazemos provém de um único critério: a felicidade. Tomamos decisões no presente supondo que os resultados nos farão felizes no futuro. Carreira, casamento, filhos, poupança, enfim, as maiores decisões que tomamos na vida passam pelo filtro da felicidade. Nós refletimos e analisamos se a decisão tem o potencial de nos fazer felizes. Se nossa análise é positiva, passamos para o filtro da coragem. Se temos coragem para seguir adiante, assumimos o risco da decisão na esperança de sermos felizes no futuro.

Infelizmente, na grande maioria das vezes, nós estamos errados! Tentar prever sentimentos futuros é praticamente impossível, pois não sabemos o que iremos nos tornar em cinco, dez, vinte anos. Nosso “eu” futuro pode ser uma pessoa completamente diferente do que somos hoje (e geralmente é!), por isso tomar decisões baseando-se na suposição de como os resultados nos afetarão emocionalmente é um grande erro.

Expectativas emocionais não atendidas causam os mais diversos efeitos negativos, desde depressão até suicídio. Em casos mais brandos, uma simples inércia, uma desmotivação crônica, como se a vida não tivesse mesmo sentido e nada pudesse ser feito para mudar a realidade.

Franciane Ulaf
Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Reader Interactions

Comentários

  1. Sandra Lima diz

    6 de agosto de 2008 às 13:02

    Realmente isso acontece. Deixamos de fazer o que nos faria bem hoje, acreditando que estamos investindo no futuro. Não reclamamos do que nos incomoda, não tomamos as decisões para melhorar o hoje, como se isso fosse contar pontos a nosso favor futuramente. Mas o que acontece, ou pelo menos, o que percebo acontecer comigo é que nada disso garante que o futuro será aquele que estávamos planejando. Isso é o que frusta. Estamos sempre perseguindo o futuro e esquecemos do presente. Acho que se pudermos nos concentrar em resolver o presente já será de grande valia para o futuro. No meu caso, especificamente, eu me sinto amarrada emocionalmente. Não consigo avançar, na expectativa de resolver situações, que na verdade só agravam a cada dia.

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  2. Jonathan becker diz

    6 de agosto de 2008 às 21:06

    Boa noite

    Acredito ser necessário termos metas para nosso futuro principalmente para atingirmos alguns objetivos no lado profissional. Porém, não deixando de viver o agora.

    Responder
  3. eracilda diz

    7 de agosto de 2008 às 10:55

    Eu sinceramente concordo com o texto ,pois a preocupação que temos de sempre manter uma posição na sociedade ou querer agradar os outros,nos torna iludidos na esperança de sermos recompensados no futuro,mas deixando para traz a angustia de fazer o que o nosso coração pede vivemos sempre com uma insatisfação onde na maioria das vezes se tornam doenças psicossómaticas.
    Portanto de agora em diante tente ser feliz em cada olhar, em cada respiração,em cada minuto sempre agradeçendo tudo e a todos.Só assim não havera arrependimentos.Bjs e um gde abraço!

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  4. Renê diz

    8 de agosto de 2008 às 15:57

    Acredito que muitas pessoas estão com o conceito inadequado de felicidade na minha percepção! Pois jamais a felicidade pode ser um objetivo, sendo um objetivo significa de certo modo ser um “fim” a felicidade não está no fim, mas na ESTRADA, JORNADA, CAMINHADA… Até o fim! O presente.. o nome já explica é um PRESENTE diante disso viva ele, não somente exista. E penso também que deve existir um plano para o futuro SIM, com metas a longo prazo a curto prazo e estratégia! Mas as pessoas têm que ter inteligência emocional para saber lidar com ANSIEDADES, FRUSTAÇÕES e REALIZAÇÕES!

    parabéns pelo artigo! abraços Renê Carvalho.

