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O que é planejamento estratégico pessoal?

23 de outubro de 2013 by Franciane Ulaf Deixe um comentário

Planejamento Estratégico Pessoal
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Planejamento é um termo que assusta! Planejamento estratégico, então, é interpretado como algo difícil, técnico, “coisa de empresa”. Quando falamos em planejamento estratégico pessoal, muita gente torce o nariz acreditando se tratar de algo chato, complicado e desnecessário dentro do contexto da vida individual. Alguns aceitam o planejamento dentro da vida profissional, o planejamento de carreira, mas pouquíssimos compreendem que a programação de metas e atividades é algo simples, aplicável e até mesmo necessário em qualquer área da vida, mesmo as mais pessoais.

O planejamento é apenas uma forma de organizar determinados objetivos e atividades, nada mais. Se você quer escrever um livro, por exemplo, usar técnicas de planejamento pode dinamizar o processo e reduzir o desperdício de tempo e esforços, tornando um processo que, sem organização, levaria 10 anos, em algo que é completado em seis meses.

O planejamento torna o objetivo e o processo mais claros, mais compreensíveis e a partir daí, é possível vislumbrar com mais exatidão o caminho a seguir. Sem planejamento, as ações são aleatórias e dispersas. Com planejamento, elas se tornam focadas e certeiras. É simples assim. É possível aplicar planejamento para praticamente tudo na vida: perda de peso, carreira, independência financeira, desenvolvimento pessoal, saúde, abertura de uma empresa, autoria de um livro, etc. O planejamento visa clarear e registrar o que e como você fará o que precisa ser feito para que você alcance seu objetivo.
Você provavelmente já elaborou muitos planejamentos. Se você já organizou a execução de atividades que você precisaria realizar para chegar a um objetivo qualquer, você já planejou. Fosse uma festa de aniversário, um projeto escolar ou profissional, uma viagem.

O termo ‘estratégico’, contudo, causa ainda mais confusão! A estratégia, entretanto, não é um bicho de sete cabeças e você provavelmente lança mão delas para conseguir o que deseja nas circunstâncias mais variadas na vida. Estratégia é apenas uma forma específica de se chegar a determinado fim. A criança que aprende que fazer birra no supermercado dá certo para que ela consiga com que os pais comprem o que ela quer, já aplica esse conceito sem saber. Você vê então que isso não é nada complicado, não é mesmo? Complicada é apenas a noção que se formou em torno do termo devido a sua pouca utilização no dia-a-dia e a crenças de que isso é algo necessário apenas para empresas. Pessoas não planejam, muito menos estrategicamente.

Planejamento estratégico pessoal é qualquer atividade de planificação dos passos e formas específicas para se atingir uma determinada meta. Um planejamento estratégico pode ser complexo e difícil, mas não precisa ser, principalmente na esfera pessoal.

Por que o planejamento estratégico pessoal é tão importante?

É desnecessário discutir a complexidade da vida moderna. Todos nós sabemos o quanto somos bombardeados por estímulos e oportunidades por todos os lados. Em cima dessa situação externa, ainda temos a nossa própria condição interna de desejar conquistar muitas coisas e termos dificuldades para escolher o que fazer, principalmente o que fazer primeiro, e ainda como fazer o que queremos. O planejamento estratégico é o antídoto natural para dominar essa situação, ele nos obriga a separar o joio do trigo, nos focarmos no que é mais importante e pragmático em nossas vidas, aqui e agora, e nos oferece as ferramentas para que possamos nos organizar para conquistar nossos objetivos sem perder tempo e sem desperdiçar esforços e outros recursos.

Sem planejamento ficamos à mercê dos estímulos e dispersividade da vida moderna e ainda caímos vítima de nossa própria desorganização interna. O que é prioritário fazer nesse exato momento em nossas vidas? Como fazer? Que rumo tomar na vida de uma perspectiva mais ampla? Como tomar decisões mais acertadas? Essas e outras questões são amparadas pelo planejamento.

