Síndrome da dispersividade – Como manter o foco num mundo cheio de oportunidades – Parte 2

Franciane Ulaf

Dispersão

No artigo anterior, começamos a falar sobre a síndrome da dispersividade ou a tendência da pessoa desorganizada e sem prioridades claras de ficar pulando de um lado para outro sem definição, fazendo muitas coisas, mas no final das contas não fazendo nada de concreto ou não conseguindo terminar os projetos iniciados.


Caso não tenha lido a primeira parte desse artigo, clique aqui.

Um mal da nossa sociedade muito alimentado por Hollywood e pela literatura em geral é a noção de que qualquer um pode fazer qualquer coisa – isso além do próprio mito da oportunidade que já discutimos bastante aqui no site: a crença de que uma oportunidade mágica pode aparecer do nada e mudar toda a sua vida de uma hora para outra e que a sua postura deve ser, então, só esperar até que isso aconteça.

Esses dois conceitos geram todo o tipo de confusão na cabeça das pessoas. A começar pelo fato de que, sim, teoricamente qualquer um pode fazer qualquer coisa, no entanto, a interpretação dessa idéia é que tem sido errônea.

O correto é: qualquer um pode fazer o que quiser, DESDE QUE essa “coisa qualquer” seja bem definida, bem focada e a pessoa coloque todos os seus esforços em cima daquilo.

A interpretação incorreta é que qualquer um pode fazer qualquer coisa, no sentido de que a pessoa pode se dedicar a dez coisas ao mesmo tempo e se sair bem em todas. Isso é dispersão e não tem jeito, não dá certo!

Priorizar é escolher as suas batalhas. Pinçar no meio de uma série de oportunidades e escolhas possíveis algumas poucas a que você quer se dedicar e colocar seus melhores esforços em cima daquilo.

No mundo de hoje, temos tantas possibilidades, tantas oportunidades que as pessoas adquirem o hábito de sempre deixar a porta aberta – não no bom sentido, mas no sentido dispersivo! Na época de faculdade, tive uma amiga que tinha muita dificuldade de definir e escolher de qual lado do muro ela queria ficar, isso até nas coisas mais elementares. Lembro-me de que quando saíamos para comer fora, mesmo depois de todo o grupo já ter se decidido pelo restaurante, ela continuava dando idéias: “A gente pode ir também ao lugar tal”, “Ah, e se a gente estiver disposto a gastar mais, tem o restaurante X”, e assim por diante. Mesmo na porta do restaurante, ela não parava de dar idéias de outros lugares! Ela fazia isso com tudo e tinha muita dificuldade em perceber o perigo dessa postura. Ela se achava muito aberta, sempre disposta a tudo, quando na verdade o seu problema era a extrema dispersividade, a um ponto em que ela não era capaz de firmar uma decisão sem olhar em volta e ficar considerando outras possibilidades. Pessoas com essa postura têm dificuldades para se definir em todas as áreas da vida. Muitas têm dificuldades de manter relacionamentos afetivos, pois ficam sempre considerando a possibilidade de que alguém melhor pode aparecer. Outras têm dificuldades na área profissional, sempre acreditando que pode ter uma outra área, um outro emprego, uma outra oportunidade melhor que vai fazê-las mais felizes. Essa indecisão é contraprodutiva e termina por minar os esforços da pessoa na vida.

A solução para esses impasses é tomar decisões e priorizar com integridade, principalmente sem associar felicidade a resultados.

Muitos dos meus artigos tratam dessa questão da felicidade, de como é perigoso associar o futuro à satisfação e ficar esperando que coisas externas, pessoas, acontecimentos, conquistas profissionais, etc. tragam a felicidade. Essa associação é uma das armadilhas mais perigosas e frustrantes em que as pessoas caem e é uma das raízes da dispersividade. A pessoa que está constantemente procurando a felicidade fica sempre com um pé atrás para se comprometer com as coisas na vida, pois não abre mão da ideia de que a felicidade que ela busca pode estar na outra escolha, não naquela que ela está fazendo.

