Como realmente viver a vida a cada momento?

Franciane Ulaf

Viver a vida

Uma das pedras fundamentais na construção de uma vida Carpe Diem é o controle da atenção. Vejo, porém, que muita gente não compreende de fato o que é “viver o momento”. Esse termo, em nossa sociedade, adquiriu uma conotação relacionada à diversão, emoção, a “curtir a vida”. Viver o momento, no entanto, é muito mais do que viver momentos de alegria e diversão, é “estar presente” de corpo e alma em TODOS os momentos da vida, não só aqueles de que gostamos e curtimos.

A maioria das pessoas literalmente deixa a vida passar por elas. Prova disso é o comum comentário: “Nossa, como o tempo passou e eu nem vi…”. Essa postura denota falta de atenção crítica. Atenção não é uma ferramenta mental necessária apenas para atividades difíceis, atenção é o que garante que a vida não passará por nós despercebida!

O que acontece que deixamos o tempo passar dessa forma, só para nos surpreendermos depois com nossas exclamações de como o tempo passa rápido?

A mente da maioria das pessoas é baseada nos princípios de busca de prazer e repúdio da dor. O que isso significa? Isso significa que todo o momento que não é extremamente prazeroso é evitado mesmo que apenas mentalmente. Por exemplo: você está no trabalho fazendo uma atividade repetitiva e chata, o que representa “dor” para o seu cérebro. Não dor real, mas desconforto, chateação. O que sua mente faz, então? Foge buscando prazer ou algum tipo de compensação pelo desconforto que está sendo vivenciado. Daí ocorrem os devaneios, as fantasias, as conversas mentais intermináveis, tudo para evitar vivenciar o momento.

Esse processo de fuga mental se torna um hábito tão ferrenho que mesmo quando você deseja se concentrar realmente, sua mente luta contra seu esforço, pois está acostumada a receber prazer quando a atividade em si não o oferece. Desse mecanismo nasce a dificuldade de se concentrar mesmo quando você quer e se esforça.

E quando os devaneios não são prazerosos, mas envolvem culpa, raiva ou medo?

Na maioria dos casos, é o cérebro tentando encontrar uma saída para voltar à situação de prazer quando uma ameaça se faz presente. Medo, por exemplo, é o repúdio máximo da dor, seja física ou emocional. Você tem medo, pois, por antecipação, não deseja experimentar a dor que imagina ter que enfrentar SE algo ocorrer no futuro. O cérebro, então, se engaja em ruminar possibilidades, cenários e alternativas para o caso de o evento temido ocorrer realmente.

Raiva é um mecanismo de proteção do ego que está ligado ao distúrbio de uma condição de prazer. Raiva geralmente é sentida quando algo que você não gosta ou não aprova ocorre. Boa parte das situações em que essa emoção é desencadeada envolve conflitos de interesse e o interesse das pessoas está ligado àquilo que proporciona maior prazer – seja conforto, tranqüilidade, vantagens, etc.

Culpa é um mecanismo de autopunição em que você se obriga a experimentar dor mental (ou mesmo física) por ter feito algo que acredita que não deveria.

Em todos os casos, sua vida é controlada pelo ego, que busca prazer constante e evita a dor a todo custo ou a usa para se autopunir quando a realidade não condiz com seus valores e crenças.

Viver a vida de acordo com a filosofia Carpe Diem de uma forma pura seria praticamente impossível para a maioria de nós, pois significaria controle absoluto do ego e de sua tendência a buscar prazer a todo custo.

Em primeiro lugar, significaria abdicar da vontade e do impulso de ser feliz, pois esse é o aspecto mais egoísta da condição humana – a felicidade é a crença de que é possível não mais vivenciar dor e ter prazer o tempo todo, o que é, se você pensar bem, uma idéia tola, imatura e até mesmo ridícula! Só nesse aspecto, a maioria das pessoas já “reprovaria” no teste da vida Carpe Diem, a começar pela própria sociedade que acredita que a busca da felicidade seja o objetivo da própria vida.

