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Por que as pessoas não têm sucesso?

15 de novembro de 2011 by John Mackenzie 14 Comentários

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“Mesmo que você diga às pessoas absolutamente tudo o que elas precisam fazer para terem sucesso, 99% delas não farão nada.” – Peter Drucker

 

Podemos separar o público consumidor de auto-ajuda, gente que lê esses artigos, livros, vai em palestras, seminários, etc., em três grupos.

Temos o primeiro grupo daqueles que acham que ainda não tiveram sucesso na vida porque não esbarraram no conhecimento certo. São essas pessoas que afirmam que já leram de tudo, já viram de tudo, e nada funciona para elas. Elas esperam descobrir uma “fórmula mágica”, uma informação secreta, algo que uma vez em sua posse mudará toda a sua vida. Esse tipo de pessoa possui um perfil específico pois essa mesma linha de pensamento se propaga em todas as áreas de sua vida. Essas pessoas tendem a acreditar na alma gêmea, por exemplo. São pessoas que acham que existe uma e só uma pessoa no mundo para elas e que elas não podem “sossegar” ou serem feliz no amor enquanto não encontrarem a tal “alma gêmea”. Essa mentalidade dificulta suas vidas na medida em que reduz as soluções para uma única possibilidade – se essa possiblidade (geralmente fantasiosa ou impossível) ocorrer, elas serão felizes e realizadas, do contrário, elas passarão a vida inteira “esperançosas” de que o destino traga o que elas querem – e digo esperançosas porque fazer alguma coisa de fato elas não fazem, apenas “esperam”. Essas pessoas lêem livros como se estivessem varrendo os olhos pelas palavras rapidamente, ansiosas para encontrar “aquela informação” que elas tanto precisam e que tanto estão procurando. Ao fechar o livro, mais uma frustração, esse livro também não diz qual o “segredo”.

O segundo grupo consiste de pessoas que adquirem conhecimento, mas nunca encontram “tempo” ou “oportunidade” para colocar o que sabem em prática. Essas pessoas geralmente possuem um perfil dispersivo, tendem a fazer inúmeras atividades ao mesmo tempo e a se comprometerem com vários projetos simultâneos de forma que suas vidas são preenchidas com atividades que vão de importantes e urgentes a irrelevantes e inúteis, mas a adrenalina da correria passa uma impressão de “importância pessoal” e essa sensação faz com que a pessoa acredite sinceramente que não tem como se reorganizar para fazer qualquer outra coisa.

O terceiro grupo é o grupo dos “depressivos”. Os depressivos são pessimistas que estudam, lêem, adquirem informações sobre como melhorar, mas não acreditam em si mesmos e deixam com que tudo o que pode vir a ser um obstáculo ocupe todo o espaço em suas vidas de forma que uma desculpa legítima possa ser criada. Esse terceiro grupo argumenta com suas desculpas elaboradas os motivos pelos quais ainda não se deram bem na vida. Tudo tem uma explicação! Nem sempre esse grupo culpa “os outros” ou as circunstâncias, culpando a si mesmos com bastante frequência devido a baixa autoestima. Contudo, culpar a si mesmo não é uma solução ou “melhor alternativa”. A chave que abre as portas da solução passa pela desconexão com qualquer senso de culpa (própria e dos outros).

A maior frustração de autores e palestrantes que trabalham com o público é ver que a grande maioria não progride. Muitos “acham” que progridem pois estão adquirindo conhecimento, mas não há progresso REAL em suas vidas e resultados que obtêm. Às vezes pensando nisso dá vontade de jogar tudo pro alto e parar de ensinar essas coisas! Se as pessoas não estão se beneficiando, 1. O problema deve ser o instrutor ou 2. Essas ideias não funcionam, certo? O primeiro argumento pode ser contra-argumentado só avaliando a quantidade de autores, palestrantes e instrutores nessa área que temos por aí. Se as pessoas estudam com inúmeros instrutores e não obtêm resultados, talvez a possibilidade de que os instrutores não sejam bons não seja correta. A segunda alternativa, contudo, foge à lógica. Essas ideias funcionam pois vemos com nossos próprios olhos. A maioria dos autores e palestrantes nessa área goza de um considerável sucesso em seus negócios pessoais (independente do “negócio da auto-ajuda”, na maioria dos casos) e é fácil analisarmos personalidades e indivíduos de destaque e observarmos que muito do que ensinamos se aplica a seus casos.

