Não sou uma grande fã de esportes, nem de política, então meu comentário não gira em torno de Dilma, Fifa nem de Filipão ou competência técnica da seleção.
Meu comentário diz respeito à vitória da razão em cima da emoção, o que considero pertinente para meus leitores Brasileiros que gostam de dizer que “são puro coração”.
O que vimos nessa Terça foi uma derrota histórica e infeliz, é claro, mas que mostra nitidamente o quanto a disciplina e controle emocional supera o oba-oba e o jeitinho.
Muitos dizem desde o começo da Copa que a Alemanha não é um time que empolga, mas é um time que ganha na eficiência – não ganha na “raça”, ganha na “competência técnica”.
Brasileiro, por outro lado, gosta de ver show e de se emocionar. Saindo do futebol, o mesmo acontece na vida real. As pessoas anseiam por emoção, querem “viver a vida adoidado” como se o mundo fosse um palco e objetivo da existência fosse esperar por aventuras Hollywoodianas que podem acontecer a qualquer momento. É claro que no cotidiano, as obrigações exigem uma postura diferente, mas que o Brasileiro leva de mau grado. O trabalho é uma obrigação chata, estudo é só para conseguir diploma, tudo para conseguir um pouquinho mais de dinheiro para bancar um churrasquinho com filé no Domingo ou no feriado.
Alemão não é assim. Alemão leva a sério o trabalho e o estudo e faz tudo com muita atenção, disciplina e dedicação. Não tem oba-oba, não tem jeitinho, vide a revolta Alemã a cada tentativa do time Brasileiro de “cavar” faltas.
Isso pode parecer muito chato do ponto de vista Brasileiro, mas não é. No final das contas, na confusão em que a zona do Euro se encontra, é a Alemanha que está bancando todo mundo, dando dinheiro para ajudar os países quebrados e levando a Europa nas costas.
Não é à toa que apesar de não ter jogado todas as Copas como o Brasil, a Alemanha tenha um número maior de jogos acumulados, já que sua disciplina e eficiência a levam com mais frequência para semi-finais e finais.
Indo ainda mais fundo do que a superficialidade da economia e da sociologia, temos a questão da inteligência emocional.
Brasileiro acha que ser inteligente emocionalmente é ser extrovertido, se dar bem com todo mundo, fazer piada, ser o centro das atenções. Essas características, entretanto, refletem muito mais uma pessoa desequilibrada emocionalmente, sedenta por atenção e carinho do que uma pessoa segura de si e equilibrada.
Surpreendentemente, a inteligencia emocional fez diferença ontem no campo. Jogando contra os donos da casa e uma torcida barulhenta, pronta para vaiar a cada posse de bola Alemã, os visitantes se mantiveram equilibrados, frios e se aproveitaram justamente da falta de inteligência emocional do time Brasileiro que já se sentia desestruturado com a falta de dois jogadores importantes e se abalaram profundamente ao levarem o primeiro gol.
Inteligência emocional é, em primeiro usar, ter bom senso para fazer bom uso das emoções. Acontece que ao contrário do que o povo pensa, isso não significa extravazar, mas sim conter-se! Por esse motivo, inteligência emocional não é sinônimo de extroversão (contudo, nem de introversão), mas sim de controle emocional. A pessoa inteligente emocionalmente sabe quando é hora de extravazar, de botar o coração pra fora e quando é hora de se conter para não perder as estribeiras.
Várias pesquisas na área do estudo da emoção apontam o povo Alemão como mais inteligente emocionalmente, justamente por saber dosar e usar o “coração” quando é adequado, mas levar a vida a sério, com disciplina.
Brasileiro rechaça qualquer ideia de controle, acha tudo chato, tudo “frio”. Brasileiro acha que está num filme de Hollywood e que vai ganhar a vida na raça, com toda a emoção como Rocky Balboa… mas se esquece que mesmo no filme, Rocky treina com uma discipina imensa!
Se é que essa derrota serve como lição, o que podemos aprender é que jeitinho e coração não são a solução. Disciplina não é coisa chata de gente fria que nunca se diverte. Quem já esteve na Alemanha sabe que o povo Alemão sabe se divertir e curtir a vida. A derrota Brasileira é um reflexo da vida de muita gente que se empolga muito, mas morre na praia, perdendo justamente por falta de disciplina e efiência, que tiram o foco e tornam tudo uma bagunça só. Aqueles que vencem na vida se mantêm focados, disciplinados e com isso ganham na produtividade, deixando os empolgados pra trás.