Num segundo momento, teríamos que lidar com a nossa tendência de escapar mentalmente de todas as situações que não nos são agradáveis e estar dispostos a viver de fato a vida de corpo e alma, mesmo nas situações difíceis, dolorosas e desconfortáveis. Novamente aqui, boa parte das pessoas simplesmente não está disposta a enfrentar os desconfortos da vida quando é tão fácil simplesmente se desengajar mentalmente e ficar pensando em outras coisas sempre que a vida não lhes agradar.

Crianças pequenas, geralmente até os sete ou oito anos, não “sofrem” desse problema com o tempo. Lembro de acreditar, quando era pequena, que minhas férias de final de ano pareciam intermináveis. Ao crescer um pouco, me recordo da sensação de confusão quando a sensação mudou para “mas as férias já acabaram?!”. Crianças pequenas vivem cada momento de corpo e alma, os momentos bons, os ruins e os chatos. Depois vamos aprendendo que é fácil escapar dos “ruins” e dos “chatos” pensando em qualquer outra coisa, ao invés de estar totalmente engajados na situação. Crescemos refinando o truque mental até nos darmos conta de que perdemos boa parte da vida ao não prestarmos atenção nela.

Se você quer mesmo viver Carpe Diem, comece por mudar sua postura mental – deixe de tentar ser feliz, deixe de procurar prazer físico e mental e procure viver a vida como ela é, mesmo quando ela for chata, desinteressante e desconfortável.

Aprenda como encontrar sua missão / propósito de vida – Viva com sentido!

Leia o livro: Um Sentido Para a Vida de Fran Christy

Compartilhe!
Cadastre-se gratuitamente no Guia da Vida e tenha acesso a nosso melhor material sobre desenvolvimento pessoal, produtividade, saúde mental e motivação:


31 comentários em “Como realmente viver a vida a cada momento?”

  1. Prezada Fran,

    Seu artigo aponta para a direção do estudo que estou realizando de dois livros: EU SOU A PORTA, de Osho e O PODER DO AGORA, de Eckhart Tolle.

    O primeiro é uma abordagem do zen budismo. E o segundo é uma maravilhosa expressão da sabedoria universal. Uma produção eclética que contempla diferentes citações religiosas, onde a religiosidade transcende e inaugura novas fronteiras.

    Bem, compartilho integralmente com a idéia de que a vida é vivenciada apenas em cada instante, em cada pedaço do existir. Esta simples verdade e sua experienciação transforma a vida, pois ela se transforma numa abudante manifestação de essências e a alma se revela infinitamente fluídica.

    Está claro que necessitamos empreender grande esforço, pois estamos a milênios escravizados pela mente, maravilhosa criação que suplantou o Ser e assumiu magnitude da vida humana. Deixou de longe seu papel de instrumento de gerenciamento a serviço do Ser (O Eu Verdadeiro) e passou para o papel de instrumento de controle, de forma dissimulada mas extremamente eficiente. A mente, através da manifestação do Ego, assumiu uma falsa identidade, fazendo-nos crer que somos todas as emoções (como você também descreveu), que somos todos os pensamentos e que somos os projetos para o futuro.

    Na verdade, essas estratégias criadas pela mente para nos retirar do momento presente, do Agora, extraindo nossas sensibilidades e intuições que nos credenciam para a transformação de nossos seres.

    Assim, é necessário transcender o Ego, estar presente no momento que ocorrem os pensamentos, pois desta forma, como tenho experimentado, interrompemos o fluxo dos pensamentos que nos mantém aprisionados e passamos a desfrutar do estar pleno, da serenidade, da paz celestial que ecoa em nossa interioridade.

    Adorei seu artigo, não apenas pela coincidência temática que ora me dedico a esclarecer e a aprofundar, mas pela qualidade e pertinência de suas considerações, pois se harmonizam com conhecimentos ancestrais de elevada grandeza.

    Que o Infinito continue a te inspirar para a continuidade de reflexões que contribuam para a transcendência dos limites egóicos que nos limitam em nossas jornadas.