Se você é um leitor novo ou não se lembra de todos os artigos que abordaram essa questão, vou refrescar sua memória! Minha visão sobre esse assunto é de que é preciso parar de querer ser feliz e se preocupar mais em evoluir e contribuir. A felicidade real está dentro da pessoa, o que as pessoas realmente buscam é uma sensação íntima que jamais poderia ser encontrada em qualquer coisa externa (oportunidades, outras pessoas, profissão ou o que seja). No momento em que você parar de associar as coisas em sua vida e futuro com felicidade, um peso enorme sairá de suas costas e você se sentirá mais livre para fazer o que precisa fazer em sua vida, sem expectativas emocionais.

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31 comentários em “Síndrome da dispersividade – Como manter o foco num mundo cheio de oportunidades – Parte 2”

  1. Olá Fran. Realmente o estudo que nos mostrou é muito verdadeiro. Nossas referências externas bloqueiam nosso senso de agradecimento, e nos anestesiam numa rotina de ” correr para fazer, porque preciso ter cada vez mais”… e o pior, nestas condições corremos, corremos, corremos e nos dispersamos cada vez mais.

    A busca da felicidade é olhar para dentro de si, agradecer o “presente”, aquilo que você é, trabalhar naquilo que acredita poder contribuir para que os outros tambem se realizem: chamo isso de grandeza!
    Parabens pelos artigos.
    Até breve.
    MARCO ANTONIO – CUIABÁ – MATO GROSSO
    Residencial Paiaguás

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  2. È Fran, muito bem colocado, se ficar esperando o outros ou coisas quaisquer para te fazer se sentir realizado(a), é fria na certa. Ninguem pode fazer feliz ou satisfazer as necessidade de realização do outro. Nós temos o dever obrigatório de focarmos no que queremos e não jogar com a sorte ou na sorte do acaso.
    Mais uma fez, outro tema podereso e de posição forte na questão de escolhas…”Ou vc. sabe o que quer…ou vai ficar nocaminho querendo saber”
    Sucesso a todos
    LAL

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  3. Boa noite, Fran Christy!

    Obrigado, o texto acima veio no momento exato em minha vida pessoal e profissional, fazendo com que eu reflita e mude o meu pensamento e atitudes sobre a vida.

    Abraço.

    Vicente Soares.

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  4. Fran,

    Uma das maiores fontes de infelicidade é ficar esperando por dias melhores e não fazer nada. Um emprego melhor, um(a) namorado(a) melhor, uma oportunidade melhor. Isso pode nos paralisar e nos deixar na situação de NÃO VIVER A VIDA. Acho melhor vivermos o momento, e se um dia percerbermos que o modelo fracassou, partirmos pra outra empreitada.

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  5. Este fator dispersivo da concentração em qualquer momento da vida, tem impedido pessoas de desenvolverem suas capacidades. Aliado ao perfeccionismo, a pessoa dispersiva não consegue terminar um projeto por considerar que poderia fazer melhor, e na ânisa de que querer fazer melhor, acaba não fazendo nada, o que é pior! A Tilibra tem um texto com dicas que trata do “fazendo acontecer”, e uma das dicas é focar o assunto e trabalhar nele, sem a preocupação de querer ser perfeito.

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  6. ACHO QUE VIVI UM POUCO ISSO EM ALGUMA ÉPOCA DE MINHA VIDA, ÉPOCA EM QUE NÃO HAVIA INTERNET E NEM OPORTUNIDADE PARA SE CONHECER MELHOR. fELICIDADE JÁ ESTÁ NO CAMINHO DE TANTOS JOVENS QUE PODEM FAZER SUAS ESCOLHAS.NÃO SOU MAIS TÃO JOVEM MAS TAMBÉM ESTOU CONSEGUINDO AVALIAR MELHOR..
    ABRAÇO E OBRIGADA PELA OPORTUNIDADE DE CONHECER MAIS ATRAVÉS DE UMA LINGUAGEM TÃO CLARA E TÃO FAMILIAR.
    CECILIA

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  7. Bom dia

    Este artigo foi muito importante para mim, veio na hora certa, em que eu mais estava dispersa nas minhas escolhas, e agora pode abir minha mente e realmente saber o que é mais importante no momento que estou vivendo e realmente saber quais são as minhas prioridades.