Nossa! Concordo em gênero, número e grau! Inclusive comentei com meu marido ontem no final do jogo que a diferença estava justamente no controle emocional que permitiu aos Alemães controlarem a partida depois do primeiro gol. É característica do povo brasileiro achar que tudo se resolve no “coração”, que não é preciso se preparer, nem ter disciplina, que é só ir lá e ganhar na raça. Bem feito…
Calma lá moça, não se impolgue tanto. Bem feito pra quem? Afinal de contas, voce tamém faz parte desse mesmo povo, não faz?
Prezada Eliane.
Boa tarde.
Dizer bem feito já demonstra tu és uma brasileira da gema, pois teu comentário mostra-se pobre de argumentações racionais somente emocionais.
Fico triste por você escrever tamanha bobagem, pois cada povo tem a tua cultura e nem por isso devemos joga-los a fogueira.
Se o BRASIL não é bom para você Sra. Elaine, faça como sua colega Fran Christy fuja daqui, pois somente os valentes ficam e tentam mudar a história.
Amplexos e meus melhores cumprimentos,
Willian
Clap clap clap! Sábio.
isso é verdade, mas acho que o povo brasileiro não muda não. Não é só o brasil, é toda a America latina que tem esse perfil e isso já vem lá de Portugal e espanha que, talvez pelos mesmos motivos, nem sequer se classificaram para as oitavas dessa vez. É triste…
lololololo
sou portuguesa…..e acho essa com piada. Porque será Portugal e Espanha…isso era preciso fazer um estudo para tentar compreender estes latinos
muito bom o artigo parabéns pelas palavras, concerteza temos vividos em alguns momentos de nossa vida essa falta de equilibrio e inteligencia emocional, por exemplo estou passando por alguns problemas e parece-me que me falta a inteligencia emocional e o foco, mais a partir de hoje vou melhorar em relação a isso, obrigada pelas palavras!
Concordo com a matéria, mas quando se trata sobre a forma de ser e agir de um ser humano é muito difícil mudar. O mesmo é querer mudar a maneira palestinos, mulçumanos viver. Cada qual com a sua modalidade de levar a vida.
O que tem que ser feito é aprender a saber agir “à nossa maneira” em momentos de desespero.
Não são mais crianças que estamos “moldando”, são pessoas feitas e moldadas que tem no sangue a característica de ir na raça e com o coração.
E é isso que deve ser trabalhado, como sempre foi no futebol campeão do Brasil. Raça e coração juntos com treinamentos.
Não devemos endeusar os alemães, eles tem outras qualidades que deram a vitória e pode ser que esta mesma maneira de ser não os faça vencer em outras partidas ou Copa do Mundo.
O sucesso, é um conjunto de fatores. Não apenas uma maneira de levar a vida.
Muda sim Simone, não em nível nacional, mas no nível individual. Muitas pessoas aprendem a ter disciplina e a levar a vida a sério, aprender a se conter emocionalmente e a conquistar as coisas na vida sem jeitinho, mas com esforço de verdade. A autora menciona bem no final que as pessoas bem sucedidas são aquelas que aprendem esse “segredinho” e isso ocorre em qualquer país, pásmen, até no Brasil!
Sim, concordo com o Carlos. Quem muda é o indivíduo, não é o país que tem que de uma hora pra outra mudar e indivíduos mudam sim. Há muitas pessoas bem sucedidas no Brasil e muitas delas cresceram na vida justamente porque aprenderam essa disciplina e esse controle emocional que os Alemães nos ensinam.
A autora está escrevendo para os indivíduos, justamente aqueles que têm condições de fazer essa mudança, que estão interessados em ler um site como esse ao invés de passar o dia no Facebook. Somos nós que estamos tentando, que estamos querendo aprender que podemos mudar e crescer na vida.
Perfeito! Abordagem direta e clara de como o Brasil se comportou desde o primeiro jogo com os jogadores sem controle emocional, desde a hora do hino nacional a capela! Foco e Disciplina: ingredientes indispensáveis ao sucesso.
Um dado interessante é a comparação dos prêmios Nobel, Alemanha já ganhou 101 (está em primeiro lugar dentre todos os países), Brasil não tem nenhum.
É preciso muita disciplina e produtividade para fazer ciência, não é só incentivo do governo. Eu que faço doutorado sei que a grande maioria dos professores, pessoas que poderiam ganhar prêmios, é desmotivada e debochada e não é por causa do governo não, é perfil pessoal mesmo.
