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O que é inteligência emocional?

Franciane Ulaf 5 Comentários

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Popularizada nos anos 90 por Daniel Goleman, o tema se tornou coqueluche em palestras organizacionais e em programas de desenvolvimento pessoal. Apontada muitas vezes como o “verdadeiro” segredo do sucesso, a inteligência emocional é a capacidade íntima de lidar pró-ativamente com as próprias emoções e com o próprio universo interior, mantendo assim uma postura assertiva no dia-a-dia, tanto na vida pessoal, quanto profissional.

Muitos dos problemas que as pessoas têm tanto em sua vida pessoal quanto profissional advêm da dificuldade em lidar com aspectos emocionais em resposta aos estímulos que recebem. De frustração à rejeição, é preciso equilíbrio emocional para construir internamente o que se tornará a resposta mais adequada a ser exteriorizada. A pessoa sem inteligência emocional dá respostas erradas a esses estímulos, fica brava, “explode” de raiva, se retrai em timidez ou medo, toma atitudes precipitadas e impulsivas em resposta à sua ansiedade interna, enfim, a pessoa sem inteligência emocional mete os pés pelas mãos pela vida afora, por simples incapacidade de lidar proativamente com as próprias emoções.

Inteligência emocional é a maturidade da capacidade de lidar com nosso universo interior. Mas por que essa característica é tão importante para a excelência pessoal? Excelência, em primeiro lugar, é o contraste absoluto da mediocridade e, sendo assim, exige esforços que a pessoa que se mantém na ordinariedade não está intimamente disposta a fazer. Esses esforços colocam a pessoa no front de batalha, ela fica exposta tanto aos obstáculos quanto a críticas alheias e combates diretos com oponentes – como no caso dos esportes, por exemplo, ou até mesmo no ambiente corporativo.

Para manter um desempenho excelente, a pessoa precisa ser forte o suficiente para não se amedrontar e não se acovardar frente a esse contrafluxo. Essa força vem da estabilidade emocional íntima e da capacidade em lidar com as próprias emoções. A pessoa incapaz de lidar com a raiva, por exemplo, mete os pés pelas mãos e acaba cometendo erros irreversíveis que podem minar as chances de concretização de suas metas. Da mesma forma, a pessoa que não consegue lidar com a ansiedade, acaba sendo impulsiva e precipitada, também cometendo erros que podem vir a ser irreversíveis.

Muitos erros cometidos também por falta de inteligência emocional dizem respeito às interrelações. A pessoa sem inteligência emocional acaba estragando relacionamentos chave em sua vida e perdendo oportunidades que seriam importantes para a concretização de seus objetivos.

Não confunda inteligência emocional com extroversão

Nem sempre pessoas extrovertidas tem alto nível de inteligência emocional, na maioria das vezes, a realidade é justamente o contrário. Pessoas extrovertidas apenas lidam com os estímulos sociais de forma diferente das tímidas e, em muitos casos, apenas aprenderam a jogar os joguinhos sociais ou a atrair atenção para si mesmas. Isso não é inteligência emocional e muitas pessoas extrovertidas apresentam, na verdade, baixo nível de inteligência emocional. Pessoas que necessitam da atenção alheia “desesperadamente” ou que usam seu comportamento extrovertido para manipular e dominar os outros não possuem alto nível de inteligência emocional. Esse comportamento denota, na realidade, uma dificuldade muito grande de lidar com as próprias emoções, o que é evidenciado muitas vezes no desenvolvimento de distúrbio bipolar, que é mais frequente em pessoas extrovertidas, enquanto a depressão é mais frequente em pessoas tímidas.

Isso não quer dizer, porém, que pessoas tímidas tenham maior inteligência emocional, pois não é o caso! É importante compreender que o contrário de extroversão não é timidez, mas sim introversão. A timidez sim representa um baixo nível de inteligência emocional já que a pessoa tem dificuldade de lidar com emoções, processar as respostas mais adequadas e exteriorizá-las da melhor forma possível.

Pessoas introvertidas, no entanto, não são necessariamente tímidas, mas também não são extrovertidas. Introvertidos que possuem inteligência emocional são pessoas que geralmente são mais quietas, resguardadas e não apreciam estar em evidência ou chamar a atenção, mas quando precisam conseguem ser assertivas, persuasivas e se comunicam bem. O tímido tem problemas justamente aí, ele não consegue exteriorizar suas emoções e respostas da forma mais assertiva possível. Isso é um problema, contudo, que também pode atingir pessoas extrovertidas com baixo nível de inteligência emocional. Nesse caso, as manifestações podem ser o exato oposto do tímido, mas com os mesmos resultados, ou seja, o extrovertido pode exagerar na dose em suas respostas aos estímulos, seja com agressividade, petulância, arrogância ou insensibilidade.

Franciane Ulaf
Franciane Ulaf

Franciane Ulaf é administradora e psicóloga, especializada em psicologia evolutiva. Atualmente, Franciane é mestranda em psicologia na Universidade de Harvard. Sua linha de estudos investiga as raízes evolutivas da natureza humana. Franciane escreve sobre comportamento humano, produtividade, psicologia, biologia e evolução.


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Comentários

  1. Eliane diz

    13 de dezembro de 2011 às 21:49

    Então o segredo é ser introvertido? Já que o introvertido é mais cauteloso…E com isso consegue pensar mais antes de uma atitude?

    Responder
  2. Mauricio Silva diz

    6 de março de 2012 às 17:27

    Me amarrei nesses artigos e notei que junto com os textos de Augusto Cury eles formam, pelo menos prá mim uma bíblia da qualidade de vida!

    Responder
  3. Roberto Marchesoni diz

    16 de abril de 2012 às 17:25

    O que é inteligência emocional?

    Inteligência emocional é para mim não usar o julgamento como ferramenta.
    Sempre que julgamos estamos buscando no consciente ou no inconsciente as respostas.
    Ai vem a dualidade do mundo que vivemos.
    Devemos sempre lidar com a sabedoria divina e não com a razão, a razão de cada um é diferente.
    Como diz o provérbio: O que é ,e pronto.

    Responder
    • Elaine diz

      23 de junho de 2012 às 14:26

      Olá Roberto,

      Não acho que esse seja o caso… É ingênuo pensar que podemos viver sem passar julgamento. Uma coisa é ter preconceitos, outra é julgar as coisas, passando-as por nossos filtros mentais e isso todo mundo faz, quem diz que não faz é hipócrita além de não saber nada sobre neurociência. E isso não tem nada a ver com inteligência emocional!

      Você ainda insere “sabedoria divina” no contexto, o que é uma opinião pessoal sua somente, não um fato.

      Seu comentário na verdade não faz muito sentido… é uma repetição sem nexo de coisas que você leu e ouviu. Me desculpe se fui dura, mas aprender a pensar e raciocinar é bem útil para saber como expressar sua opinião com clareza!

      Elaine

      Responder
  4. Isabela Cenachi Pesce diz

    14 de julho de 2016 às 15:57

    Uma parte importante do ser humano é o processo de elaboração mental da imaginação para as interpretações e percepções da realidade, distinta das fantasias durante a vivência do dia a dia e que resultam nas emoções. E é exatamente no processo de separação das emoções que acontecem os reflexos na carreira!Uma parte importante do ser humano é o processo de elaboração mental da imaginação para as interpretações e percepções da realidade, distinta das fantasias durante a vivência do dia a dia e que resultam nas emoções. E é exatamente no processo de separação das emoções que acontecem os reflexos na carreira!

    Responder

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