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Você está em: Home / Vida / Desenvolvimento Pessoal / Autoconhecimento / O que é autoestima?

O que é autoestima?

9 de outubro de 2010 by Franciane Ulaf 9 Comentários

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Para começarmos a falar sobre autoestima, primeiro precisamos definir um detalhe bobo, mas que gera um tanto de confusão! Muita gente não sabe como escrever autoestima! Já vi gente se referindo a “baixa estima” ou escrevendo “alto estima”, com L. Vamos esclarecer então que o “auto”, com U, em “autoestima” não é o contrário de “baixo”! Auto refere à próprio, ou seja, autoestima é estima própria. Portanto, não existe “baixa-estima”, somente “baixa autoestima”. Alto com L refere à altura e é o contrário de baixo, “altoestima” não existe! E não tem hífen? Não tem mais! De acordo com a nova ortografia da língua Portuguesa, desde 2009, ‘auto-estima’ virou ‘autoestima’.

A melhor definição para autoestima é a saúde emocional e mental através da valorização pessoal. Por que valorização? Porque qualquer desequilíbrio emocional ou mental (que não seja realmente físico como uma doença mental), provém de uma semente de desvalorização pessoal. É no próprio no conceito que se tem de si mesmo que nasce ou morre a autoestima.

A autoestima sadia é construída com base no autoconhecimento e desvinculada do mundo exterior. Muito se critica hoje em dia o papel da mídia da construção da autoestima das crianças que se tornarão adultos inseguros, por jamais conseguirem se equiparar ao padrão ideal que é mostrado na TV e nos filmes. Quando a autoestima está vinculada ao mundo exterior, invariavelmente ela estará comprometida e permanecerá numa posição de fragilidade constante, dependendo dos estímulos externos para manter-se, digamos, positiva. Não podemos nem sequer usar a palavra sadia nesse caso, pois não há nada sadio em associar o próprio valor pessoal às demandas sociais estabelecidas por outros.

Criticamos a mídia hoje em dia, mas se pensarmos bem, em toda a história da humanidade houveram grupos que definiam padrões de moda e comportamento e ditavam o que era digno de ser valorizado e o que deveria ser rejeitado. A baixa autoestima portanto, não é um problema da atualidade e não é “culpa” da mídia, da TV ou de Hollywood. Indivíduos que rejeitam as determinações externas e constroem seus conceitos de valor próprio independente da sociedade sempre existiram, assim como pessoas fracas que dependem dos padrões preestabelecidos para se situar na vida e adoram usar os problemas do mundo para justificar seus fracassos e vacilos.

Um ponto a ser observado é que qualquer pessoa pode virar a mesa e construir uma autoestima sadia do zero. Ninguém nasce com baixa autoestima e está condenado a viver assim para o resto da vida como se tal coisa fosse uma doença crônica! A baixa autoestima geralmente está ligada à más experiências passadas, má educação (ninguém nos ensina a valorizar a nós mesmos quando estamos crescendo) e inércia (a percepção de que ‘todo mundo’ é assim e a vida é assim mesmo). Todo um novo universo se abre quando a pessoa se dá conta de que não precisa ser assim, que ela pode aprender sobre si mesma, se desligar das comparações com o mundo exterior e desenvolver um melhor senso de valorização pessoal.

Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Arquivado em: Autoconhecimento Marcados com as tags: alto estima, altoestima, Amar a si mesmo, Auto-estima, baixa estima, Valorizar a si mesmo

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Reader Interactions

Comentários

  1. TATIANA diz

    25 de março de 2011 às 11:00

    OI FRAN.
    EU ESTOU EM UM PROCESSO DE BUSCA..ME AUTO CONHEÇER, POIS SEI QUE ESSE É O CAMINHO PARA MELHORAR MINHA AUTO ESTIMA, SEMPRE TIVE PROBLEMAS NESSE SENTIDO E JA SOFRI MUITAS VEZES POR QUE NAO SOUBE ME VALORIZAR O TANTO QUE MEREÇO..MAS COMO VC MESMA DIZ, SEMPRE É TEMPO, NADA É DETERMINADO..E HJ TENHO 45 ANOS..E SEI QUE TENHO MUITO AINDA QUE APRENDER..
    OBRIGADA PELO TEXTO…ADORO..
    ABRAÇO..
    TATI

    Responder
  2. Daniel diz

    3 de dezembro de 2011 às 16:21

    Salve, Fran! e
    Elemento necessário para todos os seres humanos, sem dúvida é a auto estima. Mas o que dizer quanto ao ato de ser independente ante as influências externas sem que isso, caso vivenciado de forma distorcida, possa transformar o homem em um ser isolado e quiçá obsoleto? Existe uma linha entre os dois extremos na qual se possa conduzir o pensamento de forma equilibrada?