Brasileiro gosta muito de reclamar do governo, mas na vida pessoal nada fazem para crescer.
Procurem no Google Carlinhos Vidente disse no começo da Copa que o Brasil ía perder o Neymar e ía perder a Copa e não passaria da Alemanha nem da Holanda!
Achei o texto interessante, porém os argumentos caem por terra quando tenta justificar o resultado do jogo de ontem nas características gerais dos brasileiros e alemães. Que o brasileiro adora um jeitinho tudo bem, que os alemães são muito disciplinados tudo bem também. Agora me explica o porquê que nós, com nosso jeitinho, temos 5 campeonatos mundiais, e eles com a disciplina deles tem dois a menos???? Desculpe-me mas a causa da derrota ontem foi qualidade técnica sim, que nos sobrou nas 5 copas que vencemos por competência, disciplina e coração, e que nos faltou em demasia nesta seleçãozinha de 2014. E que por sinal, a seleção da Alemanha possui técnica de sobra, não é à toa que 5 titulares do time jogam junto no maior clube da Alemanha. Qualidade técnica é a razão da derrota de ontem. Controle emocional, descontrole emocional, e outros blá blá blá ficam em segundo plano quando se tem qualidade técnica acima da média!
Acho que dá sim Bruno… Como o site Mashable comentou, foi “muita emoção e pouco esforço”: http://mashable.com/2014/07/09/brazil-world-cup-fans-germany/
Concordo com Peter e ainda pra aumentar as provas, deixo mais um link: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/07/alemanha-usa-pesquisa-academica-em-plano-de-jogo-contra-brasil.htm
Alemanha estudando cada time disciplinadamente para bate-los. Brasil não faz isso…
Acredito que a autora tenha usado o jogo só para ilustrar uma problemática recorrente do perfil do latino (não só do Brasileiro) cuja Alemanha torna extremamente evidente. Todo mundo sabia que o Brasil estava jogando mal desde o início, mas todos queriam o hexa, não por torcer para o país, mas por acreditar que o jeitinho e o coração bastam e nos outros 5 títulos, alguns deles o Brasil ganhou “acidentalmente” com o time jogando mal. Mas de qualquer forma, realmente acho que a autora só usou o jogo como pretexto, ela não quis realmente analisar porque o Brasil perdeu, mas sim usar o assunto para falar de algo que já é discutido neste site.
Se serve de console para o povo brasileiro, a Alemanha já goleou a Russia de 16×0!
Olha, concordo com praticamente tudo o que foi dito no texto, foi realmente uma aula que os alemães nos deram ontem. A disciplina alemã desta vez falou mais alto do que a “malícia” brasileira. Porém, isso não significa que estamos 100% errados e que os alemães estão 100% corretos, acho válido esta qualidade brasileira de saber improvisar. O povo alemão, não possui esta característica, talvez porque não precisem, pois com toda disciplina e organização que possuem, fazer uso de improvisos na vida se tornou algo pouco necessário, o contrário de nós brasileiros que, senão soubermos “improvisar” não sobrevivemos neste país onde praticamente tudo é fora de ordem e somos sempre surpreendidos, na maioria das vez pelo lado ruim. Não precisamos, nem podemos, perder nossas característica, mas sim jutar á ela o que de bom pudermos aprender com as características que nos foi apresentada pelo povo alemão.
João DB, isso é um mito sobre o povo alemão. Trabalho na Bosch e já passei 2 anos na fábrica em Sttutgart convivendo diariamente com alemães. Eles são muito flexíveis e extremamente engenhosos, do tipo que resolvem qualquer problema mesmo no improviso. É um dos maiores mitos que a pessoa que é disciplinada é inflexível, isso não é verdade, e os Alemães definitivamente não são assim.
É interessante este debate sobre características do povo alemão e brasileiro, eu como descendente de japoneses tenho algumas qualidades e defeitos herdados. Assim como os alemães os japoneses são muito disciplinados , esforçados e perseverantes, normalmente não gostamos de improvisos mas muitas vezes somos obrigados a improvisar na vida pessoal e profissional. O equilíbrio da razão e emoção é difícil e mais difícil é saber a hora de usar , porque a emoção atrapalha a razão. Mas a vida e as experiências acabam nos moldando, mas em resumo, acredito que sempre temos que nos esforçar para conseguir o que queremos (seja treinando, estudando, trabalhando )e se a sorte nos ajudar melhor ainda, mas nunca esperar só pela sorte.
Prezados
Boa tarde.
