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Coisas que você precisa parar de fazer se quer ser bem sucedido

18 de maio de 2015 by John Mackenzie 2 Comentários

Coisas que você deve parar de fazer para ser bem sucedido
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Algumas vezes por ano eu acompanho empreendedores iniciantes (ou que estão demorando para deslanchar) no programa de uma ONG com a qual colaboro em forma de voluntariado. Eu e outros empresários, consultores e profissionais de áreas específicas damos palestras e participamos de atividades junto a esses empreendedores a fim de que possamos ajudá-los a “passar pelos gargalos” que os impedem de deslanchar.

Com muita frequência percebo erros e maus hábitos nessas pessoas e vejo que meus colegas também percebem e identificam essas características como as razões pelas quais aquelas pessoas ainda estão patinando no molhado. Hoje eu vou compartilhar com vocês quais são essas “coisas”. É importante também frisar que apesar de eu ter notado boa parte dessas características em aspirantes a empreendedores, também noto em profissionais, funcionários, parentes e amigos. São características que “limitam” e inibem o progresso. É útil que todos leiam e prestem atenção, independente da atividade profissional. Várias dessas características podem ser aplicáveis desde um empreendedor líder até uma dona de casa ou um estudante.

Essas “coisinhas” atravancam o progresso, atrapalham a produtividade e mantêm a pessoa patinando no molhado, fazendo um monte de coisas sem chegar a lugar algum. Veja se você se identifica com algumas delas:

1. Fugir dos problemas

Muitas pessoas idealizam tanto seus sonhos, suas metas e objetivos, que no dia-a-dia preferem tampar o sol com a peneira e fingir que não estão vendo os problemas ou que eles não são assim “tão” importantes e assim sendo, podem ser postergados indefinidamente.

Essa é uma característica comum entre empreendedores novos. O cara tem um sonho, abre uma empresa, está todo empolgado, ele não quer saber de problemas estragando o “bem bom” dele!

Quem tem essa característica empurra problemas pra baixo do tapete “se der”. É claro que todos nós temos que resolver algum problema mais sério vez ou outra, mas reflita se alguns probleminhas não acabam sendo “deixados para depois”.

Esse é um mecanismo de defesa terrível. Já vi gente empurrando pra baixo do tapete coisas seríssimas que precisariam ser resolvidas imediatamente para não causar maior transtorno futuro. Há uma certa esperança (tola, mas ainda uma esperança) de que ao não lidar com o problema, ao não encará-lo, quem sabe ele não vai embora sozinho!

Pode parecer bobo, até mesmo insano, mas o ser humano não é uma criatura muito lógica! Muita gente faz isso, mas na realidade, esses probleminhas acabam sendo verdadeiras bombas que explodem mais pra frente quando menos se espera.

2. Auto-vitimização

Se fazer de vítima é uma das piores coisas que tem. Você quer ser um fracassado, daqueles bem trouxa mesmo pro resto da vida? Então se faça de vítima, pois você será uma vítima… de você mesmo!

Quando um cliente ou alguém me pedindo conselhos chega pra mim me contando uma “história” que justifica porque ele é um pobre coitado que foi injustiçado por uma situação ou por um terceiro (governo, economia, parente, sócio, chefe, etc.), eu respondo que a solução para o problema dele é perdoar e esquecer. A partir daí, bola pra frente.

Não conseguimos tocar a bola pra frente se estamos olhando para trás, ressentidos com o que “achamos” que os outros nos fizeram, remoendo pensamentos de raiva e rancor com a desculpa de que estamos “fazendo justiça em nossa própria mente”, pois quem nos fez mal “tem que pagar”.

Essa “síndrome do justiceiro” é responsável por mais fracassos do que as próprias injustiças sofridas. Quando você se fixa no que “foi feito para você”, você está dando mais poder ainda para quem te fez mal e está se afundando (agora sozinho) para um buraco onde o outro NÃO o colocou.

