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Você é esperto?

5 de maio de 2011 by Franciane Ulaf 5 Comentários

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No artigo anterior, conversamos sobre os itens que definem nossa “esperteza” (ou a falta dela): frustração, drama e preguiça mental. Quanto menos preguiça e tendência a nos sentirmos frustrados e a fazer drama, mais condições temos de descobrir o que precisamos saber para solucionar problemas e termos êxito em nossas tentativas. A persistência e a disciplina, qualidades essenciais para o sucesso, dependem fortemente dessa postura.

Terminamos o artigo prometendo falar sobre a perspicácia, a qualidade que garante um nível invejável de esperteza. Vamos começar, então, definindo perspicácia.

Perspicácia é a qualidade da pessoa atenta, sagaz, esperta. Perspicaz é aquela pessoa que pega tudo no ar, entende com meias palavras e possui proatividade para tomar a iniciativa de buscar soluções e aplicá-las com autoconfiança. De todas as características pessoais que podem influenciar positivamente o sucesso, a perspicácia é talvez a mais importante, pois garante que a pessoa compreenderá o que deve fazer, tendo clareza de pensamento e proatividade para seguir adiante. Para uma definição mais completa de eficácia, leia o artigo: O que é perspicácia?

O sucesso geral na vida é consequência de uma série de passos acertados, não de apenas uma escolha, um ato específico ou um golpe de sorte. Por esse motivo, a pessoa perspicaz tem muito mais chances de acabar acertando mais e, com o passar do tempo, acumular experiências que se traduzem em um nível maior de sucesso pessoal e profissional.

Esses passos acertados muitas vezes estão relacionados ao nível de atenção e compreensão colocado nas atividades diárias, assim como à predisposição para agir rapidamente e com confiança a fim de solucionar problemas (mesmo os mais corriqueiros) e tomar atitudes que envolvam progresso e crescimento.

Nesse ponto, é visível a vantagem da perspicácia. A pessoa perspicaz tende a sentir muito menos frustração, pois ela procura a solução de problemas proativamente ao se deparar com eles. Dessa forma, ela evita muito do drama que decorre da frustração relacionada a problemas não solucionados ou a dificuldades pessoais. Do ponto de vista do crescimento profissional, a pessoa perspicaz chama a atenção e desperta o interesse daqueles que estão em posição de ajudá-las a crescer.

A pessoa sem perspicácia, pelo contrário, comete errinhos básicos a torto e a direito por mera falta de atenção. Ela frequentemente fica frustrada ao se deparar com assuntos ou problemas não familiares ou quando as coisas não ocorrem como esperado. A impressão que ela passa, principalmente do ponto de vista profissional, é de uma pessoa medíocre, incompetente, limitada, não digna de maior responsabilidade.

Meu colega John Mackenzie faz uma observação interessante com relação à perspicácia no mundo profissional:

“Em minha empresa, procuro dar chances democráticas para todos, honrando a meritocracia e não o diploma ou o favoritismo. Alguns crescem como um foguete, enquanto outros permanecem em cargos inferiores por anos a fio ou mesmo por toda a carreira. Vejo o mesmo acontecer na maioria das empresas que adotam a mesma filosofia de promover por competência. Aquela secretária que se esquece de passar o fax que eu pedi ou que confunde as ordens recebidas pode acabar não sendo despedida, mas jamais será promovida!”

Desatenção e confusão são características notadas com muita facilidade no mundo profissional e passam a clara impressão de que a pessoa não tem condições de lidar com responsabilidades maiores, logo, não pode ser promovida. Como Mackenzie mencionou, nem sempre os deslizes são sérios o suficiente para acarretarem na perda do emprego, mas garantem que a pessoa permanecerá para sempre em cargos de baixa responsabilidade.

Qual o seu nível de eficácia pessoal?

Pessoas bem sucedidas também podem ter uma série de problemas de personalidade e comportamento (como baixa autoestima, insegurança, ansiedade, medo, desorganização) e cometem erros como todo mundo, afinal de contas, ninguém é perfeito. O que essas pessoas costumam ter que as difere das demais é uma perspicácia acima da média. Essas pessoas cometem erros, mas não errinhos bobinhos por falta de atenção, esquecimento ou displicência. Elas costumam ter uma capacidade de raciocínio acima da média e encontram soluções para problemas mais rapidamente e com mais profundidade. Essa capacidade é geralmente percebida como proatividade e iniciativa.