    Namastê.

    Responder
  2. Peço permissão para dizer o que aprendi.Você diz:
    “sua vida é controlada pelo ego” que tal controlarmos o ego , assim talves não precisaríamos fugir.E uma maneira de controlarmos seria usar a imaginação, diblarmos o ego. A imaginação seria deixar ela solta, tipo o que lhe dá prazer, assim faríamos com que o ego pare.Assim estaríamos treinando para viver o aqui e agora.
    O que acha?

    Responder
  3. Estou vivendo um momento assim, lidando com doença na família, falta de dinheiro (desempregada), lutando para organizar as idéias e passar a ter uma vida produtiva mais a mente teima em dar-me desculpas.

    Gostei muito do artigo pois levou-me a refletir sobre o momento em que estou vivendo.

    Abraço, Ludecy

    Responder
  4. FRan,

    Bom dia!

    Gostei muito do seu texto. Penso ser importante chamar a atenção a respeito dos tantos equívocos nos quais temos construído a nossa forma de funcionar nesse mundo. Quanto eu leio experiências de transcendência, encontro que a felicidade, essa força intensa e espontânea, origina-se do sentimento de conexão com o Universo, com a vida com a natureza, com todos os seres. Ao que parece ser algo individual, traz uma nuance de coletivo e resulta em um grande processo de transformação de consciência. É a consciência da ligação com as forças de bondade e de amor que nos leva à transformar. Nisso eu acredito, com muita força. Se o Todo está em todas as partes, como posso estar feliz apenas na riqueza, no conforto e no prazer individual? Podemos olhar a humanidade de uma forma diferente do que a sociedade contemporânea nos convida. Podemos abrir mão dessa conexão com o novo “deus” dessa sociedade capitalisma e consumista, denominado de mercado. Podemos ter atitudes de qualificação com as pessoas em situações desfavorecidas. Podemos encontrar o que dá sentido e significado à vida. Isso, com certeza, requer um nível mais profundo de reflexão.

    Um bejo para você.

    Responder
  5. Olá Fran bom dia

    Gostei muito deste artigo porque tenho sentido isto no meu trabalho, esta preguiça mental que nos faz procurar alguma outra coisa para fazer. Tenho lido muito sobre a melhor maneira de viver intensamente cada momento e artigos como este tem um efeito positivo na nossa vida.
    Abraço, Flavio

    Responder
  6. … carpe diem chegou no meu entardecer, apontado-me as oportunidades que terei até o ocaso, propagando ao meu redor tudo o que de bom adquirido …

    Responder
  7. Estou passando momentos de frustação no trabalho e me identifiquei bem quando no texto é citado a fuga dos maus momentos. Existe dentro da literatura a fug da realidade o que vem de encontro com essa fuga mental que aplicamos dia a dia.
    Seria mto bom se tívessemos essa disciplina de vier cada momento com o discernimento necessário.

    Responder
  8. Prezada Fran,
    É realmente uma grande batalha a se vencer. As pessoas encontram uma enorme quantidades de opções para curtir a vida adoidadamente. Quando dão conta de sí, o tempo já foi embora e, em muitos casos já ficou tarde demais. Lembro de uma frase de uma musica interpretada num dos antigos festivais da canção que diz o seguinte: “O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguem”
    Seu texto nos chama à reflexão.
    Espero que seja bem aproveitado por todos.
    São temas que estudamos no http://www.ramacharaca.com.br
    Tenha um dia feliz!!!

    Responder
  9. Fran, que coincidêcia!

    Nessa última quinta feira entrei numa acalorada discussão com meus melhores amigos numa mesa de bar sobre essa coisa de querer ser feliz.

    Uma coisa que percebo muito claramente é que as pessoas não pensam, não refletem no assnto, elas simplesmente dizem da boca pra fora que “só querem ser feliz”, é como se fosse uma “mania” da nossa sociedade, por falta de outra expressão.

