Uma das situações mais comuns que observo tanto quando atuava em psicologia clínica quanto agora como consultor (coach) é o clássico caso da pessoa que diz que não pode tomar certas decisões na vida porque alguma outra pessoa não permite.
Não é o caso de uma hora para outra, simplesmente mudar de atitude e dizer à outra pessoa que ela não mais tem o controle. Isto não acontece! A pessoa controlada simplesmente não muda assim, de uma hora para outra e a controladora não permite que sua marionete fuja assim de seu controle, tão facilmente.
Este tipo de situação é construída e alimentada ao longo de anos e anos em que o dominado dá ao dominador o poder de controlar sua vida. Em alguns casos, as rédeas estão apertadas tão fortemente que são necessários anos de terapia para colocar o indivíduo numa posição proativa com relação à própria vida.
Agora, eu devo dizer que o dominado não é uma vítima, apesar de ele acreditar firmemente que é! Este traço aliás é um dos motivos pela qual ele não consegue livrar-se da tirania do dominador.
No começo de uma relação, seja de pais e filhos, irmãos, casais, profissionais, etc, todos estão em igualdade. Pessoas com traços dominantes, no entanto, vão aos poucos tentando dominar as demais e ao encontrarem passividade em certos indivíduos, eles impõe seu poder. Esta dinâmica de relacionamento remonta nossos instintos mais básicos e primitivos – cães agem da mesma forma!
Ao sentir-se vitimizado, o dominado mantem sua passividade esperando que alguém “o salve” de seu tirano. O primeiro passo para sair de uma condição como esta no entanto, é reconhecer que o poder ao outro foi dado por você mesmo e só você pode retirá-lo.
Muitas vezes é necessário afastar-se da pessoa dominadora para que a auto-estima seja construída e o poder pessoal seja conquistado. Quando isto não é possível, é necessário trabalhar arduamente no fortalecimento da identidade pessoal e do amor próprio para que a autoconfiança desenvolvida lentamente comece a anular o efeito do controle alheio.

William Johnson, Ph.D foi psicólogo e consultor, especializado em autoestima e superação de dificuldades pessoais como ansiedade e insegurança. William tinha mestrado e doutorado em psicologia pela Universidade da Carolina do Norte (Chapel Hill). O Dr. Johnson morreu de câncer em 2017.
Tais palavras são essenciais para a evolução do meu auto conhecimento.
Parabéns!!!
Era bem isso que eu estava precisando ouvir hoje. É por aí que muitos projetos não vão a frente, e o dominador não pode sequer tocar no assunto, pois seria culpar o outro pelo seu fracasso. Acontece!
Muitas vezes esse controle é exercido com base nas “OBRIGAÇÕES”?, que assumimos com ela e da qual julga-se dependente.
Como livrar-se disso?
São preciosas as Palavras do Dr. William Johnson, e também esclarecedoras para que possamos ativar nossa auto-estima, e acreditarmos que somos capazes de fazer, de realizar e que não precisamos ficar preso,vitimizado, e dominado por coisa alguma.
A questão é Tomar uma Decisão, e não ficar na indecisão.
Acredito que as pessoas de hoje, (por não serem Treinados, como os povos antigos, os quais assumiam sua Condição de Guerreiros Valentes, através de treinamentos físicos e mentais que lhes eram passados, formando assim um Carater Determinante de Vencedor) – Tornam-se presas faceis das situações, das pessoas,das lutas e das intemperies da vida, devido a falta deste Conhecimento.
parabens pela materia. pois
era desse tipo de assunto que eu estava a precisar.
O poder de tomar decisoes é adquirido no dia a dia em situações normais. Quando a pessoa começa a decidir pequenas coisas (e perceber que é capaz), estará se estruturando emocionalmente para tomar grandes decisoes (e se responsabilizar por elas)
isso veio a calhar com tudo que estou vivendo,nosso crescimento as vezes aborrecem pessoas quer nos podar, quandomostramos que somos capazes de crescer.
Acabei de ler exatamente o
que estava precisando.Foi ótimo, pois deu para acordar.
Vivimuitos anos da minha vida assim…..mas tive coragem de me libertar…..
Muito obrigado!!!
Gostei muito do artigo, e aguardo outros.
Gostaria de entender como se da este processo…é falta de auto-estima, falta de confiança ou um distúrbio psicológico?
É meu problema com minha mãe. Sinto que minha vida seria muito melhor se ela morasse em uma casa dela. Meu problema vem do fato de ser filha única e não saber como fazer ela entender que minha vida é problema e responsabilidade minha.
NA VERDADE TEMOS MEDOS DE MUDAR, E MUITAS VEZES PRECISAMOS DE UM CONSELHO OU MESMO DE AJUDA PROFISSIONAL.
POR MUITO ANOS FUI DOMINADA POR TODOS, QUANDO RESOLVI MUDAR, AS PESSOAS ME ACHARAM MALCRIADAS E ATÉ HOJE NÃO SE CONFORMAM COM A MINHA LIBERTAÇÃO.TOMEI REDIA DE MINHA VIDA.
Parabéns Dr.William Jhonson!! seus artigos tem feito diferença em minha vida.Continuarei lendo outros que me enviar.
EU acredito que o dominado, muitas das vezes tem a co-dependencia do seu dominador, e alimenta este poder, fazendo-o seu dependente….manipulacao pura
???? hoje me sinto “SUFOCADA” pelos meus pais e por minha filha (única).sei que todos eles são adulto mas sempre vivi à sombra deles e simplesmente não sei como sair desse mal-estar em que me encontro. nada me motiva e minha força de vontade já não existe.preciso urgentemente de ‘dicas’ de como melhorar ?????