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Desistir jamais? Será?

Franciane Ulaf 13 Comentários

Desistir ou seguir em frente
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Dentro do estudo da tomada de decisão, sempre acabamos nos deparando com a necessidade de reflexão sobre a desistência. Vivemos em uma cultura que torce o nariz para a ideia de desistência – “quem desiste é fraco”, “quem desiste é covarde” e assim por diante. Contudo, essa é uma visão incompleta e ingênua do assunto.

Em primeiro lugar, a desistência é obviamente relativa: desitir do quê? De seguir a meta errada, por exemplo? Não seria mais sábio então desistir da meta errada e passar e perseguir a meta certa? Quando pensamos sob esse enfoque a desistência perde muito da sua aura negativa, não perde? Sempre quando você desiste de algo pior para você (ou para os outros dentro do contexto) e toma uma decisão que o levará a conquistar algo melhor, a desistência é positiva.

A tomada de decisão gira muito em torno da problemática dos recursos escassos: não temos todo o tempo do mundo para fazermos tudo o que desejamos, nem podemos ter tudo ao mesmo tempo – portanto, precisamos fazer escolhas, precisamos escolher nossas batalhas, definir nossas preferências, nossas prioridades. Nesse contexto do tempo e dos recursos escassos, toda escolha envolve desistência – é preciso abrir mão de todas as outras opções preteridas. E quando o próprio tempo nos mostra que as decisões que tomamos no passado não foram as mais acertadas, podemos nos deparar novamente com o fantasma da desistência.

Desistir, muitas vezes, não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem. Em muitas situações, é mais difícil abrir mão ou virar as costas, mudar de caminho, do que simplesmente continuar empurrando com a barriga. Um dos maiores problemas parece ser a admissão pública da desistência, ou seja, a preocupação com o que os outros vão pensar sobre o que você fez. Considerando que a desistência tem uma fama tão negativa, muitas pessoas têm receio de serem consideradas fracas, covardes ou incompetentes ao “mudarem de ideia”, desistindo de uma coisa para priorizar outra. Cabe a cada um, é claro, refletir sobre o quanto a opinião alheia tem poder de ditar seu próprio destino e tomar decisões com base em suas prioridades individuais, seja o status quo, mantendo as “aparências” ou a satisfação pessoal.

Muitas das decisões que tomamos na vida carecem de discernimento e reflexão e com frequência fazemos o que os outros esperam de nós, mesmo sem pensar. O resultado é um presente (e um provável futuro) diferente do que idealizamos para a nossa vida. Para corrigir o rumo é preciso desistir de algumas coisas, mudar outras para conseguirmos tomar os caminhos certos que nos levarão para o futuro que consideramos melhor para nós mesmos.

No final das contas, a vida é a soma das escolhas que fazemos ao longo do caminho e essas decisões envolvem invarialmente momentos de desistência. Muitas dessas escolhas envolvem justamente aquilo que escolhemos não fazer ou deixar de fazer.

Franciane Ulaf
Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Comentários

  1. Luiza diz

    28 de agosto de 2014 às 12:00

    ” Desistir jamais” é um assunto delicado e diário. São ações, atitudes e decisões pessoais. Mas que em algumas situações envolve outras pessoas, inclusive poderá influenciar no futuro de todas elas.

    Responder
  2. Carolina diz

    28 de agosto de 2014 às 12:12

    É ótima essa perspectiva. Já tive que passar por alguns momentos de desistência, como mudar de curso superior e de carreira em que as pessoas em volta diziam exatamente isso, que eu não devia desistir, que desistir era sinal de fraqueza, de que eu deveria persistir. Mas no final das contas, seguir o meu coração e desistir, mudando a minha vida da água pro vinho foi a melhor coisa que eu fiz. Hoje eu sou feliz.

    Responder
  3. Regiane diz

    28 de agosto de 2014 às 15:47

    Estou passando por esse momento na minha vida. precisando desistir de algumas coisas e até de pessoas, mas no momento não tenho coragem para realizá-los. essas palavras me deram uma injeção de ânimo. Pode ser que eu reveja alguns pontos daqui pra frente.

