• Pular para navegação primária
  • Skip to main content
  • Pular para sidebar primária
  • Pular para a sidebar secundária
  • Portal
  • Acessar Livros
  • Fale Conosco
  • 22 de janeiro de 2021

Guia da Vida

Dicas para uma vida melhor

  • Vida
  • Saúde
  • Negócios
  • Educação
  • Dinheiro
  • Ciência
Você está em: Home / Vida / Desenvolvimento Pessoal / Postura Mental / Como sua vida é um reflexo dos seus pensamentos

Como sua vida é um reflexo dos seus pensamentos

18 de novembro de 2015 by Franciane Ulaf 8 Comentários

Pensamentos
Compartilhe!

Muita gente olha para esse tipo de afirmação com desconfiança e descrença, afinal de contas, pensamento é algo que não podemos medir e, muitas vezes, nem avaliar de forma objetiva. Tendemos a acredita que os resultados que obtemos na vida são matéria de oportunidade, esforço pessoal e circunstância. Quando algo não dá certo – ou nem acontece – culpamos a nós mesmos (não nos esforçamos o suficiente, não fomos persistentes, nos dispersamos, etc.), as circunstâncias (não era a hora certa, a economia não vai bem, etc.), ou terceiros (minha família, meu chefe, meus colegas de trabalho). Raramente, contudo, refletimos sobre o impacto dos nossos processos mentais em cima dos nossos fracassos. A maioria de nós, inclusive, nem sequer consegue identificar a natureza desses processos de pensamento, quanto mais observá-los e investigá-los.

A realidade, entretanto, é que mais forte do que os nossos próprios recursos internos (foco, persistência, coragem) e externos (circunstâncias, oportunidades, pessoas) são as nossas linhas de raciocínio, a forma específica como pensamos e raciocinamos.

Das nossas conversas internas à forma como avaliamos uma oportunidade, um sonho ou uma ameaça, os resultados que obtemos na vida dependem primariamente do jeito específico com que analisamos e tiramos conclusões a respeito do mundo à nossa volta. Somente depois dessa avaliação é que entram os recursos pessoais como persistência e foco e os externos como condições individuais e ambientais.

De uma forma bem básica, temos o perfil positivo e o negativo que conseguimos identificar facilmente nas pessoas. Pessoas com mentalidade negativa tendem a interpretar tudo como uma dificuldade, uma ameaça, um problema. Isso reflete naturalmente em seus potenciais internos. Se ela acha que o desafio vai ser muito difícil, a carga em cima de sua capacidade de persistência e foco serão imensamente mais altas do que em uma pessoa com mentalidade positiva, que vê o mesmo desafio com vontade entusiasta de enfrentá-lo. No decorrer do tempo em que a meta está sendo buscada, a pessoa negativa se esgota com muito mais facilidade, se estressa, se preocupa, podendo até mesmo somatizar alguns efeitos psicológicos no próprio corpo. A pessoa positiva enfrenta as mesmas dificuldades com bom humor, também se estressa, também se preocupa, mas lida com isso de forma mais proativa, mais leve e no final das contas, tem mais “gás” para conseguir cruzar a linha de chegada. A pessoa negativa, muitas vezes, desiste no meio do caminho pois “não aguenta mais”.

Essa visão parece extremamente simplista, e obviamente, na prática, “negativo” e “positivo” se entrelaçam em personalidades que possuem os dois lados, mas tendem mais para um lado do que para o outro. Mas como avaliamos qual o nosso caso?

Uma das formas mais diretas de medir nosso grau de “positividade” e “negatividade” é perguntando para pessoas próximas. Uma simples pergunta, explicando que você está fazendo um exercício de autoconhecimento e deseja a sinceridade do outro, pode resultar em alguns insights sobre aspectos que você não consegue enxergar. Como é algo muito simples e que não dá margem para “outras interpretações” (ou você é “mais” positivo ou é “mais” negativo e as pessoas ao seu redor sabem para qual dos lados você pende!), é fácil obter um feedback rápido dos outros, conquanto eles sejam realmente sinceros! O ideal nesses casos é não colocar pressão no outro, nem argumentar contra a resposta (poxa, Fulano, você acha mesmo que eu sou negativo? Por quê???). Evite revidar! Faça sua pergunta, talvez até por email para deixar os outros mais confortáveis, e não responda além de um “muito obrigado”.

Outra técnica é manter um diário pessoal. Hoje em dia, muitas pessoas mantêm diários no computador, seja em arquivos de texto ou e sites com proteção de senha. Manter seu diário online, protegido com senha, é uma boa forma de liberá-lo mentalmente para se sentir livre para registrar absoltamente tudo, sem medo de que alguém encontre seu diário e leia seus “segredos”! Ao longo do tempo, você poderá notar padrões em suas anotações:

– Você está sempre reclamando das coisas que acontecem em sua vida?