As pessoas começam argumentando comigo com um “mas…”, “mas o cara TEM que pagar!”, “mas você acha que o que aconteceu foi certo?”. E a minha resposta desconcerta alguns: eu não “acho” nada! Eu não tenho que achar nada, nem você. Você tem mais é que esquecer de tudo, você não vai fazer justiça com as próprias mãos, vai? É engraçado que as pessoas concordam que “fazer justiça com as próprias mãos” é errado e não é isso exatamente o que elas desejam. Se você não vai fazer justiça então, o que lhe resta? Punir o outro com seus próprios pensamentos?! Patético, não?! Mas é isso justamente o que as pessoas fazem, perdem tempo e energia apenas pensando negativamente sobre a situação. De que adianta? Resolve alguma coisa? Não! Não resolve nada, mas atrapalha muito a sua própria produtividade, pois rouba atenção e energia que deveriam estar sendo voltadas para a concretização dos seus planos, não uma punição maquiavélica mental.

A auto-vitimização se demonstra de outras formas também como uma falta de proatividade porque acredita-se que se a “culpa” é do outro, a ação “naturalmente” fica prejudicada. Esse é mais um pensamento idiota e sem sentido. É como as crianças se comportam quando uma delas faz alguma coisa errada. As outras não se mexem para consertar o que o outro quebrou, pois se foi “culpa” dele, é responsabilidade dele consertar.

A pessoa altamente bem sucedida simplesmente faz o que tem que ser feito, não importa se ela tem que consertar o que os outros fizeram errado, não importa se ela tem que refazer o trabalho 10 vezes porque foi boicotada, não importa se deu um terremoto e destruiu tudo o que ela fez.

Há muitas histórias inspiradoras que rolam pela web de pessoas que se recusaram a se auto-vitimizar mesmo frente a eventos realmente vitimizantes. Se você identifica esse traço em você, procure ler mais casos reais que mostrem a superação de dificuldades quando a pessoa realmente é vitimizada, como a famosa história do fundador da Honda, Soichiro Honda.

A auto-vitmização é um hábito mental difícil de ser superado porque ele é muito confortável, colocando a responsabilidade pela solução nas costas do outro. Ver relatos e histórias de pessoas que simplesmente não têm esse tipo de frescura ajuda muito a abrir a mente e até dar uma certa vergonha na cara.

3. Medo do sucesso

Muitos profissionais e empreendedores novatos se furtam de se colocar mais em suas carreiras por vergonha e medo de se expor. O sucesso é bom e desejável, mas ele pode trazer consigo um tipo de responsabilidade e uma exposição que muitos não estão preparados para enfrentar.

Numa tentativa de retardar um pouco mais o “momento X” em que não será mais possível “se esconder”, muitas pessoas se autossabotam, puxando o próprio tapete e com isso removendo o “risco” de terem que se expor, seja dar uma palestra, liderar reuniões ou equipes, dar entrevistas na TV, lidar com executivos de alto escalão, receber tarefas com maior responsabilidade, etc.

4. Cinismo

Muitas das características que estou apresentando aqui são frequentemente associadas a uma dificuldade para deslanchar na vida, mas pouco se fala do cinismo.

Essa é uma característica que eu notei em muitas pessoas que talvez pela baixa autoestima, acham que as coisas que estão acontecendo com elas, o sucesso que está se construindo, o feedback positivo que elas estão recebendo dos outros, “só pode ser fruto de uma ironia”. Essas pessoas lançam frases do tipo “isso é bom demais para ser verdade, alguma coisa vai dar errado!”; “essas pessoas devem estar me enganando”; “essas pessoas devem querer alguma coisa a mais de mim para estarem me apoiando/ajudando”.

Quando alguma coisa dá errado, elas reagem como se já soubessem o que iria acontecer: “eu sabia!”; “só podia dar nisso mesmo!”; “as coisas nunca dão certo pra mim”. Essas pessoas sempre enxergam primeiro o lado negativo das coisas, evidenciando inúmeras características e razões pelas quais a ideia não é boa, não vai dar certo e adicionando comentários cínicos para “apimentar” suas observações. Com muita frequência elas usam humor e sarcasmo para manifestar suas opiniões.

Isso é uma mistura de medo, pessimismo, baixa autoestima, autossabotagem, mas que se revela pelas tiradas cínicas e pessimistas que a pessoa lança. Esse comportamento é muito mal visto pelos outros (principalmente aqueles em posição de mais apoiar) e pode levar a pessoa a desistir antes da hora, já que ela já assume de antemão que “as coisas não vão dar certo”.

5. Pensar demais

Algumas pessoas gostam de levantar toda a e qualquer possibilidade e preparar-se para cada uma delas. Isso não é de todo negativo, mas é preciso ter o perfil certo para não se transformar em um “pensador teoricão” que só pensa, pensa, pensa e não faz nada!