    Obrigada

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  8. Sabe porquê eu leio sempre esses artigos? Porque tenho facilidade de esquecer de algumas coisas, mesmo quando essenciais. Tenho tentado levar a vida de uma maneira mais leve, mas quando dou por mim estou novamente presa a rede da rotina, do cotidiano, da esperança que “depois que” eu serei realmente feliz. Depois que eu casar, depois que acabar o semestre (último da faculdade), depois que eu receber a carteirinha para poder atuar, depois que pagar as contas, depois que terminar o financiamento da casa, depois que tiver um carro… e assim por diante. Penso em tantas coisas ao mesmo tempo que acabo ficando dispersa! Mas tenho levado em consideração que a vida precisa ser vivida neste momento e tenho ficado mais com os amigos, escutado mais minha mãe, as vezes tenho até saído antes de terminar a aula. Isso, para o tipo de criação que tive, gera uma certa culpa, mas pensando bem, desde que eu não me torne irresponsável e fora de foco, qual o problema?!
    Obrigada pelas palavras. Abreijos e muita luz.
    Ana

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  9. Muito oportuno, Fran, obrigada.

    Eu tambem “sofro” um bocado de dispersividade e este artigo ajudou-me a re-focar.
    Gosto imenso da maior parte daquilo que escreve. Entra a direito na minha cabeça! 😉
    Um beijinho,
    Isabel

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  10. Olá Fran,

    Seu texto é super assistencial traz oportunidades de reflexões que proporcionam reavaliações e mudanças de postura significativas.
    Parabéns,
    Alcineide

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  11. Olá Crys!
    Manter o foco, é provavelmente a ferramenta Mental na qual devemos desenvolver diariamente. Pois,acaso se não obtermos a decisão, a escolha e a tomada de posição sobre qualquer tema ou fato em nossas vidas, iremos contrair o bichinho da insegurança, da displicencia, da falta de autoestima e principalmente o abandono do nosso ser espiritual, no qual, tem que ser lembrado e ser ativado minuto a minuto. As nossas escolhas nos colocam ao lado do Muro e não em cima dele…Já um lembrete antigo nos vem a mente agora, e passo para que todos se lembrem…” Perguntaram para o Diabo, qual lado que ele quer que escolhemos, e ele responde, nenhum! Mas porque, perguntam os incautos, e a resposta dele é simplesmente porque o MURO é MEU!”. Então pessoas, tomem a decisão sempre, sem importar o lado mas, decidam,escolham bem. Concerteza absoluta, que qualquuer lado, será melhor que ficar em cima dele.
    Grato Crys, por essa materia, me ajudou e muito a me lembrar desses detalhes que passam por nossa mente do esquecimento, para justamente nos deixar em cima de MUROS!!!
    Abs.
    LAL

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    • Prezado Colega,

      Um texto bom, aceitável, deve observar a correção, coesão, coerência e clareza. Não é uma crítica. É uma informação para que você pesquise isso mais a fundo e tire proveito. Da mesma forma que tiramos proveito dos textos da Fran. É que eu também sou professor. Abraço. Joaquim.