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  5. Regina Claudia diz

    13 de agosto de 2008 às 22:39

    A Esperança de felicidade futura é uma situação, um gozo,uma certaza em minha vida,por tudo que já vivi,por todos os meus desempenhos, por toda vontade retraída,porém sentida nos meus mais profundos sentimentos. Não sei se esperei por demais mas o momento torna-se oportuno para que ei seja feliz nas minhas concretizações profissionais,viver um amor intenso ser respeitada perante meus filhos e netos e ir a busca do conhecimento perante a Deus para que eu sinta a satisfação permitida e realizada.

    Responder
  6. Eliene Inácio diz

    23 de agosto de 2008 às 23:06

    Deixar de viver o presente pensando somente no futuro é se definhar,isso por que ao contrário do futuro o presente nunca deixarar de existir,penso que só podemos controlar aquilo que está em nossas mãos. Se não vivemos o presene pensando no futuro, o futuro se tornará presente e o presente se tornará passado e toda a oportunidade que perdemos de sermos felizes é algo que não temos como retornar.Por tando nos restará, só resto do ” futuro presente” o que é lamentável.

    Responder
  7. Fran Christy diz

    24 de agosto de 2008 às 05:52

    Olá pessoal! Obrigado pelos comentários!

    Só queria fazer um adendo pois percebo que muita gente tem confundido a idéia de viver o presente como incompatível com metas e planos para o futuro!

    O ponto que sempre estou cutucando é que metas e planos para o futuro só são danosos, digamos, para a sua saúde emocional e auto-estima se você associá-los com felicidade, ou seja, se você “aceitar” a infelicidade, o tédio do presente na esperança de que o futuro seja diferente. É nessa expectativa que está a grande armadilha, o fato é que se seu presente é tedioso e infeliz, seu futuro também será, não são as metas que vão consertar isso.

    Infelicidade é algo provocado por condições internas, dificuldade pessoal em lidar com a vida e como alguém mencionou, em parte, falta de inteligência emocional, maturidade e pró-atividade para lidar com o que acontece. Metas não consertam problemas psicológicos e emocionais e são esses problemas que causam insatisfação com a vida.

    Então, para fechar o raciocínio, viver o presente e ter planos para o futuro não são, de forma alguma, incompatíveis. O segredo é viver com propósito e sentido, para que essas metas não reflitam o que está faltando por dentro, mas sim, sua missão de vida a ser cumprida.

    Fran

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  8. paulo moreira diz

    11 de março de 2009 às 17:39

    e bom demais sempre ler essas mensagens… nunca mas nunca deixem de me mandar esses textos isso me engrandece muito OBRIGADO PR TEREM VCS…. SEMPRE AO MEU LADO.

    Responder
  9. sirlene diz

    13 de maio de 2010 às 17:15

    Entendo que devemos desfrutar da felicidade aqui e agora, hoje e sempre, criar um estilo de vida de excelência agora,não importa as circunstâncias devemos parar, refletir e criar um comportamento que nos liberte de circunstâncias que nos fazem sofrer.

    Responder
  10. agostinho diz

    28 de maio de 2014 às 18:36

    antes de tudo agradeço pelo vossso apoio …
    aprendi uma coisa que sempre me encorajou de que lembrar uma dor passada é viver e sofrer novamente …..encaixando nessta ideia me da entender de que presente vai reflectindo o meu futuro se por aventura nao xtou conseguindo de de consertar o meu eu agora por na verdade o futuro sera equivocado e viver sempre por debaixo de desgraça…
    para que possamos antigir os próprios objectivos devemos ter o poder da decisao por na verdade nós ja nos manifestamos fracos nos sentido que somos incapazes de sermos e de vivermos uma vida plena e saudavel …

    o meu conselho é o para que os nossos objectivo sejam alcançado nao podemos esquecer em primeiro lugar o nosso Deus e aplicando a lei da Fé que poderá nos ajudar a termos uma esperança para um futuro melhor…..obrigado

    Responder

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