Essa característica pode se demonstrar em forma de hesitação – querer esperar “só mais um pouquinho” – insegurança, quando a pessoa pensa em tantas possibilidades que ela acaba se tornando pessimista e perfeccionismo – “se não tiver perfeito, não vai!”

A solução é colocar tudo no papel junto com as possíveis soluções e alternativas (planos B, C, D) caso essas situações inesperadas ocorram. Quando sabemos o que devemos fazer em cada situação nos sentimos mais seguros e perdemos um pouco do medo do desconhecido. Quanto ao perfeccionismo, este precisa ser trabalhado de outras formas, pois as raízes dele podem estar na autoestima (medo de ser julgado pelos outros).

6. Comparação

Comparar-se com os outros é humano, mas na realidade não é muito produtivo. Eu sempre recomendo para quem tem problemas com esse aspecto que estudem casos de inovação como Steve Jobs e a Apple, Thomas Edison, gente que inovou na indústria, nas artes, nos negócios. Ler essas histórias é interessante para compreendermos que o ser humano na verdade é um “bobo”, um “maria vai com as outras”. Quem é esperto e “saca” isso não se compara com ninguém, vai e fazer diferente e todo mundo acha o máximo!

Nessas alturas do século XXI, no ocidente, não precisamos nos preocupar com comparações. Os outros nos comparam uns com os outros? Ah, sim! Pais, parentes, amigos, pessoas próximas estão sempre “nos medindo”, pois este é o seu referencial. Mas se você lhes mostra que o seu jeito é “diferente”, mas “dá certo”, você se torna o novo padrão de comparação. Agora são os outros que são comparados a você e não o contrário!

É claro que até um certo ponto, socialmente nós sempre seremos vítimas de determinadas comparações, principalmente na vida pessoal. O ideal é lidar com isso com bom humor, já que faz parte da vida. Eu não vou comprar uma briga com meu pai que tem 88 anos quando ele me compara com meus irmãos!

Na vida profissional, contudo, enfrentamos menos comparação do que a lógica nos leva a acreditar. É claro que quanto menos especializado o profissional, mais commparado ele é com outros, pois sua habilidade é vista como uma commodity. Empreendedores, profissionais liberais e executivos, contudo, não são “comodizados” com frequência e quando são, isso ocorre devido a um péssimo marketing pessoal que estimula a comparação ao evidenciar a igualdade ao invés de enfatizar as diferenças e os talentos únicos.

Esse justamente é o segredo, criar uma “marca pessoal” que o destaque de tal forma que você jamais é comparado a outros, “você é você”, você é especial, o Fulano de Tal. Nesse ponto, pode ter certeza de que profissionalmente ninguém o estará comparando aos outros.

Agora, você deve evitar como a praga se comparar mentalmente com os outros, seja na vida pessoal, seja profissionalmente. Cada um de nós tem suas características peculiares, seus talentos, seus medos, suas batalhas, seus sonhos. Comparar-se com os outros é extremamente contra-produtivo e não resulta em maior competitividade para você.

Bola pra frente!

Essas seis características são fundamentais para sair da armadilha da estagnação e começar a caminhar em direção a um futuro mais próspero. Todas essas características se aplicam tanto à vida pessoal, quando à vida profissional, a pessoas de todas as idades. Solucioná-las representa um gargalo ultrapassado, uma oportunidade de andar a passos largos rumo a patamares mais altos. Existem ainda outras “coisinhas” que impedem com que as pessoas tenham mais proveito em suas empreitadas, mas acredito que essas seis constituam o “bolo” maior que empaca a vida de muita gente.

John Mackenzie

John Mackenzie é consultor de empresas.


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Comentários

  1. Ricardo Chahad diz

    19 de maio de 2015 às 19:15

    John, um artigo prático e sensacional. Obrigado por compartilhar essa percepção para podermos refletir dentro de nossa realidade. Parabéns

    Responder
  2. VMachi diz

    2 de julho de 2017 às 10:49

    Muito bom o artigo John!
    Veio bem a calhar num momento pessoal que passo.
    Gostei da forma objetiva com a qual nos enlaça e passa a mensagem pretendida.
    Obrigado!

    Responder

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