    Alguns de meus amigos concordaram comigo e concluímos nessa noite que a busca da felicidade é na verdade algo bem egoísta, daí a coincidência com o que você falou…

    As pessoas brigam entre si, umas com as outras defendendo seus interesses pessoais, achando que se “ganharem a briga” serão felizes. Tudo nesse mundo gera em torno de conflito de interesses, pois as pessoas associam aquilo que desejam com felicidade, mas no final das contas estão sempre procurando, pois nunca a encontram, estão sempre brigando uns com os outros “por seus direitos” achando que a felicidade está logo na próxima curva e é claro que ela não está…

    Enquanto isso o mundo sofre… enquanto as pessoas estão concentradas em procurar a felicidade, em satisfazer seus desejos pessoais e egoístas, a natureza está se esvaindo, pessoas que precisam realmente de ajuda não a estão obtendo, coisas mesquinhas e danosas para o resto estão sendo feitas em nome da felicidade de alguns poucos.

    Amei esse artigo! Parabéns!

    Responder
  10. Prezada Fran,
    Eu concordo que é como você explica, sua percepção da existência humana é muito profunda, mas o desafio começa quando procuroou TENTO viver “carpe diem”.

    Responder
  11. Presada Fran,
    Eu escrevo sobre estes assuntos, embora o seu esteja muito bem elaborado, bem mais profundo. Gostei muito!
    Estou escrevendo um livro que fala exatamente sobre estas formas de vida.
    A sua colaboração é muito grande, embora ainda existe resistência sobre a forma de viver uma vida assim.
    Abraços.

    Responder
  12. ÒTIMO ARTIGO!!!!!ESCLARECEDOR.
    GOSTARIA QUE FALASSE MAIS SOBRE O CONTROLE DA ATENÇÃO. ACHO QUE PARA CONTROLARMOS A MENTE E VIVERMOS UM DIA DE CADA VEZ É PRECISO SE AUTOCONHECER. E COMO NOS AUTOCONHECEMOS?????????
    OBRIGADA, FRAN!!!!!!!!!UM ABRAÇO CARINHOSO!!!!!!

    Responder
  13. Prezada amiga Fran,

    Seu trabalho é maravilhoso, adquiri e li o livro atenciosamente… E já estou “colhendo o dia”. Veio completar uma etapa dos meus estudos sobre o assunto.

    Vale a pena fazer um cruzamento de idéias com:

    Eckhart Tolle – O pode do agora e a Nova Consciência;

    O ensinamentos dos Abraham-Hicks;

    Waldo Vieira – Conscienciologia;

    Hermes Trimegisto – Os 7 Princípios Herméticos;

    Estou aguardando o Volume 2

    Forte Abraço e Sucesso.

    Grato.

    Emerson.

    Responder
  14. Realmente Fran, para ser feliz basta deixar-se viver; às vezes achamos que queremos demais e deixamos de curtir cada momento conquistado, que tem um valor único e absoluto. Quero aproveitar e te agradecer a oportunidade que vc nos oferece em compartilhar estes textos que nos fazem abrir os olhos e realmente enxergarmos a nós mesmos. Abraços

    Responder
  15. Bom dia,

    Muito esclarecedor, seu texto.

    Meu grande desafio tem sido conseguir viver desta maneira, as vezes me pego prestando atenção e voluntariamente vivendo cada instante, mas depois “automaticamente” percebo que já faz uns dois dias ou mais que não faço as coisas consciente.Não é maluco isso? Você tem alguma dica de como conseguir aumentar o tempo de “consciência” presente?

    Um Abraço

    Responder
  16. olá,Fran !

    Adorei seu artigo,mas também assim como muitos me identifico com ele,precisamos definir o que é essencialmente,importante e acidental em nossa vida e dai organizarmos o tempo que cada um desses atos requer, administrar com coerência e amor a vida é uma virtude que devemos levar em consideração.
    até mais um abraço e parabéns.
    bjs!

