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O que é meu está guardado! Será?

Franciane Ulaf 8 Comentários

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Muitas pessoas se encontram sem saída na vida ou fracassam em seus empreendimentos e em suas tentativas devido ao hábito de supor certas verdades e acreditar nelas, como no famoso caso da perda de peso em que a pessoa acredita firmemente que está fazendo tudo corretamente, mas, ao ver que nada acontece, fica confusa, pois “como é que ela não perdeu peso se fez tudo certo?”.

O problema está justamente em suas suposições do que é esse “tudo certo”. A pessoa pode estar fazendo “tudo errado”, mas, ao acreditar que está fazendo “tudo certo”, ela simplesmente não entende, fica confusa, frustrada e não percebe que o erro está na base de sua ação – na crença que define o que e como se age.

Vivemos em um tipo de “realidade virtual”. Cientes ou não, diariamente experimentamos o mundo de uma forma totalmente particular, não há duas pessoas que experimentem o mundo da mesma forma. Nossas crenças e a forma como analisamos e julgamos nossas experiências determinam as características desse mundinho particular. Essas crenças, formadas pelas informações que coletamos através de nossos sentidos e acrescidas de nossa interpretação pessoal, formam nossa realidade, ou melhor, aquela que acreditamos, certos ou errados, que é a nossa realidade, o nosso mundinho virtual particular.

Não temos como escapar dessas armadilhas. Nossa mente julga tudo com base no que já está lá dentro, é assim que somos, é assim que damos sentido à vida à nossa volta. O que está ao nosso alcance é nossa atenção, nossa acuidade e nosso discernimento para saber quando esse processo de julgamento está ocorrendo para que possamos questioná-lo e alterá-lo oportunamente.

O objetivo deste e dos próximos artigos é torná-lo ciente das armadilhas comuns que levam as pessoas a se entalarem em becos sem saída devido às suas próprias interpretações errôneas de como o mundo e a vida funcionam.

Vamos começar falando sobre a armadilha das crenças populares e daremos prosseguimento nos próximos artigos, abordando as outras armadilhas que envenenam nossa mente e nos impedem de raciocinar com clareza e objetividade, percebendo a realidade como ela é.

A armadilha das crenças populares

As pessoas conscientemente sabem que ditados são apenas ditados, porém, não refletem com lógica em cima deles e acabam inconscientemente aceitando-os como verdades.

O pai de todos os ditados é este: “O que é meu está guardado”.

Humm, e se não estiver?! Essa crença tola faz com que muita gente opte pela passividade ao invés da ação, alimentando uma esperança ilógica de que “um dia”, “alguma coisa” vai acontecer e trazer o que quer que seja que elas queiram.

Em torno de 145 mil pessoas morrem diariamente, aproximadamente 100 pessoas por hora em todo o mundo. Você acha que todas essas pessoas morrem com um final feliz, realizadas? Você acha que “o que era delas estava guardado” e que, antes de elas morrerem, tal objetivo lhes foi “concedido” de alguma forma para que, então, elas pudessem deixar esse mundo tendo vivido uma vida completa? É claro que não! A maioria das pessoas morre infeliz, insatisfeita e sem realizar nem uma parcela ínfima de tudo o que elas desejaram para a própria vida.

Parte da razão para uma vida tão incompleta se deve à passividade a que a maioria das pessoas se submete em nome de uma crença boba de que alguma coisa um dia vai acontecer e, em nome dessa crença, elas simplesmente… esperam. Sim, um dia, uma coisa muito importante vai acontecer e mudará tudo para sempre: ela se chama “morte” e ocorre com todo mundo!

Esperança é um sentimento reservado para aquelas situações em que realmente nada podemos fazer, como a economia mundial, o aquecimento global ou um desastre natural. Em nossa vida pessoal, ter esperança é apenas uma desculpa para a passividade, ou seja, é não fazer nada! É claro que sempre temos certas expectativas com relação ao futuro e às vezes chamamos isso de “esperança”, mas a diferença entre vencedores e perdedores é justamente a predisposição de fazer alguma coisa todos os dias para alcançar essas visões de futuro. Quem vive de esperança geralmente não faz nada para que suas expectativas se tornem realidade, apenas alimenta a vontade de que seus sonhos, um dia, magicamente se tornem realidade.