Sou um brasileiro nato e com muita garra e determinação em meus objetivos estou me entregando numa obra chamada ser humano.
Não é necessário ficar rotulando os povos e querer que todo mundo seja igual aos alemães ou aos americanos, ou etc e tal, lembrando de um famoso alemão chamado Hitler que achava a raça ariana superiora e que deveria dominar as inferiores e não deu muito certo.
Você quer ser um alemão racional Hitler ou um brasileiro emocional Carlos Drummond de Andrade que disse no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho, desviou e seguiu a vida.
Desviando destes comentários de Hitler e pessoas fracas que o acompanham sigo meu caminho,
Willian
Alemães foram derrotados em duas guerras, assolados por fome e pelo nazismo e não deixaram de acreditar no país. Brasileiro perde jogo e queima bandeira. Então me desculpa Willian, mas esse seu discurso é cliché! Brasileiro precisa aprender muito com os Alemães sim, principalmente nos pontos frisados pela autora. Não que um povo seja melhor que o outro, não é esse o ponto. O objetivo do artigo e da discussão foi enfatizar que disciplina e foco superam oba oba de empolgação e improviso eterno.
Também achei cliche esse comentário… Ficou claro que o Brasil se deixou abalar emocionalmente depois do primeiro gol e abriu as pernas pra Alemanha. Nesse sentido, a autora está certa, o Brasil deveria tomar umas aulinhas de controle emocional e de disciplina. E também está certa no sentido de que isso reflete o comportamento do povo em si que se abala emocionalmente com tudo quanto é coisinha e sai quebrando ônibus e saqueando lojas. Ninguém, nem a autora, nem os outros comentaristas, quis dizer que os alemães são melhores que os brasileiros ou que é melhor saltar de banda e ir embora do Brasil, “como a autora fez”. Há muitos fatores que levam as pessoas a se mudarem de país e nem eu nem você sabemos o que levou a autora a ir embora, mas eu duvido que tenha sido porque ela acha que Brasil não é bom o suficiente pra ela… Eu mesmo morei na espanha por 5 anos por motivos de trabalho e morria de vontade de voltar pro Brasil, equanto isso tinha gente como você que ficava me criticando por ter “ido embora do brasil”.
De qualquer forma, você tem direito a ter a sua opinião e eu sou grato por pertencer a essa comunidade que sempre tem algo a acrescentar.
Abraço a todos!
Marcos
Perfeito! claro e muito educativo…
As vezes precisamos sofrer alguns impactos que nos parecem negativos para que nos permitamos crescer, evoluir e rever quem somos e tomarmos consciência da nossa atuação…
Aprecio imenso os pros e contras que para mim sao uma partilha equilibrada de pessoas rumo ao equilibrio entre a razao e o coracao. Essa busca de equilibrio foi, e e sera sempre um desafio permanente na vida individual e coletiva. A derrota de Brasil nao e “o fim do mundo” mas sim uma tomada de consciencia de cada pessoa na sua dimensao individual e coletiva.
Obrigado Fran, por sintetizar o que não consegui explicar ontem ao ser questinado sobre o que havia acontecido no jogo da seleção. O Brasil não se resume a uma seleção de futebol, somos um povo que, apesar de gigante pela própria natureza, ainda carecemos de muito aprendizado. Saber reconhecer os pilares que devemos aprimorar é um bom começo. Aquele jogo deve servir como uma grande lição para todos nós. Seu texto resume bem o que precedeu àquele resultado para seleção alemã.
Muito bom o texto! Em qualquer equipe devemos dosar experiência com juventude para nos momentos adversos, aqueles que com sua experiência tem uma inteligência emocional mais “madura” possam “segurar as pontas” evitando que toda equipe entre em pânico ou ocorram apagões de reação.
Concordo plenamente com o artigo quanto ao comportamento do brasileiro no geral, e realmente ele tipico não só aqui como em quase toda America latina.
Concordo também com a avaliação de muitos dos quais se pronunciaram sobre o artigos analisando aspectos que não integraram explícita o artigo, muito ficando nas entrelinhas.
O que não podemos deixar de mencionar é a pressão que estes coitados desses jogadores estavam sofrendo, por partes muito influentes da nação. A palavra de ordem era ganhar ou ganhar.
Quem está acompanhando nossas mazelas politicas, com responsabilidade e preocupação, ficou bem ciente disso.
Nossos jogadores sempre fizeram bonito lá fora, trazendo honrarias para o Brasil. Infelizmente nossa situação atual, no âmbito nacional é muito caótica, e não era o momento para um campeonato mundial dentro de casa. Forçosamente aconteceu. E o pior sucedeu.