    Responder
  17. Realmente é o que acontece com nossas vidas. Buscamos incessantemente a felicidade e esquecemos de viver e sentir o que passa ao nosso redor. Por mais simples que seja. Deixamos que a rotina tome conta e quando percebemos a vida passou num “piscar de olhos” e nem a aproveitamos.

    Até mais.

    Responder
  18. Essa leitura me fez repensar em todos momento em que tenho vivido e me deu uma novas eperança. Acredito sim que preciso aproveitar cada e todos os momentos sem ter que apenas recordar do que não fiz ontem no meu amanhã.

    Responder
  19. Olá, Fran
    seu artigo condiz com a realidade de muitos que abarrotados de coisas para fazer não percebe o tempo passar. É um alerta para a má qualidade de vida que temos e um momento de reflexão para melhorarmos. um abraço Fátima

    Responder
  20. Olá Fran, boa noite!
    Adorei seu artigo. Acho que vivenciar os momentos difíceis que a vida nos coloca, é uma forma necessária para nosso crescimento. Como avaliar o sabor do doce, se não conhecermos o amargo?
    Um grande beijo,
    Maria Alice

    Responder
  21. Olá Fran,
    Adorei o seu artigo, também à semelhança de outras pessoas, estou tentando fugir da minha mente, mas é tão difícil, ela tem séculos de experiência, sinto que preciso mais sabedoria, para chegar ao ponto de viver tudo com a mesma intensidade e profundidade. Obrigada por ajudar a ter essa consciência e assim chegar mais próximo dessa realidade.
    Um grande, grande bem haja

    Responder
  22. OLA PESSOAL
    Nessa vida materialista que vivemos…necessitamos sempre de uma palavra de conforto..afinal temos um lado carente de ser…um lado carente de sabedoria..de afeto…é precisa ser alimentado para que não olharmos para a vida e não ver sentido….é como uma plantinha que devemos regar e sempre olhar com finalidade de um ciclo vital e não estatica…para enchergarmos a realidade e enfrenta-la da forma como ela nos aparece e merecemos….
    Xero cearense.
    Almira Venancio

    Responder
  23. Tenho 27 anos e sou portador de TDAH ou DDA e sempre fui de não procurar pescar, mas achar o peixe pronto com sites que vão direto ao assunto… Sendo que por acaso encontrei esse site que trata de parar de alisar a cabeça… Algo que via muito em temas que falam sobre esse tipo de transtorno.

    Portanto acho que a melhor opção para quem é portador de TDAH (ou DDA) é a impactoterapia de Dra. Fran.

    Você é um espetáculo, e seu trabalho ajuda e muito minha vida, já que fui uma criança muito mimada.

    Muito bom mesmo!!!

    Responder
  24. Ah, se pudesse te tava um abraço bem dado por ter escrito esse texto! Muito boas as análises que tem nele, muito bom pra refletir e cair na real.

    Mais uma vez, obrigado.

    Responder
    • Viver o presente é realmente algo muito produtivo. Por isso minhas memórias do tempo de infância são tão boas, apesar de ter passado por dificuldades. Lembro que era muito feliz na infância, e quanto mais fui crescendo e envelhecendo menos feliz fui me sentindo. Hoje busco uma maneira de voltar ao estado de espírito que eu tinha no começo, o que é muito desafiador.

      Responder
  25. Sempre o ego, esse grande vilão!
    Mas pensando um pouco, os momentos desagradaveis so existem porque criamos os agradaveis. Por isso, é normal no ser humano – acostumado a receber recompensa e castigo- que procure uma fuga pra aliviar seus problemas. Uns optam pela fuga mental, outros pelo vício. Todos sabemos o qto é dificil lutar contra os pensamentos sombrios e sensação de fraqueza que nos assola nesses momentos complicados, onde enxergar a luz no fim do tunel fica tão dificil. Acredito que se pensarmos que nada nos é dado sem que possamos ter a força necessaria pra suportar, ganhamos mais confiança e fé em nos mesmos.Se servir como dica, nesses momentos, uso para mim a frase: Na vida não existem problemas. Apenas desafios!

    Responder

Deixe um comentário ou pergunta