– Você se põe pra baixo o tempo todo, se criticando pelos feitos no dia-a-dia?

– Você dedica seu diário a falar mal dos outros e o quanto “eles” impactam negativamente sua vida?

– Você tem um perfil esperançoso, falando dos seus sonhos e metas, como se toda a sua vida ainda estivesse para acontecer no futuro? (um dia, quando XXX acabar, eu vou fazer isso. / Um dia, quando eu tiver dinheiro, eu vou fazer aquilo. / Se me dessem uma oportunidade, eu poderia mostrar do que realmente sou capaz).

– Você se coloca na posição de vítima, confidenciando ao seu diário as injustiças que são feitas contra você no dia-a-dia? (o colega que roubou sua ideia, o chefe que não reconhece seu esforço, os pais que demandam muito a sua atenção e não se dão conta de quão ocupado você é).

– Você se contém aos fatos, informando ao diário o que aconteceu em sua vida, mas sem maiores detalhes e sem revelar qualquer emoção para com os ocorridos?

Todos nós passamos por altos e baixos, isso é normal. Por esse motivo, é importante dar ao diário tempo ao tempo. Podemos passar por fases em que estamos tão deprimidos que acabamos nos colocando na posição de vítima e não conseguindo enxergar nossos potenciais. Um dado como esse é importante em uma avaliação de mentalidade, mas é importante verificar as mudanças ao longo do tempo. Se essas mudanças não ocorrem e você permanece em uma posição negativa por muito tempo, isso deve funcionar como um alarme para avisá-lo de que esse tipo de postura mental é que está atravancando sua vida. Uma postura mental inadequada tem o poder de tomar conta de toda a sua personalidade. Não adianta persistência, não adianta foco, não adianta ajuda alheia, oportunidade, dinheiro, reconhecimento, não adianta nada. Uma pessoa com a postura mental errada jamais vai conseguir “consertar” sua própria vida e a tendência é que continue descendo em um espiral com o passar do tempo.

Por último, uma das mais comuns técnicas recomendadas por psicólogos para observarmos nossa postura mental: avaliarmos nossa conversa interna. Nem sempre é fácil conseguirmos nos pegar nesses diálogos a fim de observar nossa interação conosco! Essas conversas geralmente ocorrem quando não estamos atentos, nem mesmo ao que estamos pensando. Ficamos tagarelando mentalmente, fazemos observações sobre as coisas, relembramos diálogos que já ocorram com outras pessoas, simulamos conversas que estão para acontecer com os outros – ou o que gostaríamos de dizer a eles! O diário ajuda muito nessa questão, mas conseguir pegar alguns “trechos” dessa conversa interna pode revelar profundos insights a respeito dos nossos processos mentais e o perfil da nossa linha de pensamento:

– Você é mais otimista ou mais pessimista?
– Você julga muito as pessoas?
– Você é muito vingativo (mesmo que só mentalmente)?
– Você se ressente muito facilmente com as reações das pessoas?
– Você se melindra com acontecimentos negativos e se fecha em um casulo?

Essa lista vai longe. Podemos tirar várias conclusões ao observarmos o que pensamos na surdina das nossas próprias reflexões. É importante, contudo, anotar quando nos damos conta de algum pensamento que foi capturado pela mente consciente. São essas anotações, assim como o diário, que nos fornecem a visão de conjunto no longo prazo sobre o padrão dos nossos pensamentos.

E quando identificamos – ou já sabemos – que temos um padrão de pensamento negativo?
Estar consciente da própria postura mental já é algo muito poderoso! Todo esse exercício investigativo já nos torna mais alerta para o aqui e agora e esse processo de auto-observação nos leva a nos pegar cometendo erros no ato! Na hora, temos oportunidade de revertermos o pensamento e a perspectiva sobre a situação. Nos damos conta de quão patéticos estamos sendo ao nos enxergarmos como vítimas ou choramingarmos porque não nos consideramos capazes de fazer ou conquistar algo. Na hora podemos mudar o pensamento. Com o tempo, isso se torna um hábito e esse hábito reflete naturalmente nos resultados que começamos a obter. Os resultados, por sua vez, nos fornecem autoconfiança e confirmação de que realmente “podemos” e isso se torna um sistema retroalimentador positivo, ao invés de negativo.

O impacto é sentido em todos os aspectos da vida, em nossos relacionamentos, na forma como lidamos conosco – a autoestima é automaticamente levantada – as nossas conquistas, os resultados que obtemos e essa espiral de positividade tende a se expandir e criar continuamente ainda mais sucesso e prosperidade.

Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


Compartilhe!

Arquivado em: Postura Mental Marcados com as tags: atitude, Diário, Pensamento negativo, Pensamento Positivo, persistência, Raciocínio

Participamos do Programa de Associados da Amazon, um serviço de intermediação entre a Amazon e os clientes, que remunera a inclusão de links para o site da Amazon e os sites afiliados.