    Responder
  4. Rose diz

    28 de agosto de 2014 às 19:57

    Boa Noite!
    Desistir é como desprender-se. Este exercício é bastante difícil visto que a maioria de nossos desejos está relacionada ao nosso passado recente ou ao mais distante. E o desprendimento exige de nós uma entrega total ao futuro e à incerteza que ele carrega.É fundamental que tenhamos claro o seguinte: desprender-se não significa desistir de nossas intenções ou daquilo que desejamos. Devemos, isto sim, desprendermo-nos de nossa ligação obsessiva com o resultado esperado. É esta obsessão que afasta de nós o alcance do desejo.Vivenciar esse estado requer de nós antes de tudo uma
    intimidade absoluta com a incerteza. Se dentre dessas escolhas que fazemos incluem-se aquilo que escolhemos não fazer ou deixar de fazer é por entender que o contexto da situação presente não nos dá respaldos para focar em resultados em outro prazo.

    Responder
  5. JOSE CARLOS diz

    28 de agosto de 2014 às 21:10

    A tomada de decisões é um tema que permeia nossa vida em todos os momentos,invariavelmente assumimos compromissos que a longo prazo se tornam verdadeiros obstáculos, impedindo alcançar a meta principal que planejamos.É preciso ter coragem e força para promover um realinhamento dos objetivos traçados, fazendo a sua escolha não se importando com a opinião alheia.

    Responder
  6. Rose diz

    28 de agosto de 2014 às 22:34

    Agradeço a oportunidade do espaço para refletir pois creio ser importante desenvolver habilidades que contribuirão no crescimento pessoal daqueles que buscam melhorar. Saudações!!!

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  7. Walter diz

    30 de agosto de 2014 às 11:04

    Bom assunto. Desistir? tudo depende do resultado pretendido a obter.. esse resultado é ético? legal? Moral?.. é necessário ter a sabedoria antes de iniciar algo. Penso que o fundamental é ter a sabedoria na escolha seja no inicio ou no meio do caminho.. sabedoria.. sabedoria.. para continuar ou desistir.Com certeza, papel importante em tudo isso jogam os valores éticos existentes na mente pessoal e coletiva..

    Responder
  8. Rose diz

    31 de agosto de 2014 às 10:15

    Uma realidade…

    Quando você desiste de algo pior para você (ou para os outros dentro do contexto) e toma uma decisão que o levará a conquistar algo melhor, a desistência é positiva.

    Responder
  9. Rose diz

    31 de agosto de 2014 às 10:16

    O contrário também é verdadeiro.

    Responder
  10. Rose diz

    31 de agosto de 2014 às 10:25

    Reamente…
    “não temos todo o tempo do mundo para fazermos tudo o que desejamos – portanto, precisamos fazer escolhas, definir nossas prioridades”.

    Responder
    • Rose diz

      31 de agosto de 2014 às 10:30

      Há aqui dois pesos e duas medidas já que lidamos com hipóteses. “Desistir, muitas vezes, não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem”

      Responder
  11. Rose diz

    31 de agosto de 2014 às 10:45

    Correção: Quanto aos dois pesos e duas medidas, digo: Um peso e duas medidas.

    Responder
  12. Renan Torres diz

    24 de setembro de 2014 às 15:20

    Estou cumprindo a última semana de trabalho na empresa ao qual estou para trabalhar autônomo. No começo do mês, todos os funcionários tiveram uma reunião particular com um conceituado gestor de pessoas que está estruturando a empresa, algo que ele disse e me prendeu muito foi… “Renan, toda mudança (tomada de decisão) é pra melhor, sempre será”, apesar de eu não concordar muito, hoje sei por que ele disse aquilo; apesar da incerteza de não saber se o meu futuro será promissor profissionalmente, por outro lado, estarei mais feliz por estar perto da família, e estar perto das pessoas que amamos não tem preço, isso é ser e estar feliz.

    Responder

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