O quão longe você está disposto a ir com você mesmo?

John Mackenzie

Quão longe você está disposto a ir?

“Quão longe você está disposto a ir com você mesmo?”

Em cursos, treinamentos ou seções individuais sobre desenvolvimento pessoal que realizo, essa é a primeira pergunta que faço aos participantes: quão longe você está disposto a ir em seu desenvolvimento pessoal? Quão fundo você está disposto a encarar a sua própria realidade?

A resposta a essa pergunta define se o seu investimento – seja de tempo, atenção ou dinheiro investido num livro, curso, palestra ou terapia – valerá a pena. Na minha experiência, eu vejo que na grande maioria das vezes a resposta é negativa. Seus recursos serão desperdiçados.

Não importa quão bom seja o mentor, autor ou palestrante, se você não estiver comprometido com seu próprio desenvolvimento e não estiver disposto a olhar sua própria realidade nua e crua e mudar o que for necessário, você não sairá do lugar. E é isso o que acontece com a grande esmagadora maioria dos ávidos consumidores de produtos de auto-ajuda.

Saber que você precisa melhorar certos aspectos e características para vencer na vida e conquistar seus objetivos não basta. Simplesmente “querer” também não basta. É preciso estar realmente disposto a mexer em aspectos de personalidade, hábitos e comportamentos que o prendem à sua situação atual e o impedem de crescer.

Olhando de fora tudo parece muito fácil, não? Mas quando chega a hora de colocar em prática as técnicas apresentadas nos livros, cursos ou treinamentos, o incômodo, o medo, a insegurança de sair da zona de conforto fazem com que mecanismos de auto-engano entrem em ação – é o curso que não foi suficientemente profundo, é o livro que não funciona, é o mentor que não é bom, etc. Esse fato é claramente observável em áreas como perda de peso, por exemplo. É sempre a dieta X ou Y que não funciona, mas nunca a pessoa que não levou a dieta realmente a sério!

Tendo passado a minha vida inteira no ramo da auto-ajuda auxiliando indivíduos a enfrentarem a si mesmos para se superarem e finalmente engatarem a marcha certa para o sucesso, eu costumava me sentir ofendida com críticas à auto-ajuda – “Auto-ajuda não funciona”; “Essas coisas não são novidade, isso todo mundo sabe”. Hum, se todo mundo sabe, inclusive você, por que é que a sua vida ainda está desse jeito? Essa era uma pergunta que eu costumava usar para retrucar esse tipo de crítica. As respostas giravam em torno da culpa na rotina diária, na dificuldade da vida, nos problemas pessoais, familiares e até no destino ou em Deus.

Por outro lado, vemos freqüentemente gente que venceu os mais terríveis obstáculos físicos, mentais, financeiros e emocionais e deu a volta por cima, mas o indivíduo que já “sabe tudo” o que está nos livros de auto-ajuda não consegue vencer a falta de motivação, as dívidas, um cônjuge incompreensivo… Humm…

Se você se enquadra nesse grupo de reclamões, pergunte a si mesmo: quão fundo você REALMENTE está disposto a ir para crescer? Se você já tentou de tudo e nada “funcionou” pra você, pergunte-se e responda sinceramente: quanto você de fato tentou? Quão fundo você foi? Por que você desistiu?

Uma das lições que diversos vencedores, pessoas de sucesso na história, nos ensinam é que um dos segredos do sucesso é jamais desistir. A verdade é que não há técnica que não funciona, é você que parou de tentar. Se você já passou por essa situação e hoje reclama que a técnica X ou Y não funcionou pra você, a pergunta é: por que é que você desistiu de você mesmo?

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1 comentário em “O quão longe você está disposto a ir com você mesmo?”

  1. Aceitar o chapéu da verdade, é o início de uma grande jornada; modifica-la, é uma jornada contínua, para isso, deve se ter determinação infinita. Saber onde estão os erros e consertá-los é que nos dão a chave para o sucesso. Agradeço pelo chapéu, usei por muito tempo. Vou fazer uma limpa, colocar os acessórios que levam ao fracasso no lixo. Vou fazer uma reforma no meu EU. Para isso preciso aprender com que sabe.

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