Esas conclusões me levaram a observar mais atentamente o público de auto-ajuda e definir suas características com mais exatidão e esses três grupos distintos se destacaram. A frase de Peter Drucker mencionada no início do artigo nos alerta para a realidade: você pode dizer para uma pessoa tudo o que ela precisa para progredir, mas em 99% dos casos, ela não não vai fazer absolutamente nada. O problema não é a falta de informações, tempo, oportunidade ou mesmo a dificuldade em se fazer o que precisa ser feito, o problema é a inércia, a falta de ação.

É primordial para se obter sucesso em qualquer coisa na vida AGIR, simplesmente tomar a iniciativa e fazer o que tem que ser feito pelo tempo necessário até se obter os resultados almejados ou alterar o curso com novas AÇÕES caso o rumo inicial não tenha sido o correto. Tudo o mais se monta em cima da ação. Proatividade? É o caso de se colocar em prática a ação. Disciplina? É o caso da ação contínua, dia após dia. Persistência? É o caso da ação continuada mesmo depois dos obstáculos. Tudo gira em torno da ação. A pessoa que não faz nada então, que desculpa têm? Bom, cada um dos três grupos que eu identifiquei tem seu rol preferido de desculpas para evitar a ação. Uns acham que é o tempo ou as oportunidades, outros acham que a culpa é dos outros ou delas mesmas e só ficam choraminhando e ainda temos aqueles que acham que nada podem fazer porque ainda não descobriram o que “é o certo” para se fazer, ou seja, “qual o caminho certeiro para o sucesso”. Em todos esses grupos podemos encontrar aqueles que gritam com toda a força de seus pulmões, bravos ao ouvirem argumentos como o meu: “mas não é fácil, né!” – Ah sim, o pessoal do “não é fácil”!

Se você é da turma do não é fácil, me responda: que tipo de argumento furado é esse? O que você espera que seja fácil na vida? Se não é fácil você não faz? Mimadinho(a) você, hein? Eu não sei se por ter sido criado numa fazenda onde nada era fácil e ter aprendido desde cedo que tudo na vida é conquistado com muito suor, mas eu fico possesso quando ouço esse pessoal repetindo incansavelmente o mantra do “mas não é fácil”. Não, não é não fácil não! E daí? Vai fazer o quê? Vai desistir da vida como um covarde por que ela não é fácil?

Que tal simplesmente abraçar a dificuldade e animar-se com o desafio? Há um livro para crianças e adolescentes chamado Do Hard Things: A teenage rebelion agains low expectations (Tradução do título aproximada: Faça coisas Difíceis: A rebeldia de um adolescente contra baixas expectativas). Dei o livro para meus 3 filhos entre 11 e 17 anos e desde cedo instigo-os a jamais ter medo de dificuldade e jamais esperar que qualquer coisa seja fácil.

Quando apresentado 2 ou mais caminhos – eu lhes ensino – sempre escolha o mais difícil. Há muito menos competição por lá e os resultados são muito mais gratificantes. O caminho mais fácil estará sempre abarrotado de perdedores tentando correr atrás da mesma cenoura, uns boicotando os esforços dos outros. Quanto mais difícil o caminho, menos competição e menos gente para te puxar o tapete. O sucesso no caminho mais difícil contudo, é sempre o mais recompensador e glorioso. O engraçado é que é só no caminho mais fácil que você vê gente reclamando da dificuldade!

