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Você está em: Home / Vida / Saúde Mental / Ansiedade / Medo da rejeição: Cura em um dia! (Parte II)

Medo da rejeição: Cura em um dia! (Parte II)

25 de setembro de 2010 by Harriet Lerner 10 Comentários

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Aqui vão cinco dicas importantes para você superar suas próprias ansiedades

Quando Frank me contou sobre seu medo de rejeição, eu o mandei acumular rejeições em tempo recorde. Por que essa tarefa teve sucesso? Contei a história de Frank na primeira parte desse artigo. Caso não tenha lido ainda, leia a primeira parte e depois volte aqui! Para ler a primeira parte, clique aqui.

Quando o problema de Frank foi reformulando como sendo “falta de experiência com rejeição”, falhar se tornou impossível. Cada rejeição constituía uma etapa de sucesso em sua tarefa, ao passo que cada “sim” (“Sim, eu adoraria tomar café com você”) obstruía seu progresso.

Além disso, só o fato de ele ter que começar a tarefa requeria de Frank uma mulher que ele pudesse chamar pra sair, coisa que ele acreditava não conseguir. Além do mais, sua tarefa era tão exaustiva – ele tinha que ficar parado em determinados lugares e dizer determinadas frases – que ele não tinha “tempo” para ficar ansioso sobre seu approach ou se repreender por dizer algo “não legal”.

Mas mais importante, a tarefa pôs Frank em pleno comando de seu próprio sintoma. Ao invés de ser uma vítima passiva do seu tão temido medo de rejeição, ele se tornou ativo em tentar se fazer rejeitado. E Frank levou minhas diretrizes a sério porque ele acredita e confia no meu julgamento. Apesar de ele estar sozinho lá no pé na escada rolante, ele sabia que no fundo eu estava lá com ele.

Medo de Rejeição

Será que eu daria a mesma diretriz a quaisquer pessoas que querem superar seu medo de rejeição?

Obviamente, não. Mas eu já conhecia bem o Frank das suas seções de terapia. Eu acreditava firmemente que Frank realmente precisava de mais experiência com a rejeição e aquela tentativa de levar a tarefa adiante nos daria – pelo menos – algumas informações úteis. Eu tinha plena confiança de que ele seguiria as diretrizes de modo a não ofender as mulheres de quem ele se aproximava nem ser preso por assédio. Eu confinei em meu julgamento clínico e em minha intuição ao sugerir algo que, para mim, era um tratamento de approach nada ortodoxo.

Apesar de eu não estar sugerindo que você fique plantado ao pé de alguma escada rolante por aí para superar suas próprias ansiedades, a história de Frank pode nos ensinar algumas lições importantes:

– Ações são poderosas. Às vezes, você pode superar um medo rapidamente se estiver disposto a agir. Quando você evita aquilo de que tem medo, suas ansiedades acabam piorando com o tempo.

– Tenha sucesso errando. Se você tem medo de rejeição, pode ser que, na verdade, você precise de mais prática sendo esnobado. Isso não se aplica apenas a tentativas de relacionamentos amorosos, mas também a ligações telefônicas de vendas, tentar ter um artigo publicado ou fazer novos amigos em uma festa.

-Arrisque se sentir ridículo. Muitas pessoas morrem de vergonha só em pensar em parecer bobo e evitam riscos saudáveis para evitar que esse tipo de situação aconteça. Frank aprendeu que se sentir ridículo – várias e várias vezes seguidas – era entediante e desconfortável, mas não a maior ameaça do mundo à sua dignidade, como ele antes pensava.

– Convide o medo para entrar. Quando você sabe que vai receber uma visita, você fica mais preparado para o que quer que possa acontecer. Quase todos os tratamentos e estratégias que ajudam as pessoas a superarem seus medos envolvem convidar o medo para entrar.

– A motivação importa. Se, numa escala de um a dez, sua motivação não está acima de seis ou sete, você tem que se preocupar mais com seu status quo antes de pensar em agir. Na pior das hipóteses, você tem ao menos que pensar muito bem nas conseqüências ruins que não agir pode trazer.

Para a maioria das coisas, mudanças grandes levam tempo e correm à velocidade do degelo glacial. É a direção da mudança e não a velocidade que importa. Mas ei, cura em um dia? Alguns de nós aceitam.

Harriet Lerner

Harriet Lerner é psicóloga clínica, conhecida pelas suas contribuições para a psicanálise e teorias feministas. Harriet é autora de diversos livros na área de psicologia, dentre eles Mudando os Padrões dos Relacionamentos Íntimos, As regras do casamento feliz: Um manual para quem leva a vida a dois, O Jogo da Dissimulação, Mulheres em Terapia e A Ciranda da Intimidade.

www.harrietlerner.com/

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Arquivado em: Ansiedade

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Comentários

  1. Alexandre diz

    2 de fevereiro de 2011 às 12:33

    Parabéns pelo artigo, achei fantástico!!! Para meu trabalho de coaching foi muito valioso, pois tenhos muitos coachees que passam por algo parecido.