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  12. Oi Fran.
    As idéias colocadas no texto convergem para a questão de não buscar felicidade , mas sim a utilidade e a evolução que determinado rumo que tomamos possa nos trazer.
    Confesso que tenho ficado preso ao passado em escolha profissional. Hoje sei que não dá pra viver só com uma única escolha, por mais que essa nos pareça ser a “vocação” inicial. Semelhante a sua amiga de faculdade, com a quantidade imensa de informações que temos acesso hoje em dia, pesquisei várias possibilidades profissionais em substituição a escolha inicial. Só que acabo ficando indeciso sobre qual rumo tomar, e ainda por cima carrego traço de perfeccionismo. Realmente não dá pra saber com certeza qual caminho nos levará ao nosso êxito idealizado, ao que seja aceitável para nós.
    Inclusive, esta linha de raciocínio me influencia até no lado afetivo. Afinal vivemos em meio a bilhões de pessoas. E penso se determinada pessoa é mesmo a melhor para dividir a vida ou se devo procurar mais. Eu sei que poderia conhecer muitas outras mulheres e ainda assim não seria possível conhecer todas.
    Uma colocação que vi no filme Colateral, do Tom Cruise, e tem a ver com escolhas na vida, é que temos que ter um plano B, um plano C …se o principal não der certo, que não devemos parar porque uma escolha não deu certo. Devemos improvisar se necessário e continuarmos em frente buscando o melhor para nós.
    Obrigado pela clareza no texto

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  13. me chamou atenção esse assunto pois estou com 36 anos e me sinto uma pessoa insatisfeita com a vida talvez pq não estou realizada profissionalmente sempre na busca por um trabalho melhor até hoje não consegui tirar férias de tanto q eu pulo de emprego mas lendo me fez refletir o problema esta em mim.

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  14. Já dizia Goethe: “A alegria não está nas coisas: Está em nós.”
    Acredito que se pararmos de buscar a felicidade nas coisas, deixaremos o verbo TER e passaremos a SER, buscando o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Assim, teremos mais discernimento para distinguir os nossos propositos dos caprichos e necessidades que o mundo globalizado acaba criando. Com isso, podemos criar estratégias para atingir nossos objetivos. Acredito que diante de imúmeras possibilidades que se tem, aqueles que desconhecem seus propositos se perdem no meio do caminho, logo, é preciso conhecer a si mesmo para desenvolver suas competências e ainda, saber o que se tem de melhor para contribuir com a sociedade, partindo assim, do pressuposto de que a sociedade, sou eu e você.

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  15. Boa hora ter lido esse texto! Depois de me dispersar, digo que por meses, acordei há pouco tempo e mesmo perante a dor do tempo perdido estou buscando ajuda e foco para a próxima etapa. A esperança com dispersividade é um caos, aconteceu comigo. Recomeçando a nova etapa esse texto veio a engrandecer bastante meu momento,
    Muito obrigada

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  16. entao.. tenho 21 anos e to nessa constante indecisao , mas com esses artigos tem plena conviccao de que vou conseguir alcancar tudo o que quero e aprendendo a separar as prioridades das coisas que nao tenha tanta importancia estarei sem duvidas no caminho certo ! muito obrigada

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  17. Olá Fran Christy,
    A sua colocação é muito feliz, pois quando você diz:”Minha visão sobre esse assunto é de que é preciso parar de querer ser feliz e se preocupar mais em evoluir e contribuir”, você disse tudo.
    Delcir

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  18. Artigo muito importante.. Eu identifiquei muita DISPERSÃO em minha vida, fator que tem me impedido de realizar muitas coisas , eu me considero ¨criativa¨, porém tenho tentado fazer muitas coisas ao mesmo tempo, e tenho tido o minimo de êxito em minhas atividades realizadas.

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  19. Oi, Fran!
    Seu texto e sua visão caíram como luva pra mim. Me considero dispersiva por natureza, quando no colégio, eu estudava para as provas ouvindo música e parando todo tempo para achar outra coisa pra fazer! Ou então, fazia mil tarefas de casa antes da minha mãe chegar, e como começava e não terminava nenhuma a sensação quando ela chegava do trabalho era que nada havia sido feito! Hoje,com 32 anos, pouca coisa mudou, fora o casamento que acho que é a única coisa estável e o trabalho (recorde de 8 anos no mesmo emprego, embora com uma realocação), pra todo o restante – faculdade, cursinhos, tarefas domesticas, decidir cardápios música a ouvir no carro, destino de ferias, etc… – é uma batalha constante, fico em duvida até mesmo depois, volto das ferias sempre frustrada por ter deixado coisas pra trás que poderia ter feito, saio dos restaurantes já pensando em porque não fui neste ou naquele, faço um mês de cada curso da faculdade, até hoje não terminei meu inglês, e por aí vai… Uma loucura! Gravíssimo, né… Mas teu texto m fez tomar alguma atitude e rever alguns conceitos por aqui! Obrigada!
    Ah, estou conhecendo teu blog hoje, e ja virei fã!
    Beijos