John Mackenzie

John Mackenzie é consultor de empresas.


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Arquivado em: Sucesso Marcados com as tags: Autossabotagem, Depressão, Falhar, Fracasso, medo, medo de errar, Medo de fracassar, Medo do fracasso, medo do sucesso

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Reader Interactions

Comentários

  1. Walter Andrade diz

    17 de novembro de 2011 às 07:54

    Muito bom, todos os que entendem que a vida nao é facil tem sucesso.
    Nos caminhos mais dificeis,o sucesso é sempre mais pleno.
    Parabens.

    Responder
  2. Ricardo diz

    17 de novembro de 2011 às 08:47

    Perfeito! É exatamente isso o que tenho observado nas pessoas na minha experiência de vida. Há os que arrumam desculpas para não avançar e os que “topam qualquer parada” (sem medo da dificuldade). Gostei do conselho aos filhos para não terem medo de nada. Parabéns!

    Responder
  3. Leonardo diz

    17 de novembro de 2011 às 09:51

    Interessante a análise. A parte final me fez lembrar de um poema de Robert Frost, “The Road not Taken”:
    “Two roads diverged in a wood, and I— / I took the one less traveled by, / And that has made all the difference”.
    (Duas estradas separavam-se num bosque e eu / Eu segui pela menos percorrida, / E isso fez toda a diferença).

    Responder
  4. Franklin Martins Neto diz

    17 de novembro de 2011 às 14:52

    A matéria é oportunidade para rever conceitos do processo educacional da nossa sociedade. Ser Pensante aquele que descobre arriscando sua zona de conforto, que age com naturalidade a todos os desafios, aceita o aprendizado como forma de agregar valores.

    O ser humano é resultado da construção diária de desafios sucessivos, mas isto poucos conhecem e não há esta preocupação em ter seres pensantes.

    Deveria ser um processo lento, gradual e estimulante para a inteligencia e proporcionando satisfação para todos os membros desta ou daquele sociedade, evidenciando ou despertando, quais condutas, atitudes, respostas, treinando desde o mais cedo possivel.

    É como os atletas, o exercicio continuo irá garantir o sucesso, a medalha e a consagração, aplicando as rotinas diárias das relações humanas, há de melhorar as atitudes.

    Parabéns por mais esta oportunidade de reflexão do Ser Pensante.

    Responder
    • Maria Cristina diz

      17 de novembro de 2011 às 15:48

      Muito oportuno lembrar dos atletas Franklin! Acho que os atletas ilustram com a maior exatidão o que o autor explica. Imagina uma atleta que só estura a teoria do seu esporte, mas nunca tem “tempo” para treinar ou arruma outras desculpas! Ele será sempre um atleta medíocre. É a ação constante que o torna vencedor.

      Maria Cristina

      Responder
  5. Carina Gomes diz

    17 de novembro de 2011 às 16:35

    Excelente artigo! E acrescento que as pessoas muitas vezes fazem muito drama com o “não é fácil”. Tem coisas que não são difíceis, são apenas uma questão da pessoa fazer, mas ela não faz e isso não tem nada a ver com dificuldade, mas com falta de vontade, displiscência, em linguagem mais popular “vagabundagem” mesmo!

    Responder
    • Rogério diz

      17 de novembro de 2011 às 20:06

      Verdade Carina! Saber o que se tem que fazer e não fazer não é uma questão de dificuldade, é vagabundagem mesmo. Esse povo do “não é fácil” tem mais é que TOMAR VERGONHA NA CARA e começar a colocar a mão na massa.

      Responder
  6. Glória Brito diz

    17 de novembro de 2011 às 19:45

    Adorei o arquivo! Se as pessoas deixassem de reclamar e produzissem mais, até os relacionamentos ficariam melhores, tem pessoas que reclamam até dos que trabalham, por elas não serem tão produtivas, ficam tentando puxar o tapete. Tudo que consegui até aqui, foi com muita luta e muito trabalho, nunca tive medo de desafios, enquanto vejo muitos desistindo sem ao menos tentar.