    Responder
  3. Alberto diz

    3 de fevereiro de 2012 às 11:09

    Bom dia leitores!
    Podería teclar leitores e leitoras, mas, aprendi que leitorES se refere à ambos os generos, então fico com LEITORES. Sobre auto-estima, busco melhorar a minha, ou melhor, construir a minha valorizando os resultados dos meus esforços; quando terminei a faculdade me dei de presente uma carro (com 42 anos); acabei de chegar de férias de Porto Seguro/BA, presente da promoção que irei receber no meu serviço (nem fui promovido ainda). Precisei viver 42 (quarenta e dois) anos para aprendar a me valorizar. A minha auto-estima está em ALTA.
    Não espero recenhecimento externo, pois por mais que se tenter agradar, muitas pessoas ao redor sequer tomam conhecimento do nosso esforço. Nossos esforços devem ser direcionadas para harmonizar ao redor de onde estamos inseridos, desde que a harmonia produza paz de espirito em nossos corações. Tenham bom a todos “e a todas tbém. rsrsrs”

    Responder
    • Marilza diz

      3 de abril de 2012 às 08:32

      Oi Alberto! Tudo bem?
      Lendo o que você escreveu, achei uns pontos interessantes. Falando em baixa auto-estima, fui procurar minha valorização pessoal num curso superior, e como você, também terminei com 42 anos. Me dei de presente de formatura uma viagem pra Porto Seguro, sendo meu grande desafio viajar pela primeira vez de avião e ainda por cima sozinha. Adorei a experiência e penso em fazer novas viagens. Para completar os estudos, terminei um curso de MBA, e agora preciso me dar outro presente…rs. Porém, com tudo isso, ainda não sinto minha auto-estima em alta, aliás, ela tem períodos de baixa e alta, e estou tentando descobrir o que devo fazer pra ficar com ela sempre em alta, porque sinto que isso está me atrapalhando pessoal e socialmente. Gosto dos textos da Fran, mas achei que esse não foi assim tão elucidativo, tá certo que é só uma “introdução” ao assunto, e que o resto fica por nossa conta.

      Responder
  4. cleci diz

    6 de maio de 2012 às 07:05

    Bom dia a todos!!!

    Estive procurando sobre auto-estima pois estou com dúvidas se tenho ou não. Mas lá no fundo tenho certeza que tenho, veja só: como vimos a cima os padrões sempre falam que quem esta com obesidade como eu não tem auto-estima! E é isso que me entriga e me deixa com dúvidas, pois peso 110 kilos quero muito emagrecer me sinto mal pois to com colesterol elevado e tudo, porem eu me amo e penso que minha auto – estima esta boa, pois sou feliz tenho um ótimo emprego (p mim é claro, sou casada e meu marido diz como ele gostaria que eu emagrece… (é complicado).então me diga quem tem boa auto estima deve ser magra?

    Responder
    • Iracema diz

      15 de novembro de 2016 às 08:12

      Olá Cleci, sou Iracema trabalho com Coaching e PNL. Se re-ler seu texto vai perceber muitas contradições. Você diz que tem autoestima e fiz que quer muito emagrecer e sua saúde não está boa. Penso que seja esse o ponto. Se você sabe que esse peso não está te favorecendo na saúde e também está interferindo no seu relacionamento, como assim você está feliz? Sugiro que pegue um papel e faça duas colunas. Na primeira você escreve os benefícios da obesidade no outro os malefícios. Assim você terá elementos necessários pra decidir o que é melhor pra você. Só há autoestima quando fazemos o que é o melhor pra nós é não o que os outros disseram que é bom.
      Espero ter contribuído.

      Responder
  5. Bernadete Teixeira diz

    17 de outubro de 2015 às 20:12

    Auto conhecimento, segurança, nós seres humanos vamos contruido ao longo da vida, se estivermos dispostos a este mergulho interior, o texto é muito feliz em dizer que devemos estabelecer o nosso padrão, modismos e opiniões sempre vão existir, nós é que devemos ser fiéis e reflexivos ao longo da vida e decidindo por nós. Obrigada pelas sábias palavras.

    Responder
  6. JU diz

    4 de dezembro de 2015 às 17:37

    Fran Christy …
    Seus artigos tem dilacerado paradigmas que tenho, que aprendi desde minha infância… Aprendi pensando que era o certo e agora você está esclarecendo tudo.
    Tenho elevado minha autoestima com seus textos.
    Grato!

    Responder
  7. joel diz

    30 de abril de 2016 às 14:01

    Olá Fran!
    Sou aluno de pedagogia e estou fazendo um trabalho introdutório para TCC,
    Estava procurando uma boa definição para autoestima e acabei encontrando no seu blog mais do que eu procurava. confesso que muitas vezes discordei da palavra “baixa auto-estima exatamente por não atentar a questão do “auto” com “U” .
    Não concordo quando você diz: ” não é “culpa” da mídia” Como você mesma citou: ” Ninguém nasce com baixa autoestima” ela nasce por fatores externos ao sujeito e por mais que, ” em toda a história da humanidade houveram grupos que definiam padrões de moda e comportamento e ditavam o que era digno de ser valorizado e o que deveria ser rejeitado.” o que concordo plenamente com você. Não tem como entrar em um pátio de escola publica de periferia e não enxergar a influência que a mídia causa nas vidas das crianças que à compõe.E´verdade que ela não é a única culpada mas é uma forte ferramenta contribuidora.
    Não se aborreça comigo, é apenas uma opinião de um aluno que quer aprender a ser crítico. “pessoas fracas” existem por que somos diferentes uns dos outros.Nem todos sabemos como selecionar só o que é bom.
    Um obrigado sincero do fundo do meu coração!

    Responder

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