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  20. Olá. Adorei esse artigo. Consegui chegar até ele por uma uma pesquisa que fiz no google ‘como se encontrar no meio de um mundo cheio de oportunidades’. Bom eu sempre sofri em ser disperso. Quando era criança eu ficava chamando a atenção da minha mãe, avos e eles nunca me enxergavam da maneira que eu queria. Eu sempre tive a necessidade te ter um diálogo com eles mas nunca tive. Hoje eu me sinto perdido na sociedade, não tenho muitos amigos e os poucos que eu tenho eu fico só querendo chorar (modo de dizer) das coisas que eu sonhava e queria. Sei que estou me transformando num homem solitário e que não seja visto por ninguém, de tanto querer chamar atenção das pessoas e não ser notado, eu não me sinto vivo, não me sinto com vontade de nada, de fazer nada, de criar nada. Me sinto estagnado pela rotina do cotidiano. Sinto falta de ter um objetivo e segui-lo por conta própria e não por satisfazer o outro. As vezes eu satisfaço o outro ao invés de me satisfazer primeiro. Eu sou muito só e não me preocupo com os outros, deve ser por isso que os outros não se preocupam comigo. Isso não é culpa minha, eu fui criado num mundo em que o amor era comprado, e vejo que hoje em dia o meu amor não pode ser de graça. Tenho medo de tudo e de todos e não me vejo amável. Bom gostei muito do seu artigo e eu acabei desabafando aqui. Seu artigo terá muita valia em minha vida. Obrigado.
    João Carlos – Goiânia- Goiás.

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  21. Eu tenho TDAH (Transtorno de Défiti de Atenção e Hiperatividade) e, pra mim,manter o o foco,tem sido meu principal desafio.
    No meu caso perder o foco – é como está num barco,sem leme,num mar revolto – fico sem direção.
    Perco até,o sentido das minhas lutas e objetivos!

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  22. O artigo é bom,porém, muitas vezes não temos escolhas a fazer.
    Ou faça o que tem que ser feito ou …… .
    Como o ditado popular:
    Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
    E agora Fran Christy o que você me diz?

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    • Olá Francisco,

      Você está partindo do pressuposto de que se existe exceção a uma regra, então a regra não vale nada! Exceções, porém, jamais devem constituir desculpas para jogar por terra qualquer ideia, técnica ou estratégia de organização de vida. Às vezes não temos escolha? Sim, claro, essas situações “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” acontecem com todo mundo e a solução é calar a boca (no sentido de parar de reclamar) e fazer o que tem que ser feito na hora. Contudo, essas ocorrêcias são raras, se você parar para pensar. A dispersividade de que falo no artigo está presente nos momentos mais ordinários da vida, em que você tem absoluto controle sobre todas as variáveis.

      Abraços,

      Fran Christy

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    • Também concordo com a autora… Todo princípio de conduta tem sua exceção, mas não é por isso que então você vai jogar tudo no lixo e dizer que aquilo não vale nada. Você parece estar desafiando a autora, como se seu exemplo ilustrasse como o ponto de vista dela está “errado” só porque em determinadas situações não é aplicável… Sinceramente… seu comentário foi patético, sem querer ofender, mas me desculpe, simplesmente faltou lógica em seu raciocínio.

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  23. Fran, o que você escreve não são artigos, nem textos, mas sim uma potente vacina mental contra nossa rotina zumbi onde ficamos presos constantemente.

    Sou seu fã.

    Parabéns e obrigado.
    Ricardo

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