Encontrar soluções para problemas sem depender dos outros é uma das qualidades mais importantes que separam quem dá certo de quem tropeça demais. A maior parte dos problemas que as pessoas encontram em seu dia a dia não existiria se elas tivessem prestado atenção em instruções e detalhes e raciocinado, ao invés de “olhar e não ver” – o que também caracteriza a desatenção. Isso nos leva à conclusão de que a maioria dos problemas com que as pessoas perdem tempo se preocupando e resolvendo não são problemas de fato, são apenas resultado de seu comportamento leviano e displicente. Se esse tipo de coisa acontece na vida da pessoa com muita frequência, sua eficácia pessoal é drasticamente reduzida, pois ela acaba perdendo um tempo precioso resolvendo problemas que não existiriam tivesse ela prestado atenção e lido instruções.

O que acontece no longo prazo? A pessoa não consegue manter a continuidade em seus planos, nem realizar algo mais complexo. Ela vive batendo em muros intransponíveis e quando não consegue ultrapassá-los e não há ninguém para pedir ajuda, ela desiste. Ao invés de parar, pensar, raciocinar, levantar possibilidades, testar hipóteses, ler instruções, aprender e passar pelo muro, ela fica frustrada, decepcionada e desiste, parte para outra ideia, outro plano, outro projeto e assim por diante.

Com informática, é muito fácil observar os proativos e os reativos. Problemas ocorrem o tempo todo: a impressora não imprime, um arquivo se danificou, o computador travou, etc. O reativo fica frustrado, com raiva e sai pedindo ajuda pros outros. Ele é incapaz de tentar solucionar o problema sozinho, ele quer achar um culpado e quer que alguém conserte o problema para ele o mais rapidamente possível.

O proativo, fria e calculadamente, começa a testar soluções, uma por uma, até encontrar o problema e solucioná-lo, isso sem se alterar emocionalmente, sem ficar frustrado e sem pedir ajuda. O reativo usa a máxima que aprendeu na escola: “Eu tenho dificuldade com computadores…”, e lava as mãos, pois, assim como na escola, se ele tem dificuldades, quem é que pode exigir que ele consiga resolver qualquer problema, não é mesmo? O proativo não pensa assim, ele também tem dificuldade com um monte de coisas, mas ele as supera quando necessário e só pede ajuda quando realmente é coerente e não proveniente de uma postura de desespero e frustração.

No final das contas, são essas posturas para que muita gente não dá bola que fazem toda a diferença entre o sucesso e o fracasso. A construção de uma vida bem sucedida, principalmente no campo profissional, requer uma postura proativa constante, um nível de eficácia pessoal refinado e uma perspicácia afiada. O desatento, o que se esconde por trás de suas dificuldades, o desesperado que sai pedindo ajuda a cada probleminha, o frustrado que desanima a cada desafio, esses acabam comendo poeira. Não há lugar no mundo profissional para essas pessoas, nem no mundo corporativo, nem como empreendedor.

E isso não é uma conspiração contra os pobres coitados que não são tão “ligados” no aqui e agora. Essas, digamos, posturas “antissucesso” vão, aos poucos, quase que despercebidamente, minando as possibilidades e oportunidades da pessoa. Como meu colega John Mackenzie mencionou, aquela secretária que vive se esquecendo de passar fax, de fazer o que ele pede, pode até não ser demitida, mas jamais será promovida. Essas coisinhas pequenas pesam – e muito – na vida profissional. E não adianta pensar que basta, então, pedir a conta e abrir o próprio negócio. A pessoa esquecida e desatenta só bate com a cara na parede, o tempo todo, quando está sozinha em um negócio próprio!

Ps. Para os desavisados que não entenderam a ligação da imagem com o texto: Esses são Pinky e Cérebro, famosos desenhos animados. Um é conhecido por ser muito esperto e o outro… bem… um pouco “menos” esperto!

Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Arquivado em: Autoconhecimento Marcados com as tags: Correr atrás, Esperteza, Iniciativa, Inteligência, Proatividade

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Comentários

  1. Tatiane diz

    5 de janeiro de 2015 às 19:36

    Artigo muito bom!

    Responder
  2. juarez diz

    17 de abril de 2015 às 10:24

    Ótimos!!!! Excelentes!!!! Artigos!!!

    Responder
  3. Imperador diz

    17 de abril de 2015 às 13:09

    Vc me pegou…tocou no ponto!

    Responder
  4. Maria Aparecida diz

    24 de abril de 2015 às 09:41

    É isso aí, precisa ter mais atenção. Focar no que está fazendo.

    Responder
  5. Ricardo Chahad diz

    8 de agosto de 2015 às 10:26

    “Eu vou dominar o mundo”… Assisti muito Pink e o Cérebro e a comparação para o artigo é ótima Fran. Porém, no desenho o Cérebro nunca conseguia dominar o mundo, talvez por estar acompanhado de um parceiro atrapalhado, desatento e nada perspicaz.

    O tipo de pessoa que a gente escolhe para ir junto com a gente na batalha também nos atrasa ou acelera.

    Responder

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