Franciane Ulaf
Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Reader Interactions

Comentários

  1. simone balbino diz

    5 de junho de 2012 às 14:49

    Muito bom!

    Responder
  2. Marilza diz

    3 de julho de 2012 às 14:17

    Concordo quando vc diz que não devemos ficar parados esperando as coisas acontecerem. Realmente, se quero algo, tenho que ir à luta pra conseguir, e se não conseguir naquele momento, devo estudar outras possibilidades e recomeçar. Mas isso é individualmente.
    Concordo tbm que a esperança é um sentimento reservado para aquelas situações em que REALMENTE não podemos fazer nada, pois muitas das nossas esperanças estão direta ou indiretamente ligadas a outros para serem realizadas.

    Responder
  3. ADEMIR SEMINARI diz

    24 de outubro de 2014 às 16:42

    Boa tarde,
    FOCO e AÇÃO são palavras chaves!

    NOTA: 100 pessoas por minuto; 145.000/24= 6.042; 6042/60= 100

    Gostei.

    Responder
  4. Jeff diz

    31 de outubro de 2014 às 09:17

    Vejam que coincidência: Eu estava preparando (mentalmente diga-se de passagem) uma apresentação para que falava sobre o tema Mentalidade. Onde o teor dessa apresentação aborda com muita semelhança o que esse tema desenvolveu. Parabéns pelo artigo.

    Uma coisa que vejo com bastante nitidez é que embora esteja sendo muito mais difundido agora o conceito da pessoa se auto-guiar para escapar da frustração, procrastinação e autossabotagem, na prática está tendo uma generalização do problema e o que é apontado como solução.

    Como por exemplo, denominar de “zona de conforto” para a situação em que a pessoa não consegue sair da situação em que está. Quem entende a profundidade e a força que uma crença possui, sabe que nem sempre se trata de uma acomodação. Em muitos casos a pessoa está desesperada, profundamente incomodada com a situação, mas simplesmente não consegue dar um passo.

    Embora tomar uma atitude para sair do lugar, seja parte da solução, muitas vezes as pessoas se sabotam por entender que ela não está “numa zona de conforto” e por isso acabam ficando onde estão.

    E ai o que você diz sobre a realidade particular faz muito sentido, que embora essência esteja amarrada a um tronco de semelhança da natureza humana, na prática essa característica específica de perceber as coisas sob uma perspectiva única, torna o ser humano um exemplar exclusivo.

    Seria fascinante se não fosse tão trágico.

    Responder
  5. célia maria penço de carvalho diz

    8 de novembro de 2014 às 15:58

    Concordo plenamente com o texto.Precisamos focar nos nossos objetivos, nada vem sem esforço. A nossa esperança deve estar calcada em fatos concretos de que vc plantou,vc vai colher.O esforço é individual, cada um deve ter um alvo e determinar estratégias para conseguir.O sucesso se atinge quando se tem metas específicas .Como diz o Dr Lair Ribeiro o sucesso não acontece por acaso.Se você mudar o mundo muda com você.William James , grande filósofo disse: “O passarinho não canta porque está feliz, ele está feliz porque canta”O comportamento muda o sentimento,o sentimento muda o pensamento.Obrigada, Célia

    Responder
  6. célia maria penço de carvalho diz

    8 de novembro de 2014 às 16:01

    Escrevi algo mas não apareceu.Sabe-se hoje quese começarmos aagir o sentimento aparece. A amaioria das pessoas diz que só vai fazer algo quando se sentir assim.Comece logo afazer que o sentimento aparece ,as coisa mudam.Ouse fazer e o poder lhe será dado.

    Responder
  7. WOLF BLACK diz

    28 de novembro de 2014 às 18:21

    Boa Noite, o fato é que nem sempre o comportamento muda o sentimento e, sim o contrário. Co-habitar racionalidade e sentimentos é imprescindível, mas o ponto nevrálgico é LUTAR TODOS OS DIAS. Edificar um hábito sobre outro, e talvez tenhamos sucesso. abs

    Responder
  8. Tirone Duarte diz

    24 de outubro de 2015 às 21:58

    Eu acredito nessa crença que “O que é meu está guardado”. Só que eu levanto todos os dias disposto e cheio de atitudes e comportamentos para conquistar isso! Tenho vencido, mas não é fácil. Se ficasse na esperança, sei não…

    Responder

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