Não vou discorrer sobre técnicas de jogo, uma por não entender sobre o assunto e dado o teor do artigo, muito verdadeiro, não é o caso também. O suficiente foi observar a expressão dos jogadores em campo e as crises de descontrole emocional amparadas por psicologa, que a meu ver estava bem por fora da real situação a que os craques estavam sendo submetidos.
É um lembrete para que não deixemos de pensar com a inteligencia e não com o coração na situação de nosso país, caso contrário acabaremos como nossa seleção. Usada num momento muito inoportuno e fadada à derrota pela expectativa, muito aquém daquela que o amoroso povo brasileiro outrora sempre manteve. Nossa marca registrada é a emoção não a razão. No momento vigente temos muito que tomar cuidado com isso para resolvermos o que paira sobre nós que não é bom para ninguém no mundo, depois podemos seguir nosso caminho em paz que sempre deu certo.
Quando li o texto fiquei muito aborrecida. Porque eu sou brasileira e faço parte desse povo que a Fran Chisty diz ser malandro. Adoro estudar e aprender sobre diversos assuntos e faço isso por prazer. Não fui a escola pelo diploma, mas porque gostava. E, voltei a escola porque gosto. Admiro a disciplia alemã, japonesa. Assim como admiro a versatilidade do povo brasileiro. O jogo de terça foi decepcionante, mas não será esse jogo que me fará renegar a minha nação. Aprendi que para enaltecer a qualidade de alguém ou algo não é preciso depreciar outros em comparação. Isso sim é inteligência emocional. Para que eu seja boa em algo não é necessário que alguém seja ruim. As comparações são feitas apenas por pessoas que sentem necessidade de firmar sua opinião e/ou estado. Assim como existe a individualidade e ninguém é igual a ninguém, com as nações não poderia ser diferente. Porque o processo de colonização, de crescimento foi diferente. Portanto, a cultura herdada também. Se analisarmos o Brasil como um todo, veremos que onde a colonização foi de investimento e não de extração, a cultura é outra. A cultura da região sul, por exemplo, se assemelha muito a cultura europeia tão elogiada.
O Brasil está longe de ser uma nação disciplinada como a Alemanha. E, isso é incontestável. Mas, isso não significa que somos inferiores, ao contrário, significa que ainda estamos no caminho da aprendizagem. Somos uma nação jovem e há muito o que aprender para evoluirmos. Mas, não estamos estagnados. Sou brasileira e tenho orgulho de sê-lo. E acredito no meu país, pois, as pessoas enxergam no mundo o que há maior dentro de si.
Nao sou Brasileira mas, senti mto pela derrota. Sinceramente não esperava q o Brasil ganhasse, tendo em conta a falta de dois jogadores importantissimos como Neymar e Tiago Silva , somado ao q disse no seu artigo. O jogo demostrou : talento (brasil) contra inteligência, táctica, disciplina(Alemanha).bj
Acabei de assistir uma entrevista na Globo News no programa do William Waack com 3 professores, 1 antropólogo, 1 cientista político e 1 economista (Eduardo Giannetti) que corrobora exatamente com a visão da autora nesse artigo. Falam bastante sobre a questão do improviso ser parte da cultura brasileira e passar para o futebol, o que acaba fazendo com que tanto as pessoas em sua vida cotidiana quanto os jogadores em campo, priorizem a improvisão em detrimento da disciplina e da técnica. É como se o fato da pessoa ter discplina e englobar “técnicas” na busca de suas metas fosse passar atestado de incompetente em termos de talento, pois o mito é de que quem te talento, não precisa de técnica, pois faz tudo na beleza do improviso e dá show. Esse jogo serviu para mostrar com muita clareza que isso é realmente MITO.
E a Alemanha provou no final das contas que controle emocional e disciplina salvam a pátria! Gostei da comparação e concordo que é um problema de perfil do Brasileiro, rejeitam essa disciplina, a técnica, como se fosse coisa de gente que não tem talento, pois quem tem talento, faz tudo no improviso… Como disse o Marcos, isso é mito. também vi a entrevista na Globo News no domingo de manhã e muita coisa que foi dita aqui, discutiram lá. O Brasil tem muito o que aprender!
concordo plenamente, naão li antes, pensando que seria uma apelação de autocotrole, o que na realidade é sim, uma refexão muito pertinente para nós basileiros. temos muito que aprendes.