    Responder
  7. Carlos diz

    17 de novembro de 2011 às 23:38

    Concordo que os palestrantes de motivação devem ficar muito frustrado mesmo. Apesar disso continuam pregando a mesma fórmula do sucesso. Quando eles pegam as estatísticas e percebem que o percentual de sucesso real das suas fórmulas é muito pequena, devem ficar muito frustrados e colocam a culpa nas pessoas que não seguem à risca os que eles falam como verdades absolutas. Aliás é uma atitude muito cômoda mesmo. O fato é que esses senhores e senhoras (a maioria, não todos) trabalham o tempo todo nos galhos sem entender que é na raiz que está a causa de todo problema e é só lá que reside as reais soluões.
    Atenção a essa verdade incômoda:
    Todo RESULTADO vem da AÇÃO.
    Toda AÇÃO se origina de um SENTIMENTO e/ou EMOÇÃO
    Todo SENTIMENTO é resultado de um ou mais PENSAMENTOS. Os únicos fatore desses em que podemos ter controle são apenas dois: Os seus PENSAMENTOS e a direçao de suas AÇÕES. Aí está a raiz de todas as verdades sustentáveis.
    Abraço

    Responder
    • Amanda Brandt diz

      17 de novembro de 2011 às 23:54

      Olá Carlos,

      Concordo que nossos pensamentos é que geram as ações e são a fonte de nossa felicidade ou frustração mas nem sempre o poder de mudar nossos pensamentos está nas mãos dos palestrantes ou mesmo psicólogos, terapeutas, etc.

      Eu já trabalhei na área e compartilho o que o autor coloca sobre a frustração que é sentida, mas ao mesmo tempo não é o fato dos palestrantes estarem escondendo o jogo. Eu mesma já cheguei a dar cursos sobre como alterar sua postura mental e atitude e no final das contas as pessoas que são proativas tem resultados como sempre têm com qualquer curso e todas as outras que ficam esperando descobrir o cálice sagrado não mudam nada.

      Aliás, focar-se na “raiz” dos problemas é algo ainda mais complicado, pois você fala e as pessoas olham para você com cara de nada e ficam perguntando, “mas o que é que eu tenho que fazer então” esperando que o palestrante volte a se concentrar nos “galhos”, pois isso é tudo o que elas entendem (ou estão dispostas a trabalhar).

      A própria Fran Christy desenvolveu o site Vivendo Intensamente justamente para mexer onde dói, que é na postura mental das pessoas e pelos comentários nos artigos dá pra ver que tem muita gente que não entende lhufas do que ela fala!

      Abraços,

      Amanda

      Responder
  8. Juliana diz

    18 de novembro de 2011 às 09:55

    perfeito…incrivel como a forma abordada nos faz repensar nosso atos e principalmente nossas reclamações…quem é que nunca agiu exatamente como no texto acima…sinceramente é a mais pura verdade
    adoreeei

    Responder
  9. zilda diz

    18 de novembro de 2011 às 11:10

    Muito bom mesmo.
    Muito, muito rico, aprendi muito.
    Estou passando por essa experiencia. Escolhi cuidar de minha mãe, portadora de Alzaimer, está sendo um caminho muito difícil mas recompensador e glorioso.

    Responder
  10. José Eugênio Ramos Silva diz

    20 de novembro de 2011 às 17:10

    Excelente artigo. Com a permissão do autor, citando a fonte, vou mencioná-lo em minhas palestras, cursos e treinamentos.
    Apresento minha gratidão e apreço,

    Professor Eugênio

    Responder
  11. GRZ diz

    21 de novembro de 2011 às 09:30

    Adorei seu artigo! muito obrigado pela contribuição.

    Responder

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