    Um grande abraço,
    Obrigado

    Responder
  2. Glória diz

    3 de fevereiro de 2011 às 10:06

    Comentei a Parte I e é por aí: a gente enfrenta e na maioria dos casos, sai vencedor.

    Responder
  3. carlos lette diz

    8 de fevereiro de 2011 às 11:33

    Ola
    Este é um site excelente! Gostei muito e estou recomendando para meus amigos e funcionarios.Livrar-se da ansiedade e ficar de bem com a vida e pessoas é a chave do bem estar.

    Abraços a todos e parabens

    Carlos

    Responder
  4. vilma diz

    8 de fevereiro de 2011 às 22:07

    Adorei!Nao aceito a rejeiçao de jeito nenhum, me vingo sempre de quem me deixou e por isso evito relacionamentos amorosos, por medo d perder e acabar com minha vida castigando quem me rejeitou…

    Responder
  5. dd diz

    31 de maio de 2011 às 03:44

    mas que grande bobagem, serio… isso é papo de quem não sabe o que fazer pra não sentir rejeição,…puta merda.

    Responder
  6. paulo amorim diz

    26 de março de 2012 às 23:43

    muito bom .Parabens.

    Responder
  7. paulo dias diz

    24 de dezembro de 2015 às 11:12

    Nossa, vai me ajudar muito esse conhecimento, essa terapia pode ser muito útil de verdade para a pessoa que quer perder essa ansiedade de aproximação, realmente confrontar o seu medo, não ter medo de olhar na cara dele e chamá-lo para entrar pode ser a melhor opção para se vencer esse medo. Adorei o artigo e vou começar a praticar isso hoje mesmo (Na verdade já estou praticando ao fazer esse comentário, sou tão tímido que me reprimo tanto ao ponto de ter vergonha em fazer um comentário anônimo na net, tenho muita esperança que isso pode me ajudar de verdade).

    Responder
  8. Heleni Batista diz

    29 de janeiro de 2016 às 09:59

    Muitíssimo interessante este artigo que, a despeito de tão simples em sua linguagem e abordagem, foi capaz de me estimular a iniciar um processo para o qual eu nunca havia dedicado tempo e nem atenção.
    Ao contrário, sempre lutei por subestimar esses sentimentos que, de tão irracionais, parecia que se me deixasse parar para pensar nos mesmos, eles me levariam para uma decadência psico emocional.
    Até que cheguei aos 50 anos e percebi que eles ainda permaneciam “lá” incomodando e atrapalhando em muito a minha qualidade de vida.
    Acredito muitíssimo em Deus e sei que nada acontece por acaso.
    Dessa forma, vejo muito nítido uma oportunidade de ao “sentar no divã de Deus”, quando em minhas orações diárias, poderei contar com uma ferramenta adicional, qual seja, os resultados dos meus exercícios diários, os quais pretendo iniciar muito em breve com esta técnica, de forma cautelosa, mas persistente e com fé em Deus e em sua proteção e orientação, já que Ele nunca falha e com Ele não há falhas.
    Obrigada de coração.
    Deus os abençoe.

    Responder
  9. Ntikuma diz

    24 de junho de 2016 às 04:21

    Viva!
    Meu nome é Ntikuma, tenho 23 anos e tenho o maior medo de ser rejeitado pelas mulheres pelas quais realmente me interesso, por isso raramente as abordo, o que no final do dia é um grande constrangimento, pois sozinho no meu quarto escuro fico imaginando “como seria bom” e culpando-me por não ter agido.
    Sem sombra de dúvida que o texto é convicente. Enfrentar os seus maiores medos é a melhor forma de superá-los, ao passo que evitá-los é a pior maneira de institucionalizá-los e perpetuá-los. Como o autor diz, o método que propõe para superar o medo da rejeição é subjectivo, porém acho que é um proposta interessante pois no fundo revela que qualquer mudança que quisermos operar terá de acontecer, em primeiro lugar, a nível do pensamento.
    Por outro lado, quando fala da motivação é mesmo parar dizer que não basta só dizer, é preciso querer mudar e querer é, sem sombra de dúvidas, poder.
    Acho que, apesar das propostas serem muito boas, seria também interessante reflectirmos nas razões que levam uma determinada pessoa a ter medo da rejeição, olhando para o histórico de vida pessoal. Talvez, ao compreender as raízes do problema, será mais fácil propor uma melhor forma de atingir uma solução.
    Mais uma vez, parabéns pelo artigo. Escrever já foi um considerável passo para mim, agora é só tentar implementar o método.

    Responder
  10. Maria diz

    9 de janeiro de 2017 às 13:38

    Ótimo texto. Fui/sou rejeitada pelo pai, hoje tenho 29 anos de idade, me considero uma mulher interessante, porém o medo da rejeição me faz deixar o medo comandar minha vira social. Creio que sei a raiz do problema, a rejeição parental, porém não sei reverter esse quadro.
    Tenho muita vontade ter alguém, constituir família… mas na prática, demonstro o contrário como forma de defesa.
    Espero ter sabedoria suficiente para superar esse trauma.
    Gratidão pelo texto.

    Responder

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