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Postura proativa diante dos problemas

19 de janeiro de 2007 by Franciane Ulaf 2 Comentários

Postura proativa
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“Não lidamos muito com os fatos quando estamos nos contemplando.” Mark Twain

Não há como encarar problemas, autoconhecer-se, encontrar soluções e caminhos se alguns mecanismos de defesa e hábitos negativos estiverem operando em você. Insistir em estar sempre certo, achar que tudo o que acontece com você é injusto, culpa de terceiros, desculpar os próprios defeitos dizendo que tem gente muito pior ou que seus problemas são pequenos perto dos problemas de outras pessoas.

Enfim, são muitos os mecanismos que afastam as pessoas da realidade. Seus problemas são só seus, foram causados de alguma forma por você mesmo e se você ignorá-los eles se tornarão maiores até que você não tenha mais controle algum e sofra as conseqüências de sua negligência.

Os casos mais comuns são de pessoas que ao invés de tomarem a iniciativa para resolverem seus problemas adotam uma postura de pena para consigo mesmas, consideram sua situação injusta e a única coisa que fazem é reclamar. Há quem se auto-engane a ponto de repetir infinitamente: “Eu não acredito que isto está acontecendo”; “Isto não poderia acontecer comigo”. Além de não fazerem nada para resolver o problema, nem sequer absorvem o fato. Há, ainda, os que bloqueiam os problemas, não admitem a existência deles, como uma mãe que não percebe que o filho está se envolvendo com drogas apesar de todos a alertarem.

Como diz a frase de Mark Twain: “Não lidamos muito com os fatos quando estamos nos contemplando”. Enquanto estivermos achando que o que nos acontece é injusto, que não merecemos o que de ruim nos ocorre, enquanto estivermos numa condição de negação da realidade, tentando proteger uma condição pessoal “segura”, onde tudo é conhecido, não poderemos lidar com os fatos.

Outro hábito negativo é tentar escapar da responsabilidade de resolver os próprios problemas comparando-os a outros muito piores. Os seus problemas são só seus e se você ficar de braços cruzados, ninguém mais se importará e o problema crescerá. Não importa se você quebrou o pé e o sujeito ao seu lado não tem uma perna, a dor é sua e você continuará sentindo-a mesmo estando consciente da situação do outro. Sempre terá alguém que tem problemas maiores que os seus, mas isso não é motivo para deixar de resolvê-los. Seu problema pode ser muito pequeno perante outros que você pode enxergar em outras pessoas, mas ele é seu e isso é suficiente para torná-lo grande o suficiente para atrapalhar a sua vida.

Um hábito que pode bloquear totalmente a mente e impedir a resolução de certos problemas é querer estar sempre certo, apegar-se tão firmemente aos próprios valores e conceitos que não se é capaz de compreender que para resolver certos problemas é preciso ter a humildade de admitir a possibilidade de estar errado. Esse hábito interfere com maior força em relacionamentos conjugais e situações de trabalho. As partes consideram seu modo de pensar, ideias e valores como absolutos e não admitem que o outro não aceite seu ponto de vista. Esse hábito afeta também réus inocentes em julgamentos. Eles estão tão convencidos de que sabem a verdade, que alguém descobrirá e a justiça será feita que não se importam muito em serem convincentes perante o juiz ou o júri. Acham que por estarem falando a verdade, todos irão acreditar em suas palavras. É comum dizerem: “Se você não tem culpa, fique tranqüilo.”

Isso aconteceu com Oprah Winfrey quando foi acusada por pecuaristas do Texas de incitar em seu programa que as pessoas não comessem carne. Ela estava tão convencida de que a acusação era injusta e que não tinha fundamento algum que durante um bom tempo durante o julgamento ela manteve um postura reativa, ficava deprimida, irritada com a situação, esperando que o júri fizesse justiça porque “ela” sabia que estava certa. Seus advogados e estrategistas convenceram-na de que se continuasse a acreditar inocentemente na verdade seria derrotada.

As pessoas não sabem o que você sabe. Mesmo que você saiba que está certo, ninguém é obrigado a aceitar isso. Oprah ganhou o processo após virar o jogo, argumentando e defendendo sua posição com respeito perante o júri, que não tinha “obrigação” de saber que era ela quem estava certa. Sua atitude mudou de reativa – sentindo-se mal, deprimida, decepcionada e evitando dar-se conta de que realmente estava sendo julgada, não importando quão injusta pudesse parecer situação – para uma posição pró-ativa, tornando-se autoconfiante, defendendo-se sem pena de si mesma, argumentando sua posição com segurança. Se essa mudança não tivesse ocorrido, seus estrategistas garantem: ela teria perdido o processo.

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Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Arquivado em: Desenvolvimento Pessoal Marcados com as tags: mentalidade, mudar um paradigma, paradigmas, pró-atividade, Proatividade

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Comentários

  1. Roberta diz

    7 de março de 2011 às 11:23

    Focar só no problema, não leva a lugar algum, a melhor maneira é enchergar o problema com um outro ponto de vista e buscar a melhor solução.
    Adorei o Artigo.

    Responder
  2. Pedro MARCIO diz

    4 de novembro de 2011 às 08:10

    A visão de nos comportar-mos pró ativamente só vem com o tempo e com muita busca de auto conhecimento, por isso a necessidade de uma ótima equipe para trazer para a mesa um retrato de como esta a empresa hoje, para relacionar os dados com o contexto global e traçar o melhor planejamento estratégico…

    o artigo veio de encontro com minhas espectativas e esclareceu bastante sobre o assunto

    Responder

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