O planejamento funciona como uma profilaxia contra a desorganização, a inércia, a indecisão e até mesmo sensações internas como ansiedade e inquietação, que podem revelar um senso de falta de propósito e direção na vida. Profilaxia é uma medida de “limpeza preventiva”, ou seja, limpamos nossa vida da possibilidade de nos sentirmos perdidos, de nos dispersarmos em meio a metas e atividades infrutíferas. Com isso, assumimos as rédeas, passando para o posto de liderança, deixando de ser marionetes nos esquemas e interesses alheios.

O termo estratégico somado ao planejamento fornece qualificação à atividade de planificação. O planejamento sem estratégia seria somente uma organização primária e básica para realização de uma determinada meta, sem atenção aos detalhes como abordagem, forma, posicionamento e demais aspectos próprios da estratégia.

A estratégia torna o planejamento mais sofisticado, não necessariamente mais difícil, porém mais complexo. Essa complexidade, contudo, permite com que seja dada a devida atenção a detalhes que fazem toda a diferença tanto no processo quanto no resultado final. Isso pode parecer um tanto complicado, mas quando se trata de sua própria vida e suas metas – que são familiares a você – a estratégia perde muito de sua aura grandiosa, afinal de contas, resumindo, estratégia é apenas uma forma específica de se realizar um planejamento.

Outro ponto importante a ser mencionado é que não é necessário saber o que você quer fazer da vida ou planejar sua vida inteira. Esse mito, por incrível que pareça, é muito comum. Muita gente não planeja nada porque tem dúvidas com relação ao quadro geral da vida ou acreditam que para planejar precisam saber o que desejam fazer para o resto da vida. Qualquer coisa pode ser planejada independente de todas as dúvidas, existenciais ou profissionais, que possamos ter. Se eu não sei o que quero da vida, mas tenho certeza de que quero escrever um livro dentro dos próximos cinco anos, isso é alguma coisa e essa coisa pode ser planejada, independente do grau de indecisão ou falta de sentido que eu sinta com relação ao “resto” da minha vida. É importante abraçar e levar a sério essas pequenas e isoladas oportunidades de planejamento. Por quê? Porque o êxito vivenciado durante o processo e na conquista final da meta fornece a autoconfiança e o senso de que planejar funciona mesmo e abre espaço para que a pessoa planeje cada vez mais, de forma cada vez mais ampla dentro do contexto de sua vida, com isso, assumindo uma postura de líder de si mesma.

Vale abrir um parênteses aqui para o argumento que nasce naturalmente da afirmação que fiz: mas e se o planejamento der errado? Essa postura vem da noção determinista da vida, a ideia de que somos meros marionetes num esquema que não compreendemos e não temos qualquer poder de influência. Esse medo também é resultado da ideia de que se fizermos algo, aquilo obrigatoriamente deve dar certo. Se der errado, o mundo cairá sobre nossas cabeças! É uma noção um tanto boba, mas muita gente deixa de planejar porque tem um medo absurdo do fracasso. Sem cair na autoajuda barata, o fracasso faz parte da vida, principalmente da vida de quem tenta fazer as coisas. Nem tudo dá certo mesmo, às vezes por nossa própria culpa, às vezes por culpa das circunstâncias, às vezes por culpa dos outros, enfim, de quem exatamente é a culpa é o que menos importa, o que importa é o fato de que a vida é incerta e que nem sempre sãs coisas dão certo. Se você não puder viver em paz com essa ideia, você dificilmente conseguirá conquistar qualquer coisa. A garantia de êxito não deveria nunca ser critério de tomada de decisão. Podemos ir a fundo nessa questão, mas isso é assunto para outro artigo. Deixo aqui uma frase para estimular o leitor a pensar sobre o medo do fracasso: às vezes as coisas não dão certo porque algo melhor está por vir!

Para concluir, o planejamento estratégico deve ser visto como uma mera ferramenta, não algo que supostamente controlará sua vida ou irá impor qualquer tipo de exigência contrária à sua vontade. Você faz o que quiser da vida, sempre, inclusive é livre para escolher não fazer nada ou fazer só o que os outros querem que você faça. Ao desmitificar a ideia de planejamento, você perde o receio de usar essa ferramenta e adquire maior poder sobre seu próprio destino, mesmo que às vezes, as coisas nem sempre saiam como você quer!

Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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