Reader Interactions

Comentários

  1. Luiz Antonio-LAL diz

    18 de novembro de 2015 às 15:59

    Olá Fran e amigos, esse artigo nada mais é, que o retrato de muitos cidadões pelo mundo, onde a cada dia mais as oportunidades estão se esvaindo e dando vez para PORTUNIDADE,ou seja quem fizer mais barato pega a conta ou o emprego. Isso esta levando os capacitados a ficarem á margem de seus valores.
    Parabéns Fran, por mais um artigo capaz de ajudar muita gente se posicionar!

    Responder
  2. Marilza diz

    18 de novembro de 2015 às 16:01

    Adorei seu artigo. É como ultimamente ando pensando, depois de muito tempo analisando meus pensamentos. Realmente, quando surge um pensamento negativo, sinto no mesmo instante um aperto interno, mostrando o quão mal esse pensamento me faz e, principalmente, como reflete em minhas ações.

    Responder
  3. JU diz

    19 de novembro de 2015 às 11:07

    Muito valioso o artigo. Te mostra sem frescura que você pode e deve tomar a dianteira da sua mentalidade. Me identifiquei com várias situações “negativas” citadas pela autora!

    Responder
  4. Vera diz

    19 de novembro de 2015 às 21:08

    Incrível como a gente vai se identificando no decorrer da leitura, o texto nos da claridade de idéias e sem hipocrisia podemos admitir as nossas falhas, as questões levantadas sao rotineiras. A idéia do diário e maravilhosa vou tentar concertesa.

    Responder
  5. Julia diz

    21 de novembro de 2015 às 08:09

    Fantástico! Muito enriquecedor! Sou psicóloga e ja havia lido alguns livros que falam sobre como o pensamento influencia diretamente a nossa vida e esse artigo me ajudou a enriquecer ainda mais o conteúdo! De fato precisamos nos preocupar com a forma como pensamentos, com o nosso autoconhecimento para que consigamos dar sequência aos nossos projetos e planos.

    Responder
  6. oneide diz

    21 de novembro de 2015 às 22:05

    Adorei esse texto, O que mais e chamou atenção e veracidade de tudo que vc escreveu e como é motivador até mesmo para mim que com 75 anos preciso recomeçar por aí
    Obrigada Chris

    Responder
  7. Larissa diz

    10 de janeiro de 2016 às 21:15

    Não só esse artigo, como todos, são extremamente maravilhosos, inteligentes e enriquecedores.
    Obrigada.

    Responder
  8. J. Dias diz

    29 de setembro de 2016 às 09:27

    Os pensamentos, de fato, principiam e dão forma aos resultados. Entende-se que o processo do pensar envolve a sequência: pensamentos geram sentimentos, que geram comportamentos que geram ações e que, finalmente, geram resultados. Considerando que os pensamentos são gerados da programação Mental (positiva ou negativa) residente em nós.

    Responder

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode se inscrever para ser notificado de novos comentários sem comentar primeiro.

Sidebar primária

Tópicos

Siga no Facebook

Guia da Vida

Perfil Empreendedor

Você é empreendedor? 50 sinais de que você tem perfil empreendedor

Por Rich Schefren

Foco é dizer não

O maior segredo da produtividade é dizer não

Por James Clear

Extraterrestres viagens

O custo de visitar a Terra pode ser alto demais para extraterrestres

Por Ethan Siegel

Melhores livros de astronomia

Melhores livros para começar a aprender sobre astronomia

Por editor

Projeto Genoma Humano

30 anos depois do Projeto Genoma Humano – qual o próximo passo?

Por James Keller

Conversas Difíceis

Como conduzir conversas difíceis?

Por Franciane Ulaf

Amazon Kindle

Os melhores Kindles para levar sua biblioteca para qualquer lugar

Por Alex Giovanni

Gêmeas Clement - Gêmeos idênticos

Gêmeos univitelinos podem não ser tão idênticos quanto se pensava

Por James Keller

Cérebro e Solidão

Cérebros solitários “tem fome” de gente

Por Carolyn Rubenstein

Técnica Harvard - Balanced Scorecard

Como uma técnica ensinada em Harvard pode ajudá-lo a melhorar sua vida e relacionamentos

Por Christina Wallace

Ransonware

O perigo dos ransomwares só tende crescer

Por Alex Giovanni

Tipos de Arroz

Arroz branco ou arroz integral? Qual é mais saudável?

Por Rosalia Wilson

Origem da Vida - Mundo RNA

Há mais evidências de que a vida na Terra começou com mais do que apenas RNA

Por James Keller

Arroz ou quinoa

Arroz ou quinoa? Qual é mais saudável?

Por Rosalia Wilson

Quebrar regras dieta

Oito regras das dietas que foram feitas para serem quebradas

Por Alexandra Bellino

Sidebar secundária

Livros Recomendados














Copyright © 2021 · Guia da Vida · Todos os Direitos Reservados