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Por que estabelecer objetivos?

16 de janeiro de 2012 by Franciane Ulaf 5 Comentários

Estabelecer objetivos
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“Estabelecer um objetivo é como plantar uma semente. Você a enterra, depois rega, expõe à luz do sol e fertiliza. Em algum momento do futuro, surge um brotinho. Você dá continuidade ao processo de cuidados até ter uma planta robusta e forte com brotos e frutos. Você não planta uma semente e fica só olhando para a terra, esperando resultados imediatos.”
Chérie Carter-Scott

A falta de objetivos de longo prazo é o grande responsável por estados depressivos, sensação de vazio, desperdício de tempo e falta de motivação. Se a pessoa não sabe por que faz as coisas, qual o resultado final desejado, se não tem motivos, a sensação de estar sendo inútil é inevitável. A sensação de que a vida não tem sentido, a falta de perspectiva de longo prazo causa depressão e falta de motivação.

Muitas pessoas dizem que não podem planejar a vida porque ela muda tanto que não conseguiriam cumprir o planejado. Imagine um viajante. Ele pega o carro, sai de São Paulo sem destino, pois “acha melhor e mais divertido sair por aí sem rumo”. No fundo, tem uma vaga idéia de que quer chegar a Fortaleza, mas não sabe muito bem para onde tem vontade de ir. Sem mapa e sem objetivo pega a estrada.

Ao longo do caminho, vai parando, conhecendo outras pessoas, fica um tempo em algumas cidades, passa rapidamente por outras… Em algum ponto do caminho entre o Rio e Vitória, ele encontra uma pessoa que o convence a ir a Cuiabá. Depois de passar um tempo nessa cidade, ele decide partir, outra vez sem rumo. Dessa vez, ele acaba em Brasília, após muitas paradas. De repente, ele se lembra de que gostaria de conhecer Fortaleza e que sua idéia inicial, apesar de vaga, era seguir para essa cidade. Entretanto, ele percebe que suas economias acabaram e que ele terá que voltar para São Paulo, pois já não tem condições de ficar viajando sem rumo por aí.

Não há problema algum em viver sem rumo se você não tem pretensão de chegar a lugar algum. No entanto, se você tem mesmo que somente uma vaga idéia do que quer conquistar na vida, é bom considerar a possibilidade de clarear suas idéias, definir bem o que você quer e começar a planejar, antes que as condições da própria vida impossibilitem que você realize seus sonhos.

A vida de muitas pessoas é como a do viajante sem rumo. Sem um planejamento, sem um objetivo e suas respectivas metas, o indivíduo acaba sendo governado pelas circunstâncias e pelas decisões de terceiros. Nesse caso, é claro que a vida vai mudar bastante, quando não há um controle e um foco, para onde o vento soprar, a pessoa segue. Esse controle não tem a pretensão, entretanto, de cercar a vida de métodos e sistemas, mas simplesmente de garantir que aquelas metas específicas que você deseja conquistar não se perderão em meio à confusão do dia-a-dia.

A intenção do planejamento não pode ser de controle absoluto, pois não somos oniscientes, não temos conhecimento das variáveis externas que atuam sobre nós, não podemos controlar as pessoas ao nosso redor nem as ocorrências do ambiente externo. Cada dia que vivemos é um território desconhecido. Podemos prever o que “queremos” fazer, mas não podemos ter certeza do que iremos de fato realizar. Querer controlar o tempo cronologicamente é ineficaz, pois as circunstâncias externas não vão deixar de acontecer porque você resolveu se organizar.

O método PEP (planejamento estratégico pessoal) leva essa realidade em consideração. O que algumas pessoas, que ainda mantêm-se contrárias à idéia de planejamento, devem compreender é que dentro da vida complexa e atribulada que levamos, precisamos escolher rumos, definir diretrizes e organizar nossos objetivos de forma a conseguirmos conquistar aquilo que desejamos, do contrário, ficaremos à mercê da própria vida e ela pode não saber onde queremos chegar… Da mesma forma, não podemos escolher baseando-nos somente em uma liberdade individual independente. Não vivemos isolados, o ambiente influencia nossas decisões. Há pessoas que em nome de uma liberdade utópica escolhem plantar no outono, o inverno vem e mata suas sementes e elas ainda ficam se perguntando o que foi que deu errado!

Algumas pessoas argumentam que não podemos controlar os eventos externos. Há quem diga até que não pode controlar as próprias reações. Eu digo que essas pessoas estão se esquivando da responsabilidade sobre a própria vida. De fato, não podemos controlar o que ocorre à nossa volta, mas não é essa a intenção da proatividade. O que ela nos diz é que nós temos o poder de escolher como os eventos externos nos afetarão.

Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Arquivado em: Planejamento Pessoal Marcados com as tags: Como criar objetivos, Como definir metas, Como estabelecer objetivos, Objetivos

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Reader Interactions

Comentários

  1. mercia regina diz

    19 de janeiro de 2012 às 14:18

    Muito bom mesmo… Pra mim o que a autora relatou é o q acontece muitas vezes conosco, mas porém ñ queremos exergar o que é obvio mais sim alcançar alguma coisa sem definir um alvo… Hoje falo com toda certeza que tenho aprendido com todos os textos da escritora FRAN CHRISTY, me ajudou a ter mais opinião do mundo e das coisas que acontecem ao meu redor. Os textos são ótimos para quem realmente quer ser uma pessoa melhor e bem sucedida na vida… Parabéns!!!

    Responder
  2. Marcus diz

    20 de agosto de 2012 às 00:37

    Concordo que todos devem definir algumas metas pra vida. O problema é quando todas as metas se realizam. Na analogia do viajante o que ele faria depois de chegar em Fortaleza? Conhecer o resto do mundo? E depois? O que ele faria? As vezes penso que as pessoas mais felizes são as que conseguem definir pra si mesmas metas impossível de serem realizadas, acreditando piamente que irão realizá-las algum dia…

    Responder
    • Carmen Sullivan diz

      1 de setembro de 2012 às 20:56

      Marcus,

      Acho que você está caindo na “síndrome do final feliz”, que é uma armadilha mental que as pessoas caem ao pensarem no futuro como se a nossa vida fosse um filme, quando uma meta é conquistada, então tudo acaba e vivemos felizes (ou infelizes) para sempre como num filme. Mas na realidade, nada acaba (só acaba quando você morre!) e a gente vai atualizando nossos sonhos e metas ao longo do tempo. A gente nem percebe que faz isso, mas com o passar do tempo, novas coisas vão entrando em nossa vida, dando novo significado para as coisas, incluindo as metas. Não essa de quando todas as metas acabarem, pois as pessoas estão sempre querendo algo mais. A Vida não é um filme!

      Abraços,

      Carmen

      Responder
  3. ce´lai maria diz

    26 de dezembro de 2014 às 20:07

    Excelente texto!C reio que independente de quaisquer circunstâncias devemos traçar nossas metas e focar em objetivos.De outro modo ficaremos dando murro em ponta de facas ou lançando flechas em todas as direções sem alcançarmos nada concreto.Vamos seguir para a frente e a para o alvo como já dizia o apóstolo PAULO há mais de 200o anos atrás.Obrigada, Célia

    Responder
  4. Imperador diz

    21 de março de 2015 às 19:14

    Viver sem estabelecer objetivos na vida é como caminhar a noitinha numa cidade desconhecida…é simplesmente complicado!
    Muito bom o seu artigo,gostei!

    Responder

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