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O que é dispersividade?

Franciane Ulaf 8 Comentários

Dispersividade
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A dispersividade é a tendência da pessoa sem foco e sem auto-organização de fazer de tudo um pouco, sem que cada uma dessas atividades tenha qualquer sentido ou propósito maior.

A pessoa “se espalha”, faz de tudo e no final das contas não faz nada de concreto, não produz nada, não tem resultados para mostrar como frutos de todos os seus esforços.

A dispersividade leva a pessoa a correr na rodinha do hamster, a pessoa pensa que está sendo produtiva só porque está sempre super ocupada, mas ela não percebe que está correndo em círculos, seus esforços não estão rendendo resultado algum.

A conquista do sucesso exige esforços focados e uma grande disciplina na execução desses esforços. A pessoa dispersiva, mesmo tendo objetivos definidos, tem muita dificuldade em manter o foco concentrado e não consegue ter disciplina para dar continuidade a esses esforços. Falta-lhe pragmatismo, objetividade.

A pessoa não tem senso de prioridade, não sabe escalar suas atividades em ordem de importância, geralmente apenas reagindo à urgência, fazendo o que aparece e que precisa ser feito sem nenhuma preocupação com a construção de algo mais sólido para o futuro.

Uma das maiores ameaças ao foco e ao pragmatismo que podemos até considerar como uma das raízes da dispersividade é a tendência da nossa sociedade de ceder aos estímulos que agradam os sentidos e priorizar o prazer. Atividades de lazer, passatempos, novelas, música e todo o tipo de atividade de entretenimento têm o objetivo de seduzir os sentidos.

Tudo isso, até certo ponto, é necessário para o nosso equilíbrio físico e emocional. Eu posso me considerar uma pessoa focada nos meus objetivos, mas vou ao cinema, escuto música, assisto seriados de TV, enfim, dou vazão para agradar os meus sentidos, assim como qualquer pessoa “normal”.

O problema que leva à dispersão é colocar esse hedonismo como prioridade e considerar tudo o mais como uma obrigação chata e indesejável, porém necessária para a sobrevivência, geralmente financeira, e fazer o mínimo possível só para “se safar” e receber um salário no final do mês, para que sobre mais tempo para se dedicar a todas as atividades gostosas que agradam os sentidos.

Essa postura mantém a pessoa na mediocridade, pois fazer só o necessário não leva ninguém à excelência e essa obviamente não está nas atividades de entretenimento. A pessoa que tem essa postura geralmente não tem objetivos e metas, justamente por isso é que sua prioridade é o entretenimento, já que nada lhe sobra para dar sentido à sua vida.

A falta de clareza e objetividade nas definições de suas metas ou até a ausência completa de metas faz com que a pessoa se sinta perdida em seu dia-a-dia. Para não se sentir inútil, ela enche sua agenda de coisas para fazer, associa estar ocupada com importância, com produtividade, mas no final das contas tudo o que ela faz é apenas manter a própria vida, compromissos, responsabilidades, atividades de manutenção normais.

Nada é realmente feito para que um objetivo mais complexo seja conquistado, ou seja, não há produtividade real, apenas uma sensação de estar ocupado, que só contribui para que, com o tempo, a pessoa comece a perceber a falta de sentido em sua vida e comece a se sentir deprimida e frustrada.

Franciane Ulaf
Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Arquivado em: Produtividade Marcados com as tags: desorganização, dispersar, dispersar esforços, dispersividade

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Comentários

  1. jose antonio pinto diz

    15 de janeiro de 2014 às 15:28

    Meu comentário.

    Gostei do artigo, mas não eluicida o que a pessoa é dispersiva. No artigo menciona-se a dispersividade como um problema. Mas o que leva a pessoa a ser dispersiva? É patologico, é apenas comportamental? O que é?

    Aguardo a vossa resposta.

    Responder
  2. Elisama diz

    17 de agosto de 2014 às 21:25

    Nossa,parece até que você escreveu esse texto pra mim! Me vi em cada frase sua, e a propósito, estou gostando muito do site; os artigos são excelentes. Além de defir metas e objetivos tem algo mais que você aconselha para esse tipo de pessoa? Eu sou exatamente assim e sei que é necessário mudar, mas mudar dá trabalho e apesar de eu e todo mundo saber que é impossivel fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, minha mente teima em achar que é possível, me falta paciência. É outro grande problema meu, saber esperar. Talvez você possa escrever algo sobre isso, a paciência.
    Mais a vez, ótimo site!

    Responder
  3. Maria Aparecida diz

    26 de dezembro de 2014 às 17:25

    Acho que sou dispersiva e gostaria de ser o contrário para melhorar de vida.

    Responder
  4. Maria Aparecida diz

    8 de março de 2015 às 08:06

    Hoje em dia é um corre corre que não sei pra onde.Para pagar as contas no final do mês? E as pessoas estão sempre cansadas, desanimadas. É isso mesmo que diz o artigo dispersividade. Precisamos parar, pensar, planejar e parar com essa agitação para tudo .Até para o lazer as pessoas não relaxam. Gostei muito deste artigo.Obrigada.

    Responder
  5. luan diz

    1 de setembro de 2015 às 20:04

    Muito bom !!!!

    Responder
  6. Deni diz

    10 de outubro de 2016 às 09:26

    Impressionante como há pessoas nessa condição. O problema é que muitas dessas pessoas têm consciência disso, sabem exatamente como são mas não conseguem mudar. Quanto mais tentam, mais se sentem mal, justamente por ser um problema que não se consegue dominar apenas com terapia, palestras, etc. Infelizmente é algo na chavinha lá dentro, no DNA. Observem que, quando são assim, essas pessoas já trazem informações da infância, que vão evidenciando-se ao longo dos anos e chegam ao seu ápice na idade adulta. Por isso tanta gente, mesmo adultos, recorrendo a medicamentos como Ritalina e outros. A vida é uma caixinha de surpresas mesmo…

    Responder
  7. fabiana diz

    10 de janeiro de 2017 às 10:16

    Bom dia!
    Usando as palavras da leitora acima, tbm gostaria de resposta a respeito.
    Gostei do artigo, mas não eluicida o que a pessoa é dispersiva. No artigo menciona-se a dispersividade como um problema. Mas o que leva a pessoa a ser dispersiva? É patologico, é apenas comportamental? O que é?

    Aguardo a vossa resposta.

    Obrigada

    Responder
  8. Mara Mello diz

    3 de fevereiro de 2017 às 14:57

    Até os 40 anos a minha vida era assim. Sabia que precisava mudar, mas faltava a crença de que eu podia e merecia. Além disso eu não siba como.
    Em um evento no trabalho ganhei um livro com o titulo autor responsabilidade do Paulo Vieira. Um livro pequeno, de bolso e altamente provocante. Este livro fez um clique na minha mente e virou uma chave sem volta. Procurei saber quem era o autor, pois o achei petulante e acusador. Daí pensei: Como eu poderia ser a unica responsável pela vida que estava levando….. enfim a minha vida está passando por um transformação de crenças. Agora tenho foco, ferramentas e atitude suficiente para provocar um revolução no modo como vivo.

    Responder

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